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QUADRO CLÍNICO

Paciente João, 5 anos de idade, iniciando o primeiro dia na Clínica Escola, tem como História Patológica Pregressa a Herpes e possui características de Paralisia Cerebral Nível 1. Por apresentar pé equino (hipertonia), no membro inferior esquerdo o pé tem tendência a uma rotação interna, não tem cava, apresenta dificuldade de realizar eversão, além de possuir encurtamento da perna e na lombar devido a compensação dos paravertebrais. Na avaliação foi observada a postura estática adotada com o recurvado do joelho para compensar o pé equino, desvio de linha alba como também faz retroversão pélvica para compensar, nota-se que o paciente não porta contratura instalada na coluna e corre com as pontas dos pés. Por possuir excesso de tônus no tríceps sural, isto é, fraqueza de dorsiflexão, o paciente se aproxima de uma hipertonia espástica (elástica). Na mensuração da amplitude de movimento através da goniometria foi usada como referência o calcâneo, sendo que a criança possui 4° de dorsiflexão em ambos os pés. Ao colocar o paciente deitado ocorre o alinhamento da coluna e a realização do alongamento da cadeia posterior com intuito de alinhar a coluna vertebral (paravertebral lombar), em seguida efetuou-se o alongamento dos MMII.

Observação: Faltou o grupo mensurar o tamanho do pé e da perna do paciente , além da medição dos 3 dedos da fossa poplítea para a confecção da órtese.

O paciente por portar marcha pronta, não ter instabilidade maléolo-maleolar e o pé não chegar a uma dorsiflexão a – 10° é indicado a AFO.

 PRESCRIÇÃO

AFO rígida com tira antivaro no pé esquerdo, articulada, calcâneo neutro, recorte reto do solado, palmilha interna com desenho anatômico e com acolchoamento em E.W.A, efetuar o recorte anterior da órtese. Inserir 2 tiras chumbadas superior e no tornozelo e 1 tira removível no antepé, como também orifícios de ventilação.

Observação: Usar sapato fechado estável afim da AFO não danificar e não escorregar no chão.