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2014 Vem Ai. Copa Do Mundo, Eleições E A Esperança De Que O Eleitor Esteja Mesmo Consciente

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Por:   •  10/11/2013  •  1.389 Palavras (6 Páginas)  •  908 Visualizações

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O cenário político eleitoral é desanimador não só em Goiás, mas no Brasil para 2014, pelo menos para quem almeja mudanças significativas de nomes e/ ou da forma de gestão com que os destinos vêm sendo conduzidos. Os protestos de Junho ecoaram pelo país com alento de que os cidadãos brasileiros estavam dispostos a dar um basta na inércia de alguns governos, ou mostrar que não aceitariam mais as regalias com que se acostumou a viver a classe política, enquanto que o cidadão de bem, trabalhador e eleitor que é, vem sendo tratado como a parte menos importante de todo este contexto.

Na atual conjuntura, nós eleitores estamos sendo massa de manobra da classe política, mesmo alguns não concordando com tal afirmação, é exatamente isso que vem acontecendo ano após ano no Brasil inteiro. Os leões que foram para as ruas gritar a plenos pulmões por um país mais justo, costumam se comportar como mulas na hora de depositar seu voto e sua vontade na urna e invariavelmente, acabam por referendar os nomes que já detém um mandato e endossam sem pestanejar o cheque em branco, para que tanto o bom político (se é que ele existe) ou mal continuem a “representá-lo” de alguma forma.

A Presidente Dilma Rousseff viu a sua popularidade despencar vertiginosamente, após protestos de Junho, e tratou logo de se manifestar favorável ao que pedia a voz estridente das ruas. Um plebiscito talvez fosse a melhor solução para o momento tão conturbado por que passava o país, mas sem amparo jurídico seria muito difícil vingar na terra do jeitinho brasileiro. Para não ficar para trás, os nobres Deputados e Senadores trataram de puxar as rédeas da situação, assumindo assim o controle da força tarefa que encontraria a solução que tanto pedia a população insatisfeita, que foi às ruas para deixar bem claro que não concordava mais com o modelo político que estava vigorando e só trazia bônus aos detentores do poder.

Passada a turbulência das manifestações, tudo foi esquecido, ou quase tudo, por que os políticos buscam meios de criminalizar as formas de protestos que poderão se repetir no ano de 2014 e até pela proximidade, entre Copa do Mundo e Eleições, as autoridades temem que o período de insatisfação se prolongue mais no ano que vem e os simples protestos acabem de fato se tornando uma “Primavera brasileira”. Os atos de vandalismo que acabaram por roubar literalmente a cena das manifestações por todo o Brasil, tendem a desqualificar os movimentos e acabam por afugentar dos locais de manifestações, o cidadão de bem que até gostaria de engrossar o coro contra os desmandos que ocorrem, mas acaba inibido de fazê-lo por não concordar com a forma com que as reivindicações estão sendo feitas.

Por tudo o que aconteceu, vem acontecendo, e ainda poderá acontecer, podemos concluir que as verdadeiras reivindicações podem ser feitas de maneira eficaz, nas urnas em Outubro do ano que vem. As eleições vão proporcionar ao eleitor o direito de fazer da sua manifestação, uma verdadeira revolução, sem que para isso seja necessário depredar o patrimônio publico e nem o privado; ninguém precisará enfrentar a força policial e suas armas quase sempre letais; e muito menos correr o risco de não ver seus anseios e vontades respeitados por quem vai estar no poder.

O Brasil e sua gente vivem um momento em que precisa refletir sobre a classe política, suas funções e utilidades; o momento oportuno é este que se avizinha a chamada chance única de expor o sentimento de indignação ou de conformismo. A figura política brasileira, a qual pode tudo e não respeita nada, precisa ser repensada, mas só o eleitor consciente pode promover esta reflexão e as mudanças necessárias, através de um protesto pacífico e que seja digno de aplausos por toda a nação.

Muito se ouve nas ruas ou lemos por ai que as mudanças vão ocorrer no pleito de 2014, mas é pouco provável que tenhamos uma reviravolta política que modifique de fato tudo o que acontece hoje. O fato de não acreditar que esta mudança emane do povo para o seu próprio benefício, vem da postura que o eleitor tem diante da chance de promover algo diferente a cada quatro anos e não o faz, a tendência quase sempre é dar mais um crédito de confiança a quem já esta no poder e muitas vezes têm como alegação que o tempo de um mandato é muito curto para fazer jus ao esta confiança nele depositada e que seria fundamental que tivesse mais tempo para representar o cidadão e defendê-lo, como o eleitor espera que o político faça ao ser eleito.

Mudança apenas pela mudança não vai resolver os problemas da nação, o eleitor consciente precisa ler com lupa o enunciado dos planos de governo e prestar bastante atenção no que promete o seu candidato. Algo fantástico demais ou fora dos padrões legais é motivo suficiente para que o cidadão rechace as pretensões de um político ou partido, pois se não há amparo legal para realizar

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