O Seminário Sociologia

Seminário Sociologia

Capítulo 3

1. Por globalização Giddens entende o fato de vivermos cada vez mais em um “único mundo”, pois os indivíduos, os grupos e as nações tornam-se mais interdependentes do comercio mundial.
2.  Globalização é normalmente associada a processos econômicos, como a circularização de capitais, a ampliação de mercados ou integração produtiva em escala mundial. Também descreve os fenômenos da esfera social, como a criação e a expansão de instituições supranacionais, a universalização de padrões culturais e o equacionamento de questões concernentes à totalidade do planeta (meio ambiente, desarmamento nuclear, crescimento populacional, direitos humanos, etc). Assim o termo tem designado a crescente transnacionalização das relações econômicas, sociais, políticas e culturais que ocorrem no mundo, sobretudo nos últimos 20 anos (fim da Guerra Fria).
3. Céticos:

• “A globalização é uma onda passageira”
• Há mais contato entre os países de hoje em dia, mas economia não está suficientemente integrada para falar de uma economia globalizada
• Governos nacionais continuam sendo figuras-chave na regulação e coordenação da atividade econômica

Hiperglobalizadores:

• Fim dos estados nacionais
• Poderosos fluxos de comercio e de produção atravessam fronteiras
• Pensamento oposto dos céticos

Trasformacionalistas:

• Concebem a globalização como a força motriz de um conjunto amplo de mudanças que hoje em dia estão a alterar as sociedades modernas, mas muitos padrões tradicionais continuam a existir
• Processo dinâmico e aberto sujeito a influencias e a mudanças

1. Em primeiro lugar o individualismo, ou seja, laços fracos, superficiais e com mais facilidade de esquecimento. E também os novos padrões de trabalho, com os avanços os trabalhadores não precisariam estar presentes no ambiente de serviço, podendo fazer em sua residência
2. Países mais desenvolvidos e industrializados se diferem pois concentram mais riquezas e os menos desenvolvidos sofrem com pobreza e superpopulação. A globalização intensifica essa tendência pois concentra mais renda, riqueza e recursos em um pequeno núcleo de países se beneficiando mais. Livre-comércio iria diminuir essa intensidade. Além disso aumenta o consumo, o egoísmo (individualismo) e escassez de recursos naturais.
3. Espécie de governança coletiva que ultrapassa as fronteiras territoriais, com formação de instituições regulatórias para controlar questões de nível mundial e apresentar solução para elas.

Capítulo 12

1. É um grupo amplo de pessoas, estruturado em linhas impessoais e constituído para se alcançarem objetivos específicos. Tem grande importância em nossas vidas cotidianas atualmente. Além de nos colocar no mundo, acompanham nossas vidas até a morte. Organizações muitas vezes atribuem a funcionários o controle de certas coisas podendo tirar nosso poder e nos deixar com pouca influencia
2.  

• Hierarquia
• Regras escritas
• Trabalho assalariado e integral
• Vida privada separada da organização
• Os meios de produção não são do trabalhador
• Impessoalidade (meritocracia)

1. As relações informais tendem a desenvolver-se a todos os níveis das organizações. Os laços pessoais podem ser mais fortes que as situações formais, o que faz o ambiente de trabalho mais agradável. Por outro lado, as relações informais podem atrapalhar a organização quando os funcionários estiverem mais preocupados seus próprios interesses no lugar da organização.
2. Foucault mostrou que as estruturas arquitetônicas das firmas estão ligadas a hierarquização de tal empresa. Quanto mais a autoridade, mais perto do topo se encontra. A posição geográfica de organização influencia como ela funciona. A proximidade desses trabalhadores a interação e a formação de grupos, enquanto a distância estimula a divisão de grupos.
3. A tecnologia ajuda no processo evolutivo das organizações pois agiliza na comunicação e outras atividades administrativas das empresas, permite que a organização esteja em mais de um lugar, organizando tempo e espaço através de sites e atendimento online. São esses meios que permitem que as organizações evoluam e atinjam uma vasta gama de pessoas de outros lugares.

Capítulo 13:

1. Fordismo:

• Objetivo do trabalho é servir a família
• Ter um emprego é sinônimo de respeito
• Carreira honesta com evolução
• Carteira assinada
• Especialização
• Planejava o futuro, estabilidade
• Rotina, confiança e horários rígidos

Caiu em declínio devido ao surgimento do toyotismo, um sistema enxuto de produção, aumentando a produção, reduzindo custos e garantindo melhor qualidade e eficiência no sistema produtivo.

