Trabalho Escolar
Artigo: Trabalho Escolar. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: MATIAS • 20/4/2013 • 794 Palavras (4 Páginas) • 905 Visualizações
Introdução.
Os fertilizantes estão definidos na legislação brasileira (Decreto
86.955, de 18 de fevereiro de 1982) como “substâncias minerais
ou orgânicas, naturais ou sintéticas, fornecedoras de um ou mais nutrientes
das plantas”. Têm como função repor ao solo os elementos retirados
em cada colheita, com a finalidade de manter ou mesmo ampliar
o seu potencial produtivo. Sua participação é fundamental para o
aumento do rendimento físico da agricultura, isto é, sua produtividade.
Os elementos químicos presentes nos fertilizantes, conforme
a quantidade ou proporção, podem ser divididos em duas
categorias: macronutrientes (carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio,
fósforo, potássio, cálcio, magnésio e enxofre) e micronutrientes
(boro, cloro, cobre, ferro, manganês, molibdênio, zinco, sódio, silício
e cobalto). Se o solo não dispuser de suficiente quantidade de
qualquer dos nutrientes mencionados, mesmo aqueles minimamente
necessários, há prejuízo no crescimento e no desenvolvimento da
planta. As deficiências mais comuns são de nitrogênio (N), fósforo
(P) e potássio (K), daí a fórmula básica dos fertilizantes, NPK, que
indica o percentual de nitrogênio na forma de N elementar, o teor
percentual de fósforo na forma de pentóxido de fósforo, P2O5, e o
conteúdo percentual de potássio na forma de óxido de potássio,
K2O. Como importante componente das proteínas e da clorofila, o
nitrogênio freqüentemente é fator primordial no aumento da produtividade
agrícola. O fósforo é responsável pelos processos vitais das
plantas, pelo armazenamento e utilização de energia, promove o
crescimento das raízes e a melhora da qualidade dos grãos, além
de acelerar o amadurecimento dos frutos. O potássio é responsável
pelo equilíbrio de cargas no interior das células vegetais, inclusive
pelo controle da hidratação e das doenças da planta.
Do ponto de vista do processo produtivo, o nitrogênio (N), o
fósforo (P) e o potássio (K) são os mais importantes. Os demais macro
e micronutrientes, apesar da importância biológica, não têm expressão
econômica na indústria de fertilizantes, nem valorização comercial
significativas, por serem utilizados em quantidades muito pequenas.
Contudo, para aumentar a fertilidade do solo, não basta a
simples aplicação de fertilizantes. Uma das mais importantes medidas
consiste na correção da acidez do solo, que, se excessiva,
prejudica a absorção dos nutrientes pelas plantas e aumenta os
custos da fertilização. No Brasil, onde a maioria dos solos tem
natureza acentuadamente ácida, a simples aplicação de calcário
moído pode ser eficaz para a necessária neutralização.
O complexo produtor de fertilizantes envolve uma série de atividades que vão
desde a extração de matéria-prima até a composição de formulações que serão
diretamente aplicadas na atividade agrícola.
A formulação básica dos fertilizantes (NPK) é uma composição de três
elementos químicos: nitrogênio, fósforo e potássio. A proporção de cada elemento nesta
combinação dependerá do fim a que esta se propõe e das condições fisico-químicas do
solo a que se destina. A solubilidade dos nutrientes e a composição química dos diversos
produtos comercializados são regulamentadas por legislação específica. A fórmula NPK é
utilizada para indicar o conteúdo percentual de nitrogênio em sua forma elementar N, o
conteúdo percentual de fósforo na forma de pentóxido de fósforo (P2O5) e o conteúdo
percentual de potássio na forma de óxido
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