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AS DOENÇAS MENTIAS

Por:   •  3/5/2022  •  Trabalho acadêmico  •  449 Palavras (2 Páginas)  •  101 Visualizações

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O Brasil é recordista em automedicação, isto ocorre pois a Organização Mundial de Saúde (OMS) não proíbe a automedicação, mas em contrapartida é preciso que, em primeiro lugar, se estabeleça a necessidade do uso do medicamento. O grande perigo da automedicação ou até mesmo do uso de remédios prescritos por profissionais, principalmente para indivíduos que contém uma saúde mental baixa, como depressão, transtornos ou doenças mentais, etc, podem ocasionar uma overdose, ou seja, ingerir uma quantidade superior de substâncias a que seu organismo pode suportar, causando múltiplos efeitos colaterais que podem ocasionar a morte do indivíduo.

Sob essa análise, deve-se ter em mente que a automedicação ocupa um papel importante no autocuidado da população, assim, sequer toda automedicação é irracional, mas é preciso que o usuário se informe para escolher de forma responsável o que você quer tratar, para que se receite o medicamento apropriado para garantir a eficácia e a segurança do indivíduo. Dentre as razões para o uso irracional de medicamentos, tem-se a falta de conhecimento ou de informações de fontes confiáveis, a automedicação sem orientação de profissionais e a propaganda abusiva concatenada aos incentivos financeiros para venda, tudo isso também ocasionando um disperdício de recursos médicos e financeiros. Um risco principalmente para pessoas que precisam de remédio que possuem difícil acesso, devido ao preço alto ou a falta no mercado pelos fatores citados anteriormente.

Deve-se lembrar que o automedicamento pode não ser a melhor solução, devemos ter em mente que mesmo dentre os remédios que possuem efeitos colaterais menos graves, tais também podem agravar o risco a sapude do indivíduo dependendo de sua forma de uso. Para isso, a Organização Mundial de Saúde (OMS) desenvolveu uma maior segurança quanto a venda de medicamentos, criando as tarjas como um sistema de classificação de grau de risco que um medicamento pode oferecer. Aqueles que não possuem tarja, não apresentam muito risco a saúde, por não causarem efeitos colaterais graves, abstendo-se da necessidade de prescrição médica. Os que possuem tarja vermelha, só podem ser adquiridos com uma receita médico por possuírem risco de efeitos colaterais mais graves. Assim como a tarja vermelha, os medicamentos de tarja preta consequentemente também só podem ser adquiridos com uma receita médica, pois podem trazer severos riscos à saúde do indivíduo, por agirem no sistema nervoso central podendo trazer também um risco de dependência química.

Urge por parte do Ministério da Saúde a ditribuição de remédios considerados escassos, além da oportunidade de ampliar a rede de informações confiáveis através da internet ou de postos médicos e do Ministério da Educação na coordenação em relação ao uso de medicamentos, nas escolas, em palestras e cursos para crianças, jovens e adultos, além da conscientização por parte da população.

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