1.  

• Fordismo – Inflexível, trabalhador “autônomo”, especialização.

• Pós-fordismo – Produção flexível, produção em grupo, trabalho em equipe, habilidades múltiplas.

1. Trabalhador de portfólio são pessoas que tem múltiplas habilidades, como consequência caso sejam demitidos encontrarão um novo emprego com mais facilidade.

Capítulo 15:

1. McLuhan:

• Aldeia Global (comunidade): →Sentimento

                                                    → Espaço

                                                    → Comunicação rápida

                                                    → Estilo de vida

• O meio é uma extensão do corpo humano

→ Potencialização     → Capacidade

• Meio > mensagem (o meio molda a sociedade)
• Estrutura e conteúdo
• TV ≠ Jornal

Habermas:

• Marxista da escola de Frankfurt
• A opinião oposta ao crescimento da mídia e sua padronização
• A mídia serve aos interesses capitalistas, manipula as pessoas, padroniza o pensamento, consumismo
• Acaba com a arte
• Mídia = diminuição da esfera pública
• Internet = renascimento da esfera pública

Braudrillard:

• Pós-moderno, pessimista
• Hiper-realidade: nada configura como uma realidade local, mas sim passa a ser globalizado. Uma nova realidade.
• Influência de Inis e McLuhan
• Simulacros: fragmentos da realidade que chegam até nós com a mídia
• A TV molda o mundo
• Os meios de comunicação nos afastam da realidade, tudo que sabemos são recortes

Thompson:

• A mídia de massa moderna não impossibilita as pessoas a criarem seus próprios pensamentos críticos pois lhes dá acesso a informações que antes seriam de difícil acesso
• Três tipos de interação:

- Face a face: dialogo

- Quase interação mediada: ligação

- Mediada: meio de comunicação + opinião pessoal

• Ideologia crítica do poder, ou seja, maneira de como as ideias são usadas para legitimar o interesse de grupos dominantes

Capítulo 17

1. O que não é religião:

• Não deveria ser identificada com monoteísta;
• Não deveria ser identificada como preceitos morais que controlam o comportamento dos crentes;
• Não é necessariamente preocupada em explicar como o mundo se tornou o que é;
• Não pode ser identificada como sobrenatural.

O que a religião é:

• Conjunto de símbolos que provocam sentimentos reverencia ou temor:
• Possuem rituais ou cerimônias para uma comunidade de fiéis, sendo isso que a diferencia de magia.
• Magia: praticada por indivíduos, religião: envolve uma comunidade de fieis.

1. Marx:

• Auto – alienação humana;
• Concepção tradicional da religião irá e deverá desaparecer;
• Religião muita das vezes serve para justificar desigualdades em termos de riqueza e poder.

Weber:

• Religião do mundo – religiões que atraíram grande número de fiéis e influenciaram na história mundial;
• Religião relacionada com transformações sociais;
• Cristianismo conhecido como religião da salvação;
• Religiões orientais influenciam o fiel a cultivar uma atitude de passividade em relação à ordem existente.

             Durkheim:

• Religião relacionada com a natureza geral das instituições da sociedade;
• Não é apenas uma crença, mas sim cerimonias e rituais regulares envolvendo fieis;
• Concorda com Marx que a religião tradicional deve desaparecer. Mas continuará existindo com certas alterações, pois é necessária para a sociedade manter uma coesão.

1. Monoteístas:

• Judaismo, Cristianismo e Islamismo;
• Acreditam em apenas um Deus todo poderoso que controla a conduta humana.

Politeístas:

• Crença em vários deuses;
• Hinduísmo é o melhor caracterizador;

→ Reencarnação e sistema de castas

• Muito diversificada, levando muitos filósofos considerar um agrupamento de religiões

Éticas:

• Não possuem deuses, possuem ideais éticos
• Budismo: ser – humano escapa do ciclo da reencarnação renunciando o desejo;
• Salvação é autodisciplina e meditação;
• Objetivo de alcançar a completa realização espiritual.

Confucionismo:

• “Mais sábio dos sábios”;
• Ajustar a vida humana à harmonia da natureza.

