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História do Brasil: Análise de Fonte Primária do "Milagre Brasileiro"

Por:   •  6/1/2022  •  Artigo  •  1.614 Palavras (7 Páginas)  •  158 Visualizações

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Após o mandato de Juscelino Kubitschek em 1961, com o comprimento de seu plano de metas, o país passou a ter uma influência maior na economia, com isso obteve atuação na economia internacional, graças ao capital estrangeiro que passou a ser um dos principais meios para o crescimento do sistema econômico brasileiro.Porém, havia estruturas economicamente desequilibradas no planejamento do plano de metas como: o aumento da inflação; o déficit público; diminuição dos investimentos e com isto, agravando o crescimento PIB brasileiro e por seguinte no decorrer dos anos uma deveras crise na economia estava por vir.

“A estratégia para adotar o crescimento brasileiro foi a do desenvolvimento externo.A economia mundial estava em grande expansão e, desde meados dos anos 1960, havia um excesso de liquidez no mercado internacional de crédito.Nesse quadro de ampla liquidez mundial, houve profunda queda das taxas de juros, bem como um alongamento dos prazos" (GREMAUD,2004).

Logo depois da renúncia do então presidente Jânio Quadros em 1961, o clima político declinou mais uma vez e tornou-se avassaladoramente abalado.Então com o surgimento do novo presidente João Goulart, que já possuía novos planos para o país, com o seu plano trienal, que objetivava a estabilização da economia, reformas e estruturas modificadas para um novo ressurgir da economia.Eventualmente seu plano não atingiu o sucesso, devido a instabilidade na política e as medidas econômicas adquiridas.Por fim, irrompeu o Golpe Militar, em 1 de abril de 1964, com um novo presidente no comando, chamado Castelo Branco.

Durante o mandato do presidente Castelo Branco foi criado e implementado um Plano de Ação Econômica do Governo (PAEG), para tentar modificar e reformar o sistema econômico, com o objetivo de diminuir a inflação, ajustar orçamento público e uma reforma tributária foi imposta, resultando um saldo positivo para uma elevação do novo ator.Os novos planos, mudaram a estrutura da instituição econômica brasileira e em 1968 com o expressivo crescimento da economia e do forte regime militar, rompeu o chamado “Milagre Econômico” também conhecido como “anos de chumbo”, que foi a aceleração incessante do PIB.Visto que, o Milagre Econômico ocorrido entre 1968 e 1973 foi um acontecimento histórico para a nação brasileira.Marcado no decorrer da Ditadura Militar de 1964, após o Golpe Militar que destituiu o presidente da época João Goulart do poder brasileiro e implantou grandes mudanças no cenário social, político, econômico e cultural do Brasil.

Em virtude disto, no presente trabalho será analisado como o surgimento do milagre econômico brasileiro transformou o país ao decorrer dos anos por meio dos benefícios ou malefícios para a nação brasileira.Como principal responsável pela economia brasileira no ramo internacional, criando também um atual mercado a ser consumido internamente e externamente, com um aumento no PIB e a crescente economia.Foi nesse instante que o “boom” criou-se na economia, com um caráter especificamente sob taxas elevadas de crescimento.Alguns fatos foram bem presentes nesse crescimento, como: a taxa de inflação 16 e 27 % denominados como menor desde 1959, um comércio exterior mil vezes multiplicado .Ocorrendo assim, mudanças e evidenciando a política econômica brasileira.Pois, no mantado do antigo presidente Castelo Branco a contenção da inflação era a sua principal ideologia e por seguinte as reformas estruturais mas ao o inverso ocorreu.

"O governo elegeu o crescimento econômico como seu principal objetivo, acompanhado da contenção da inflação( mas admitia uma taxa de inflação em torno de 20% a 30 % ao ano, com redução geral" (GREMAUD, 2004).

Esse processo econômico sob uma nova perspectiva com o governo de Costa e Silva foi de uma extensa importância para o desenvolvimento do país em grade escala.Os anos datados entre 1969 a 1973 foram taxados por um crescimento da economia, devido a esse milagre.Desde o crescimento do PIB à melhorias da infraestrutura do Brasil, como expõe Ignácio Rangel em seu livro “Economia: milagre e anti-milagre”, que o “milagre” em sua forma mais sintética, obteve diminuição da taxa inflacionária de 88,4% a 15% nos anos

relativos de 1963 e 1971, ao mesmo tempo a taxa de crescimento da população industrial passou de 0,2% a 12% e o PIB de 2,8% a 11,3%, são fatos externos positivos mas ainda havia pontos a serem questionados.Ademais, a nação tinha o conhecimento que o país tinha sido modificado ao longo dos anos que sucederam a ditadura militar e que também está incluso o milagre econômico, pois a estabilidade política na parte financeira era propício para os investimentos , isto é, não haveria outro golpe do estado e o capital privado estava seguro e sólido.

De 1967 a 1969 o governo desejava a estabilização inflacionária no país, que oscilava constantemente e com a retomada desenvolvimentista que fora construída, por isso foi imposto certas preocupações na política econômica-financeira do governo.Causando

em primeiro lugar , uma preservação do capital financeiro do país, em função disso o governo queria afastar e "defender" à inflação ( procura-custos), e conter a expansão monetária por ação restritiva creditaria ao setor privado, e corte enérgico dos deficit públicos

implementados.Em segundo lugar o aumento da faixa salarial em 1969, que antigamente depois de 1964 era de contenção, visava como dizia a assessoria de Jarbas Passarinho “uma política salarial capaz de conservar o valor deles, como parte da renda nacional, fazendo assim haver um crescimento mútuo entre ambos, pois, caso existisse uma inversão do aumento dos preços de produção e ou redução do mercado consumidor, assim sendo transferido como uma porção da renda para empresas ou para o próprio governo“, ou seja, a nova política salarial poderia ser positiva para alguns, como também traria negativa para trabalhadores.

Por outro lado, a parte industrial do país estava esperançosa, pois em 1968 devido ao aumento da produção industrial em 12%, graças a restauração desse setor, logo que praticamente todas as indústrias passaram a ser operadas de forma ociosa, isto é tudo

que não tinha aplicação direta na operação era descartado, logo que era preciso ser usado todos os equipamentos necessários para se ter uma boa produção, tornando-se então 1968 satisfatório para o governo.Seguindo essa ramo, as exportações bateram recordes, com 12%

ou mais em 1967, inclusive as leis inseridas por meio codificado e consolidado, trouxeram um “estimulo” ao comercial nacional e exterio, para importação e vendas de produtos supérfluos ao exterior.Mostrando

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