Trabalho Individual Administração 1º Semestre
Pesquisas Acadêmicas: Trabalho Individual Administração 1º Semestre. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: jkosta88 • 14/5/2014 • 1.817 Palavras (8 Páginas) • 689 Visualizações
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS
CÉSAR MACHADO
PRODUÇÃO TEXTAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL
2013
CÉSAR MACHADO
PRODUÇÃO TEXTAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL
Trabalho apresentado ao Curso Administração da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas Microeconomia e Macroeconomia; Métodos Quantitativos; Ética , Política e Sociedade;Seminário
Prof Regina Malassise, Marcelo Viegas, Wilson Sanchez, Marcia Bastos, Henry Nonaka
2013
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem objetivo de analisar os ambientes macroeconômico e microeconômico, a atuação das políticas econômicas brasileiras implantadas contemporaneamente, com enfoque na inflação, na taxa de juros e na taxa de câmbio, bem como sua importância e reflexo na economia.
Na segunda parte, a importância dos Métodos Quantitativos aplicados a gestão empresarial na tomada de decisões dentro do ambiente organizacional e relacionadas às medidas descritivas, números e índices e deflação de dados.
Finalizando, uma análise das questões éticas que envolvem as relações perversas entre o consumo exacerbado do Capitalismo e as suas relações sociais.
MICROECONOMIA E MACROECONOMIA
Os meios de comunicação nos tem bombardeado seguidamente com diversas notícias sobre aumento de índices inflacionários, aumento de taxas de juros e desvalorização de nossa moeda, o real. Mas qual real significado de tudo isso e porque esses índices afetam o crescimento econômico brasileiro?
Antes de tudo, é preciso entender o significado da palavra inflação: “É o aumento no nível geral de preços dos bens e serviços de uma economia”. Sua medição dá-se pelo acompanhamento de índices de inflação. Entre os índices que medem a inflação, os principais são o IPCA, medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e o IGP-M, calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Uma economia com altos índices inflacionários, não promove a tão propalada e fundamental distribuição de renda, não estimula os investimentos, reduz a arrecadação real e dificulta a estabilização das taxas de câmbio.
Como vimos, o governo precisa de ferramentas para manter a inflação em níveis no mínimo aceitáveis. É aí que o governo faz uso de sua política de juros, e para entender melhor o que é isso, podemos usar a definição de taxa de juro, que diz o seguinte: “A taxa de juro é o preço ou o valor do dinheiro. Representa o custo a suportar pelo dinheiro que se pede emprestado”. A Selic é o principal instrumento de controle da inflação e é fixada pelo Banco Central. Ao aumentá-la, o BC eleva o custo do dinheiro, tornando mais caro o crédito para o consumo e para expandir a capacidade produtiva. Com menos pessoas e empresas consumindo bens e serviços, os preços tendem a cair. Ela determina o nível de consumo do país, já que é utilizada nas transações bancárias e, portanto, influencia os juros de todas as operações na economia.
Outra variável importante é a taxa cambial. Entende-se por Taxa De Câmbio a seguinte definição: “ o preço de uma moeda estrangeira medido em unidades ou frações (centavos) da moeda nacional”. No Brasil, a moeda estrangeira mais negociada é o dólar dos Estados Unidos, fazendo com que a cotação normalmente utilizada seja a dessa moeda. Como temos visto recentemente, o dólar tem se valorizado frente à inúmeras moedas ao redor do mundo. O regime de câmbio flexível adotado pelo Brasil captura o efeito dessa valorização na taxa de câmbio local, potencializando seu resultado sobre a taxa de inflação local, pois essa variação cambial é repassada aos preços locais, pois além da quantidade de bens de consumo importados aqui dentro, muitas máquinas e matérias primas tem seus preços cotados na moeda dos Estados Unidos.
Em recente entrevista ao Jornal Do Brasil (07/04/13), Paulo Gala, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV/SP) fez um comentário muito feliz sobre as decisões do governo frente aos problemas da economia no Brasil, pois segundo o próprio, “não há fórmula exata na economia, uma medida sempre tem um impacto positivo e outro negativo”. Como exemplo, podemos afirmar que o aumento da taxa Selic, esfria a economia, pois diminui o crédito no mercado devido ao seu alto valor, e as pessoas acabam consumindo menos, ao mesmo tempo que as empresas acabam investindo menos e com isso a circulação financeira no mercado também diminui . Um dos setores que são mais afetados pela variação do câmbio é a indústria. Se o dólar sobe, os preços dos produtos nacionais ficam mais baratos e dos importados mais caros, beneficiando a indústria nacional. O contrário também é verdadeiro.
MÉTODOS QUANTITATIVOS APLICADOS À GESTÃO EMPRESARIAL
Como ferramenta de apoio aos administradores, os métodos quantitativos são utilizados por meio de técnicas estatísticas e matemáticas, com o intuito de comparar dados por meio da transformação e ou representação numérica.
MEDIDAS DESCRITIVAS
Tem o objetivo de descrever as informações obtidas por meio de levantamento de dados. Pode ser representada por: Medidas de Tendência Central, Medidas de Dispersão e Técnicas de Amostragem Probabilística.
1- Medida de Tendência Central
A Medida de Tendência Central é um valor que representa uma entrada típica, ou central, de um conjunto de dados. As três medidas de tendência central mais usadas são, a média a mediana
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