Taoísmo:

• Meditação e não - violência para atingir um plano de vida superior.

1. Secularização:

• Religião perde influencia em várias esferas da vida social;
• Pode ser avaliada sob vários aspectos e dimensões (nível de membros: decaimento de participantes ativos numa religião);
• Influencia social, riqueza e prestígio (perda de influência social e política sobre governos);
• Religiosidade (frequentar alguma organização religiosa não necessariamente significa fortes valores religiosos sobre alguém, pode ser hábito ou tradição);
• Hoje o apoio as ideias religiosas são bem menores do que antes.

1. Fundamentalismo religioso:

• Representa a abordagem assumida por grupos religiosos que exigem interpretação literal das escrituras, acreditando que as doutrinas originárias desta deveriam ser aplicadas a todos os aspectos sociais, econômicos e políticos;
• Apenas uma visão de mundo correta – deles;
• Apenas um interprete das escritas, dando muita autoridade a eles.
• Reação a globalização: as forças da modernização enfraquecem os elementos tradicionais e o fundamentalismo defende a “tradição”. Defende a crença pela fé, mas se importam mais como fazem, o modo.

Capitulo 18

• Desenvolvem--se bairros diferentes a partir dos ajustamentos feitos pelos habitantes, à medida que lutam pela vida.
• Uma cidade pode ser representada como um mapa de áreas com características sociais distintas e que contrastam entre si.
• Nas fases iniciais do crescimento das cidades modernas, as indústrias congregam-se em locais adequados às matérias-primas de que necessitam, locais próximos das linhas de abastecimento.
• A população reúne-se em volta destes locais de trabalho, que, à medida que cresce a população da cidade, se tomam cada vez mais diversificados.
• Os equipamentos urbanos desenvolvem-se e estes locais tomam-se mais atrativos, havendo uma maior competição pela sua aquisição.
• O valor da terra e os impostos sobre a propriedade aumentam, o que torna difícil para as famílias continuar a viver na zona central, exceto em condições de superlotação ou em habitações decadentes com rendas baixas.
• O centro fica dominado pelos negócios e por espaços de entretenimento;
• Os habitantes mais prósperos mudam para bairros novos na periferia da cidade. Este processo segue as rotas dos transportes, pois estes minimizam o tempo gasto na deslocação para o trabalho.
• As áreas espalhadas entre esses percursos desenvolvem-se mais lentamente

1. Harvey e Castells analisam as cidades como ambiente de consumo coletivo, aspecto do capitalismo industrial, onde as pessoas consomem coletivamente produtos da indústria moderna. O formato físico das cidades é resultado das forças de mercado e do poder de governo. As cidades são ambientes artificiais construídos por pessoas, sofrendo influencia humana e tecnológica.

• Cidade global é um termo para se referir aos grandes centros urbanos que são cede de grandes empresas transnacionais e de uma superabundante oferta de serviços financeiros, tecnológicos e de consultoria;
• Pontos de comando da economia global;
• São os lugares-chave onde se encontram as firmas financeiras e de serviços especializados, cuja influência sob o desenvolvimento económico se tornou mais importante do que a produção fabril;
• São os principais centros de produção e inovação destas novas atividades em expansão recente;
• São mercados onde os 'produtos' dos sectores financeiros e de serviços são comprados, vendidos ou submetidos a quaisquer outras operações.

• Aproximação de culturas (ao contrário do Estado-nação que gera conflitos culturais)
• Administrar o habitat natural → melhorar a qualidade de vida
• Integração sociocultural
• Crise da ideia de Estado-nação
• Fortalecimento das cidades em Ris

Capítulo 19

• Malthus dizia que o crescimento da população tende a superar os meios de subsistência disponíveis;
• Restrição moral: viveriam na miséria e com fome caso as relações sexuais não houvessem uma limitação rígida, devido ao excesso de crescimento populacional;
• Thompson descreveu um processo de três estágios no qual um tipo de equilíbrio da população seria eventualmente substituído por outro à medida que a sociedade atingia um nível avançado de desenvolvimento económico;

1º: as condições características da maioria das sociedades tradicionais, nas quais tanto as taxas de natalidade como as de mortalidade são elevadas e a taxa de mortalidade infantil é particularmente alta. A população cresce pouco ou nada, à medida que o número elevado de nascimentos é mais ou menos equilibrado pelo nível de mortes.

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