Ética profissional no filme
Projeto de pesquisa: Ética profissional no filme. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: 440303 • 16/8/2013 • Projeto de pesquisa • 1.858 Palavras (8 Páginas) • 379 Visualizações
Universidade Anhanguera - Uniderp
Centro de Educação à Distância
Polo – Ulianópolis – PA
Curso Superior de Tecnologia aplicado a Gestão em Recursos Humanos
Integrantes da equipe
Brenda Bianc Santos Silva____ RA: 440303
Tutores (a Distância):
Prof.: Me. Maurício dias
Disciplina: Ética e Relações Humanas no Trabalho
Ulianópolis - Pará, junho de 2013
Introdução (ética e administração)
Ética é hoje uma questão amplamente, necessária e discutida, na vida pessoal e profissional a ética é o ponto de partida.Ser ético é o agir correto, de acordo com valores fundamentais, respeito,dignidade, sinceridade, educação, fidelidade, humildade, comprometimento, prudência esses valores são fundamentais em alguém. No mercado de trabalho é mais comum do que se pensa questões antiéticas, em prol disso já se tornou necessário que o empregador procure referências do profissional que está pra ser contratado pois no mercado não basta somente está qualificado com boas formações se não tem ética profissional, as empresas não são apenas entidades jurídicas, elas são formadas por pessoas e sem elas a empresa não existiria. Uma empresa que trabalha a ética dos seus funcionários, obtém melhores resultados, pois com funcionários íntegros que agem de acordo com os valores éticos produz melhor e o trabalho em conjunto tem melhores resultados. A partir do momento que uma empresa é reconhecida no mercado seus funcionários também ganham reconhecimento. Quando se agi antieticamente se tem grandes perdas, falhas desse tipo destrói carreiras e organizações.
Para saber se uma empresa agi corretamente de acordo com os valores fundamentais, basta observar como ela se planeja e cria soluções para evitar problemas “Não basta a empresa fazer bem,ela tem que faz o bem”. Toda empresa presa por funcionários éticos e dedicados, numa instituição composta por pessoas com diferentes origens, diferentes crenças é necessário mais que dizer que sejam éticos, é necessário que haja um padrão a seguir, claro que sem comprometer a crença de nenhum funcionário, o bom administrador sabe lidar com diferentes opiniões e pensamentos pondo em pauta cada um deles de acordo com a política da empresa.
Ser ético não é uma missão tão simples e fácil, ainda mais em uma sociedade capitalista onde tudo gira em torno do dinheiro sem contar que fomos criados na lei do “pra tudo dá um jeitinho” ou “o velho jeitinho brasileiro”. Todos nós ao darmos um passo automaticamente já pensamos nas vantagens que aquilo trará, tudo que fazemos é em busca de vantagens, quando se vive em uma sociedade de corruptos onde há delitos que são até apoiados e até elogiados é quase impossível que se crie um ser humano totalmente ético.Ser ético é simplesmente uma questão do intimo de cada um, e quando se trata de ética, a pessoa tem ou não tem, pra isso não tem meio termo, e nem tem ‘o velho jeitinho” ou é ou não é.
Ética profissional no filme
Quando nos indicaram na Atps que assistíssemos ao filme “Amor sem Escalas”, esperamos claro um roteiro romântico acompanhado do sorriso irresistível de George Clooney. Porém, o que encontramos é uma história bem construída, focada nos múltiplos dramas existentes nas relações corporativas que se tornam ainda mais ácidas em um mundo economicamente em crise.
O tema do filme gira em torno empresas contratadas para agilizar, e tentar humanizar,se é que isso é possível, os sistemas de demissão de massa de uma organização, dissolvendo os tradicionais métodos de dispensa em que o contratante (o gestor direto) comunicava a demissão de seu funcionário olho no olho, verbalizando os motivos da dispensa e compartilhando, de certa forma, do momento sempre constrangedor do fim de uma parceria. Porém, esta delegação de tarefas para outros, aponta não só para o enfraquecimento das relações humanas (o distanciamento do sofrimento e do desconforto que a dor de outra pessoa pode causar) como também são sintomas gritantes de nossa época, superlotada de uma necessidade emergencial de felicidade e de um ilusório conforto emocional. Este movimento de fragmentação do convívio social também contaminou os sistemas corporativos, como bem retrata a pesquisadora da FGV Maria Ester de Freitas:
“muitas demissões foram feitas por e-mail, por telefone, no meio das férias, no final do expediente quando o individuo já estava no estacionamento (…) Negou-se ao homem demitido não apenas o direito de limpar as suas gavetas ou armários, mas também o de demonstrar a sua humanidade, fosse no adeus aos colegas de tantos anos, fosse na face que exprimia uma dor.”1
Devemos nos ater que a visão do trágico (na figura do outro que sofre) sempre foi uma etapa absolutamente necessária para o amadurecimento humano, uma vez que este contato, nos coloca diante de nossos próprios medos e nos impulsiona a superá-los através da solidariedade que o outro nos provoca. É uma lição básica ensinada incansavelmente pelas religiões a milhares de anos, se a negarmos, estamos abrindo mão de nossa experiência humana, e finalmente estaremos nos entregando ao mecanicismo retratado no filme: Atualmente é comum entre os profissionais de RH, uma preocupação crescente em relação aos processos de dispensa, que foram diretamente influenciados pelo endurecimento de nossos tempos, em que virtualizaram o calor humano e terceirizaram o bom senso.
Nossa intenção de viver e nos comunicar globalmente, talvez tenha criado uma falsa sensação de “aldeia global”, que na prática tem se mostrado apenas como uma janela pequena para o mundo, também conhecida como solidão acompanhada, que objetiva uma independência em relação aos demais, que na realidade nunca teremos por completo, uma vez que só reconhecemos quem somos através do outro, esta é uma condição humana, que deve ser respeitada em “todos os processos” (inclusive empresariais) para que o fim de uma parceria, seja realmente um novo inicio para quem é dispensado, e não mais uma etapa amarga de procedimentos mal concebidos. Por isso, que os sistemas de governançia devem possuir em todas as suas fases uma preocupação ética, pois é ela, que desde os antigos gregos, tem como foco central a ação e reação humana.
...