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Sigmund Freud

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Por:   •  18/11/2013  •  Tese  •  1.508 Palavras (7 Páginas)  •  503 Visualizações

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RESUMO

O presente artigo pretende demonstrar a importância de um equilíbrio entre a condição natural do homem de exercer esta atividade, fazendo dela um contexto e complemento de vida, sem tornar esta relação num sistema que não permita o seu desenvolvimento nos campos pessoais e emocionais.

INTRODUÇÃO

O presente artigo visa demonstrar a importância de se encontrar uma maneira de fazer do relacionamento homem-trabalho um elemento transformador, tornando o homem um ser expansivo em direção às suas reais condições e pertencer a uma sociedade organizada que não mais tenha, nesta atividade, um estrangulador da felicidade ou um bloqueador de realizações.

OBJETIVO

O presente artigo tem, por objetivo, sugerir um processo de evolução no contexto do relacionamento homem-trabalho, no qual o trabalho se torne um elemento difusor de crescimento para estes dois elementos, fazendo, deles, linhas unificadas na expansão da sociedade, através da melhoria do homem e dos processos de visões de trabalho.

REVISÃO DA LITERATURA

Certa vez, perguntaram a Sigmund Freud o que ele achava que uma pessoa normal deveria ser capaz de fazer bem. Ele teria dito: “Lieben und arbeiten” (“amar e trabalhar”). Freud acreditava que é por intermédio da família que as necessidades relacionadas ao amor são gratificadas e que o trabalho tem um efeito mais poderoso que qualquer outro aspecto da vida humana de vincular uma pessoa à realidade.

O posicionamento de Freud, sobre uma pessoa normal “amar e trabalhar”, pode ser interpretado como uma ênfase no trabalho e na família para um funcionamento psicológico sadio.

O tópico trabalho e o papel que ele desempenha em nossas vidas tem sido assunto de interesse e controvérsia através dos tempos da história.

O status profissional desempenha um papel importante no senso de identidade, auto-estima e bem-estar psicológico de uma pessoa. O trabalho é a característica central e definidora da vida da maioria dos indivíduos. O trabalho pode ter valor intrínseco e instrumental, ou ambos. O valor intrínseco do trabalho é o que um indivíduo dá à realização do trabalho, em si e por si. Já o valor instrumental do trabalho está em prover as necessidades da vida e servir de canal para os talentos, as habilidades e os conhecimentos dos indivíduos.

Por quê as pessoas trabalham? Durante séculos, essa pergunta aparentemente simples tem sido debatida sob várias perspectivas, inclusive religiosa, econômica, psicológica e filosoficamente. Alguma doutrina religiosa ensinou que o trabalho era uma forma de punição por nosso pecado original. O trabalho era uma obrigação ou dever de construir o reino de Deus. Portanto, o trabalho era bom, e o trabalho árduo ainda melhor. O trabalho era nobre por causa da sua natureza opressiva e por ser uma provação, o que fortalece nosso caráter. Ensinamentos religiosos também enfatizam o trabalho como um meio de controlar e reprimir nossas paixões. A falta de trabalho, ou o ócio, promove impulsos doentios, que nos desviam dos propósitos mais admiráveis. Assim, o trabalho é considerado um processo árduo, deliberadamente carregado de dificuldades, um meio de facilitar nosso desenvolvimento pessoal. A visão da perspectiva econômica é que o trabalho nos proporciona os recursos financeiros para sustentarmos a vida e a aspiração para melhorarmos a qualidade de nossa vida material. A definição de trabalho mais comumente aceita, a troca de trabalho por pagamento, reflete claramente um ponto de vista econômico. O trabalho também tem significado psicológico, dando-nos uma fonte de identidade e a união com outros indivíduos, além de ser uma fonte de realização pessoal. Ele também tem o efeito de conferir um ritmo temporal às nossas vidas. Nosso trabalho nos dá uma estrutura de tempo – quando precisamos ir para o trabalho e quando não estamos trabalhando para nos dedicarmos a outras atividades. Finalmente, o trabalho até mesmo oferece uma explicação filosófica sobre nossa missão na vida – extrair significado de criar e dar trabalho aos outros.

Como pode ser observado, não existe uma única resposta para a pergunta por quê trabalhamos, mas seus múltiplos significados oferecem uma base para compreendermos por que o trabalho é tão importante e por que é necessário um equilíbrio nesta relação homem-trabalho.

METODOLOGIA

De maneira experimental, propomos que seja desenvolvido um equilíbrio nesta relação homem-trabalho, para que outros campos pessoais, como a família, não sejam vítimas de um processo de exclusão em meio ao processo de atividade relacionada à busca de atividade pela sobrevivência.

Aplicando-se pelas organizações uma “psicologia positiva”, que nos últimos 60 anos tornou-se uma ciência que diz respeito à cura, na qual se busca a compreensão do que faz a vida valer a pena, e não simplesmente apenas como lidar com os eventos negativos da vida e como se curar deles. Numa sociedade apegada ao materialismo, onde a aquisição de bens materiais está levemente relacionada à nossa satisfação com a vida e o trabalho seria o instrumento destas aquisições, recomenda-se que as nações avaliem e monitorem quão freqüentemente e intensamente pessoas se sentem satisfeitas e felizes em várias circunstâncias e situações.

Devem-se então encontrar razões, através desta metodologia, para que os conjuntos de recompensas materiais e sócio-emocionais sejam mutuamente conciliados sem exigências conflitantes.

O tempo é um recurso derradeiro e escasso, a alocação desse tempo apresenta escolhas difíceis que acabam determinando o conteúdo e a qualidade de nossas vidas. Talvez, por isso, profissionais pensam ser difícil equilibrar as exigências entre trabalho e família, e porque não raramente sentem que deram menos atenção do que deviam a um destes aspectos vitais de suas vidas.

Fazer tudo que precisa ser feito dentro de um cronograma existencial, alinhando nossas reais prioridades entre viver, trabalhar e amar, através de uma visão holística de que se deixarmos algum destes três itens para trás, nos fará falta no futuro.

A relação homem-trabalho tem de ser uma linha de encontro e de conquistas vivenciais, e não uma linha divisória de nossas necessidades como pessoas

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