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Por:   •  26/3/2015  •  2.058 Palavras (9 Páginas)  •  188 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como elaboração de um artigo científico do desenvolvimento econômico implica não apenas aumento da renda per capita, mas transformações estruturais da economia. Competir (1911) foi o primeiro economista a assinalar esse fato, quando afirmou que o desenvolvimento econômico implica transformações estruturais do sistema econômico que o simples crescimento da renda per capita não assegura. Competir usou a distinção entre desenvolvimento econômico e crescimento para salientar a ausência de lucro econômico no fluxo circular onde no máximo ocorreria crescimento, e para mostrar a importância da inovação – ou seja, de investimento com incorporação do progresso técnico – no verdadeiro processo de desenvolvimento econômico.

Embora fosse essa uma forma inteligente e útil que o grande economista usou para se desvincular parcialmente do pensamento neoclássico, ela é meramente teórica não fazendo sentido do ponto de vista histórico. Portanto, desenvolvimento econômico. É o caso de países cuja renda per capita cresce devido à exploração de um recurso natural de que esse país é muito bem dotado, mas não há transformações estruturais na economia: a doença holandesa, ao sobre apreciar a taxa de câmbio impede que a economia se diversifique e se industrialize. A partir da obra decisiva de Marx sobre o tema, esta interdependência entre as diversas instâncias de uma sociedade (tecnológica e econômica, cultural, e institucional) tornou-se assente: nenhuma delas pode mudar sem que as outras também, mais cedo ou mais tarde, mudem. Não há consenso e não creio que seja possível definir de forma definitiva qual dessas instâncias é a mais estratégica, nem é possível prever quando a mudança em uma instância provocará mudança na outra, mas sua interdependência é um fato social indiscutível que torna duvidosa a conveniência de se distinguir crescimento de desenvolvimento econômico.

Desta forma, sempre que o progresso técnico é neutro, permanecendo constante a relação produto-capital, os salários crescem com o aumento da produtividade. Em certos momentos ocorre concentração de renda, bastando para isso que os lucros estejam crescendo mais rapidamente do que os ordenados e os salários, ou que os lucros e os ordenados da classe média profissional cresçam mais rapidamente que os salários. Praticamente todas as revoluções industriais tiveram uma dessas duas características; Nesses períodos de concentração de renda, ou de atraso do aumento dos salários dos trabalhadores não haveria desenvolvimento econômico? Isto não faz sentido, porque os salários médios dos trabalhadores estão de qualquer forma crescendo e milhões de pessoas estão saindo da pobreza. Já que os adjetivos são neste caso, denominar a somatória de desenvolvimentos econômica, político, social e autossustentável de ‘desenvolvimento humano’ parece adequado inclusive porque aproveita a existência do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) que foi criado a partir da preocupação com um desenvolvimento econômico que excluísse os demais objetivos sociais.

Desenvolvimento simplesmente e desenvolvimento humano seriam, portanto, expressões sinônimas. Definido o desenvolvimento ou o crescimento econômico nestes termos restritivos, a melhor maneira de medi-lo continua a ser a do crescimento da renda per capita. Ainda que o IDH calculado pelo PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – seja uma contribuição importante, ele é antes um índice de nível de desenvolvimento do que um índice de crescimento, não podendo ser usado para medir taxa de desenvolvimento econômico, enquanto que a renda per capita permite. Esse índice leva em consideração apenas três variáveis – alfabetização, longevidade e renda per capita – esta última com um peso de 50% no índice. Mesmo quando se trata de comparar níveis de desenvolvimento econômico de vários países, os dados de renda per capita que utilizam como renda ou produto nacional seu conceito PPP (purchasing Power parity), que emerge da adoção de uma taxa de câmbio baseada em cestas de mercadorias ao invés da taxa de câmbio de mercado, continuam a ser mais usados como tambem tem o objetivo de elaboração de um artigo científico que compare o desenvolvimento econômico dos países do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e evidencie influência do bloco na economia mundial. Estes países apresentam significativas oportunidades de desenvolvimento, além de diversas características e desafios bastante similares. O nosso objetivo será identificá-los e analisá-los para melhor entender os possíveis caminhos para a realização de seu potencial de desenvolvimento econômico e social.

Para isso apresentaremos o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), PIB por habitante, o Índice de Gini e a Curva de Lorenz .

onde tem a finalidade de nos dar uma visão sobre as práticas de desenvolvimento humano, reconhecendo suas dimensões, com o objetivo nos mostrar como devemos calcular e entender o que é preciso para um país ou uma região ser desenvolvido economicamente e socialmente. Também vamos entender um pouco mais sobre os BRICs, quem são, e o futuro deles na economia mundial deste artigo onde envolvem a visualização de cenários econômicos regionais, análise de literatura sobre o assunto, sistemas de inovação e a análise de indicadores de crescimento regional(IDH). O estudo identifica a evolução e amadurecimento dos sistemas de inovação selecionados nos BRICS a partir de indicadores científicos e verifica que as áreas agrárias são o segmento mais desenvolvido no Brasil e Índia, verifica o crescimento chinês e o declínio russo

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)

O IDH foi criado para medir o nível de desenvolvimento humano dos países a partir de indicadores de educação (alfabetização e taxa de matrícula), longevidade (expectativa de vida ao nascer) e renda (PIB per capita). Seus valores variam de 0 (zero) (nenhum desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento humano total). Países com IDH até 0,499 são considerados de desenvolvimento humano baixo; com índices entre 0,500 e 0,799 são considerados de desenvolvimento humano médio; e com índices maiores que 0,800 são considerados de desenvolvimento humano alto.

O Índice de Desenvolvimento Humano também é utilizado para aferir o nível de desenvolvimento humano em municípios, denominando-se IDH-Municipal ou IDH-M e, embora meça os mesmos fenômenos - educação, longevidade e renda, os indicadores levados em conta são mais adequados para avaliar as condições

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