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Artistas Políticos

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Por:   •  18/6/2013  •  3.088 Palavras (13 Páginas)  •  393 Visualizações

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TEMA

Políticos artistas ou artistas políticos?

PROBLEMA DE PESQUISA

Identificar as contribuições em termos de projetos sociais dos “políticos artistas”.

O deputado federal Tiririca apresentou três projetos de lei até o mês de junho, antes do recesso parlamentar. Uma das propostas é a criação da Bolsa Alfabetização, no valor de R$ 545, para adultos maiores de 18 anos que estiverem matriculados na rede pública de ensino e que estejam em fase de alfabetização.

O deputado federal Romário apresentou um projeto de lei que se trata de uma proposta de alteração nas regras que estabelecem as diretrizes da educação a fim de incentivar a prática de esportes. O projeto determina, por exemplo, que os professores de educação física tenham formação na área e obriga as escolas a priorizarem investimentos em materiais e quadras poliesportivos.

O deputado federal Popó propôs ao Ministro das Relações Exteriores a adoção de medidas relativas ao reconhecimento da República Árabe Saaráui Democrática (Saara Ocidental) como Estado, bem como a instalação de Escritório de Representação deste Estado no Brasil.

OBJETIVOS

Comparar a competência artística destes indivíduos com seus desempenhos políticos.

Muitos candidatos se aproveitam de uma boa reputação artística para obter vantagem nas urnas. Entretanto, a competência artística nem sempre é diretamente proporcional à competência política. Enfim, enquanto os candidatos “anônimos” gastam muito dinheiro e tempo para mostrar quem são, os artistas já tem a imagem feita.

JUSTIFICATIVA

Trazer uma visão critica sobre o desempenho destes políticos artistas.

Longe de repetir a rapidez que nocauteava seus adversários no ringue, o ex-pugilista Acelino Popó parece não ter se preparado adequadamente para a luta. Com projetos de pequeno alcance e até a participação em projetos de valor questionável, o deputado está correndo o risco de “beijar a lona” nas próximas eleições.

Já o “baixinho” tem feito grandes “partidas” e está merecendo o “título” de craque da política. O deputado iniciou sua goleada com a divulgação de um levantamento realizado pelo portal G1 que revelou que apenas 35 dos 513 deputados federais compareceram a 100% das sessões deliberativas no primeiro semestre de 2011. Eleito pelo PSB-RJ, Romário integra o seleto grupo de parlamentares que participaram de todas as sessões em que há propostas a serem votadas no plenário.

Tiririca surgiu com mais de um milhão de votos e um grande desafio: contar o que um deputado realmente faz. Com uma única promessa de sua campanha, Tiririca prometeu não piorar o que já não tem o menor crédito. Torcemos para que ele ao menos contribua positivamente para a sociedade, pois, caso contrário, sua passagem pela política será considerada uma piada e de muito mau gosto.

REVISÃO DA LITERATURA

"A entrada na política é uma oportunidade de resgatar ou retomar a sua vida pública", afirma Ana Simão, professora de Ciências Políticas e Relações Internacionais da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra). "A política tornou-se um grande empreendimento, tornou-se um negócio. Essas celebridades estão vivenciando momentos críticos em suas carreiras", explica o consultor político Gaudêncio Torquato, professor titular da Universidade de São Paulo (USP).

Já para o professor Pedro Paulo Funari, docente titular da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e coordenador do Centro de Estudos Avançados na mesma instituição, a candidatura de famosos é negativa para o processo eleitoral do Brasil. "Pessoas famosas não são mais aptas para representar as pessoas do que as outras. Ao contrário, com o nosso sistema eleitoral, um famoso pode eleger um grande número de desconhecidos e, em potencial, com dívidas na Justiça. Não é periférica, pois elegem, no nosso sistema, diversos obscuros perigosos. Famosos sempre foram eleitos, apenas hoje isso se tornou mais evidente e ampliado".

Funari acredita ainda que essas figuras conhecidas são motivadas a disputar uma eleição por quatro fatores: psicológicos, tecnológicos, históricos e sociais. "Para o indivíduo, em uma sociedade de massa, sair da mídia é morrer. Por isso, a política é uma via para continuar em evidência. Em termos tecnológicos, isso é o resultado da sociedade de mídia, da comunicação, que permite e fomenta a fama e a efemeridade. Em termos históricos e sociais, isso resulta e testemunha a espetacularização da política e seu esvaziamento de conteúdo. Espetáculo, pois é um entretenimento. Esvaziamento, pois o que importa não é o tema, mas aparecer".

INTRODUÇÃO

A política nos incomoda? Toda ela sem exceção, ou apenas algumas de suas formas e expressões?

Há a política que se concentra no poder e no usufruto por ele propiciado, na simulação e na dissimulação, no jogo do visível e do invisível, da coerção e da cooptação, naquela espécie de logro e ilusão em que prevalecem o mais forte e o mais esperto. Agir tendo em vista o poder, sua conquista, sua conservação, sua destruição, integra a essência da política. Aqueles que se aproximam do poder como fim em si mesmo, que não sabem o que fazer com ele ou o empregam com finalidades escusas estão pensando a questão não como representação de interesses coletivos, mas de interesses individuais.

Com essa perspectiva analisaremos se os "políticos artistas" foram utilizados para garantir votos para o partido e eleger outros candidatos ou se realmente têm algo a oferecer à sociedade.

Nas últimas eleições, houve um número expressivo de “candidatos artistas”, o que chamou a atenção de muitos eleitores. Essa expressividade seria uma jogada política dos partidos que se aproveitariam da imagem dos candidatos para garantir votos para sua legenda? Seria simplesmente a vontade desses candidatos de possuir o poder, utilizando a fama e as habilidades em falar em público e lidar com a imprensa? Ou realmente eles têm algo a oferecer à sociedade e possuem pensamento crítico para contribuir para a tão desejada democracia?

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O polêmico estilista Clodovil Hernandes

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