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ESTRUTURA DE MERCADO DO SETOR SUPERMERCADISTA

Trabalho Universitário: ESTRUTURA DE MERCADO DO SETOR SUPERMERCADISTA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  22/10/2014  •  1.757 Palavras (8 Páginas)  •  1.210 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

Neste estudo tem por objetivo analisar as estruturas de mercado do setor supermercadista do Rio Grande do Sul e identificação do seu grau de concentração, iremos abordarmos no decorrer da pesquisa as principais estruturas de mercado que se dividem em três estruturas: Concorrência perfeita; Monopólio; Oligopólio. E como as empresas do setor supermercadista atuam na economia nacional.

Ainda iremos falarmos sobre os métodos quantitativos e conceitos estatísticos como; Medidas Descritivas; Números-Índices; Deflação de Dados.

Também iremos discutirmos sobre a tendência do capitalismo, em sua atual fase, de se tornar monopolista e quais as implicações sociais dessa tendência.

2 PRINCIPAIS ESTRUTURAS DE MERCADO

As principais estruturas de mercado é multidimensional, pois se constitui de vários fatores, como a diferenciação de produtos, as condições de entrada e o grau de concentração dos vendedores e dos compradores. Essa coleção de fatores pode

tornar difícil a definição da estrutura de mercado de uma indústria. Para simplificar, são usualmente consideradas medidas de concentração que resumem em um único indicador um conceito que, em verdade, é multidimensional. Por isso, o simples cálculo dos indicadores não deve prescindir de uma análise mais focada nas particularidades da indústria em questão. Assim são divididas em três estruturas: Concorrência Perfeita, Monopólio e Oligopólio.

2.1 CONCORRÊNCIA PERFEITA

A concorrência perfeita consiste em uma estrutura de mercado caracterizada

pela existência de muitas empresas atuando num mesmo mercado e produzindo

produtos homogêneos. As decisões são tomadas de forma descentralizada e os

produtores são apenas tomadores de preço.

Na concorrência perfeita a mobilidadede fatores é livre, assim como a circulação de informações, e nenhuma empresa possui poder de mercado. Nessas condições, a empresa apenas escolhe produzir a quantidade correspondente ao seu

lucro máximo, que é aquele em que o preço e o custo marginal se iguala. O preço

é determinado pelo próprio mercado e as firmas não exercem influência sobre ele.

2.2 MONOPÓLIO

A estrutura de mercado conhecida como monopólio caracteriza-se por

apresentar apenas um produtor no mercado. Vários são os motivos que podem levar um mercado à estruturar-se como um monopólio: patentes, licenças governamentais, propriedade exclusiva de matéria-prima ou técnica produtiva, economias de escala que levam ao monopólio natural, etc.

Mesmo com tantos motivos, são raros os mercados estruturados em monopólio. Diferentemente da concorrência perfeita, um produtor monopolista pode determinar o preço de mercado. Sua escolha é produzir a quantidade em que a

receita marginal é igual ao seu custo marginal, mas o preço poderá ser diferente do 19 custo marginal. Como não há entrada de concorrentes, o monopolista deve

ter lucros extraordinários.

2.3 OLIGOPÓLIO

O oligopólio consiste em uma estrutura caracterizada pela existência de poucas firmas no mercado. Essa estrutura abrange um conjunto de firmas que produzem produtos substitutos perfeitos, ou mesmo substitutos próximos.

Sob um aspecto microeconômico, essa estrutura define-se por condicionar as escolhas às decisões das demais firmas do setor. Existem vários modelos

microeconômicos que procuram sistematizar o padrão de comportamento das

empresas sob a estrutura de oligopólio. Contudo, não é objetivo deste trabalho explanar esses modelos, e sim avaliar a forma como o mercado se estrutura e, de uma forma geral, como as firmas tomam suas decisões.

Dado que as estruturas de mercado conhecidas como monopólio e

concorrência perfeita raramente são observadas no mundo real, surge a

necessidade de uma teoria que seja mais condizente com a prática, qual seja a teoria do oligopólio.

Esta teoria não só se presta a explicar a formação dos oligopólios, como serve de base para a formulação do paradigma Estrutura-conduta-desempenho, explicado anteriormente. A partir dessa teoria, estabelece quatro tipos de oligopólios.

1)Oligopólio concentrado – tipo de oligopólio em que os produtos são essencialmente homogêneos e no qual a competição entre as firmas é feita essencialmente através dos investimentos realizados, e não através de preços.

2)Oligopólio diferenciado –Nessa categoria, enquadram-se os oligopólios em

que as firmas competem através da diferenciação dos produtos. Ou seja, os produtos são substitutos imperfeitos entre si. Apesar de possível, a 21

competição via preço não é comum, pois poderia pôr em risco a existência das firmas.

3)Oligopólio diferenciado-concentrado–Essa estrutura combina características do oligopólio concentrado e do oligopólio diferenciado. Dessa forma, os produtos são diferenciados, e a competitividade requer uma escala mínima de eficiência.

4)Oligopólio competitivo –Esta estrutura de mercado tem como característica

principal a elevada concentração. Neste oligopólio, não há economia de escala importante, e os produtos são pouco diferenciados.

3 MEDIDAS DESCRITIVAS

A estatística descritiva é um ramo da estatística que aplica várias técnicas para descrever e sumarizar um conjunto de dados. Se diferencia da estatística inferencial, ou estatística indutiva, pelo objetivo: organizar, sumarizar dados ao invés de usar os dados em aprendizado sobre a população. Esse princípio faz da estatística descritiva independente.

Algumas medidas que são normalmente usadas para descrever um conjunto de dados são medidas de tendência central e medidas de variabilidade ou dispersão. Medidas de tendência

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