Terceirização
Projeto de pesquisa: Terceirização. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: RayanneM • 27/10/2014 • Projeto de pesquisa • 2.736 Palavras (11 Páginas) • 337 Visualizações
1. PRELIMINAR
A integração dos mercados internacionais do final da década de 80 e inicio da década de 90 marca o começo de um novo estilo de gestão nas organizações.
Terceirizar, em verdade, é uma tecnologia conhecida, embora com outros rótulos ou sem rotulo algum, e empregado, o processo garante ás organizações bons frutos, pois promove, o enxugamento da estrutura da empresa, muitas vezes afogada em unidades, rotinas e pessoas que facilmente poderiam ser demitidas (ou destinadas a outras empresas)
Concordamos que “a terceirização pode trazer além de informações mais rápidas e precisas e, também pode obter uma redução de custos, e uma maior rentabilidade nas operações empresariais (das contratantes)” (VITOLA,2004)e esse e um forte argumento que justifica o incremento nas terceirizações que abriu um caminho antes não imaginado.
Logicamente, vários ramos profissionais tem-se interessado em ter este tipo de atuação mas, com certeza, a Administração, Ciências Contábeis, Economia, Engenharia de Produção e, mesmo Direito, Levam uma certa vantagem nas terceirizações, digamos, típicas, infelizmente o exemplo da Nova Zelândia ainda não é seguido no Brasil: lá é possível abrir uma empresa em dois dias. Aqui, em muitos Estados, o prazo pode chegar a 150 dias (Site: Agencia Sebrae de Noticias)
E importante salientar que a terceirização que a terceirização e a consequência quarteirização, e um fenômeno brasileiro, se considerarmos a quantidade expressiva de organizações que partiram velozmente para essa possibilidade de redução das atividades pouco representativas no negocio.
2. CONCEITO
Terceirizar significa passar adiante (para terceiros e pagando) a responsabilidade pela execução de determinada atividade ou conjunto de atividades. No meio empresarial, a aplicabilidade do conceito e extensa, uma vez que empresas entenderam que outras empresas especializadas na prestação de determinado serviços poderiam assumir o controle por tarefas não essências ao próprio negocio seus esforços e recursos para as atividades fins (HOLD CONSULTORIA, 200). É uma conceituação simples, mas que traduz o que realmente acontece no Brasil e no exterior.
Queiroz (1992) apresenta também sua definição; “tecnologia que viabiliza a criação de um processo articulado de transferência a terceiros, das atividades chamadas acessórias e de apoio à finalidade maior da empresa”. Isso permite a concentração da organização em seu objetivo maior, como asseguramos várias vezes. Um ponto válido destacado por Queiroz, contudo, é a observação de que a tecnologia incentiva o surgimento de micro e médias empresas e também incentiva o trabalho autônomo, favorecendo consideravelmente a expansão do mercado de trabalho. Sem duvida, no Brasil, a explosão da terceirização trouxe novas possibilidades de emprego e, curiosamente abriu um mercado de trabalho também para as pessoas de baixa qualificação, como, por exemplo, as pessoas são recrutadas e selecionadas para que a empresa pudesse atender aos contratos referentes aos serviços de higiene, manutenção, portaria e segurança; Tais serviços exigem alguma qualificação, mas apenas relacionada, praticamente ao trabalho braçal.
Pagnoncelli (1993), em sua definição, ressalva a continuidade que lhe é própria e também a necessidade de um planejamento da empresa que se decide por essa tecnologia de gestão das ações que giram em torno do core business. Assim, conclui o autor: “terceirizar se constitui num processo onde que tende a ser permanente e planejado de transferência de atividades a serem realizadas por terceiros”.
3. CARACTERÍSTICAS
Algumas características básicas são perceptíveis em processos de contra¬tação de empresas. O leitor, a esta altura, depois de termos definido o que ela representa, sabe quais elementos a identificam, contudo, vamos relacioná-las para esclarecer as devidas proporções de seu uso nas empresas:
a) Processo de interferência externa: como vimos, terceirizar é buscar,
b) em empresas especializadas externas, as soluções para os problemas de gestão organizacional;
c) Funções de apoio: a terceirização, como também já vimos, age ape¬nas sobre as denominadas funções de apoio da empresa, isto é, sobre funções que não influenciam diretamente o negócio central da empre¬sa. As funções de apoio podem, e devem, ser delegadas a terceiros. Já se pode perceber alguma derivação, pois que já existe terceirização de funções que não as de apoio e, poderíamos dizer, que há casos em que se faz terceirização de tudo não seria um erro grave. Mais à frente, retornaremos ao tópico;
d) Continuidade: as funções passadas à responsabilidade de outras em¬presas não deixam de existir na empresa contratante, elas somente deixam de estar sob sua execução e responsabilidade direta, deixando a empresa livre para tratar melhor de atividades essenciais ao seu de¬sempenho competitivo;
e) Supervisão: como dito, não implica o abandono completo de ativida¬des de apoio pela empresa contratante. Ela continua a supervisionar a execução do serviço, sendo-lhe um direito absolutamente normal re¬clamar da má execução por parte da contratada ou até mesmo romper o contrato estabelecido em casos de ausência de qualidade comprova¬da nos serviços contratados; e
f) Qualidade: terceirizar não é deixar de lado as funções de apoio por completo. Tais funções, se não forem corretamente administradas, po¬dem vir a influenciar negativamente no andamento de outras funções mais importantes. Por isso, é fundamental que no processo de outsourcing busque-se contratar empresas especializadas capazes de oferecer qualidade inquestionável em serviços transferidos.
4. O QUE NÃO É TERCEIRIZAÇÃO
É extremamente comum que dirigentes enxerguem na abordagem em tela soluções rápidas para alguns problemas organizacionais que, em verdade, nada têm a ver com a delegação da gestão de atividades e serviços a outras empresas. Com frequência, esses dirigentes confundem-se, deturpando seu significado original. A seguir, Queiroz (1992) lista algumas dessas situações facilmente encontradas, em que as empresas dizem que estão submetendo suas atividades de apoio ao outsourcing, mas não estão.
a) Usa-la como desculpa para desobrigar a empresa de encargos sociais e legais ou reduzi-los;
b) Usá-la para reduzir benefícios concedidos às pessoas da organiza¬ção;
c) Demissão;
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