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Seis Sigma

A estratégia dos Seis Sigmas é uma forma de conseguir a implementação e eficácia de conceituadas técnicas e princípios de qualidade. O objetivo é conseguir zero erros em todo o desempenho da gestão da empresa .

O número de sigmas é uma medida da performance do processo, quanto maior o número menor a variabilidade do processo . Sigma é o símbolo utilizado pela estatística para representar o parâmetro de dispersão chamado desvio padrão, quanto maior o valor de sigma

de um processo, maior é a sua variação, o que é algo muito indesejável, pois o processo tem pouca previsibilidade. Quando os clientes auditam seus fornecedores eles exigem valores menores de sigma, isso para terem mais confiança.

Apesar dos seis sigmas serem uma ferramenta de gestão orientada para qualidade, esta não implica a complexidade que acompanha sempre um processo de TQM – Total Quality Management. Para aplicar essa técnica com sucesso é necessário definir três conceitos a qualidade potencial que se refere ao valor acrescentado máximo por cada unidade de output, a qualidade real que se refere ao valor acrescentado atual por cada unidade output e o desperdício que é a diferença entre esses dois valores.

Assim a finalidade da implementação de uma estratégia dos Seis Sigmas é reduzir o desperdício ao mínimo, ajudando as empresas a produzir mais rapidamente bens e serviços e envolvendo menos custos. Qualquer melhoria de desempenho deve ter início na gestão de topo e envolve várias fases:

- Ensinar os responsáveis da empresa a compreender princípios e ferramentas necessárias para o sucesso;

- Implementar uma estrutura de gestão para suportar os Seis Sigma;

- Cultivar um ambiente aberto á inovação e à criatividade;

Assim reduzindo níveis hierárquicos, eliminando barreiras burocráticas à experiência e à mudança assim tornando mais fácil tentar novas soluções.

Para este processo entram em ação o líder máximo, gestores de topo, patrocinadores e também quem fornece a liderança técnica do programa Seis Sigmas.

Deve-se desenvolver métodos rigorosos, desenvolver objetivos para a empresa, que a façam funcionar perfeitamente. Para isso também deve haver o treinamento dos colaboradores depois de identificar com precisão as necessidades de conhecimento de cada um.

Então define-se o quadro para a melhoria contínua de processos assim como um conjunto de indicadores para monitorar os progressos ao nível dos objetivos estratégicos e dos processos base da gestão, entre outros.

Os processos que devem ser revistos são escolhidos tanto pela gestão de topo como por pessoas ligadas ao processo a todos os níveis. A estratégia dos Seis Sigma leva à melhoria do desempenho da gestão mais esta melhoria tem que ser traduzida em resultados financeiros mensuráveis, o que implica um bom conhecimento dos constrangimentos da empresa.

Neste ponto é preciso utilizar os dados recolhidos previamente para identificar modos de eliminar a distância entre o desempenho atual e o objetivo pretendido. Para este trabalho são necessários bons conhecimentos matemáticos já que, aqui, se utilizam alguns métodos estatísticos para avaliar de forma rigorosa as discrepâncias.

É a fase de implementação no terreno, quando as ações são levadas a cabo por todos aqueles a quem dizem respeito sob a supervisão dos responsáveis. Podem se dividir em duas etapas:

Melhoria: É aqui que se trata de melhorar, de fato o sistema. Alguma dose de criatividade, apoiada nos números, é necessário para descobrir novas formas de fazer o mesmo mais melhor, mais depressa e mais barato. As técnicas de gestão de projeto, assim como outros métodos de planificação e gestão, devem ser utilizadas para implementar a nova abordagem. Além disso, a melhoria deve ser medida por meio de instrumentos estatísticos.

Controlo: Uma vez que o novo modelo está a funcionar bem é preciso efetuar mudanças em outras áreas da empresa para que a nova formam de fazer se institucionalize