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Jucelino Kubischeck

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Por:   •  30/5/2014  •  2.351 Palavras (10 Páginas)  •  250 Visualizações

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Faculdade metropolitana de Manaus – Fametro

Administração

Alberto Neto

Dawid Ramos

Eliana Viana

Jacqueline Menezes

Lauro César

Marlyson Cardozo

Trabalho de Economia

Manaus – AM

2012

Alberto Neto

Dawid Ramos

Eliana Viana

Jacqueline Menezes

Lauro César

Marlyson Cardozo

Trabalho de economia:

Planos de Metas de Juscelino Kubitschek e A crise de 1962-1967, o PAEG e as Bases do Milagre Econômico.

Trabalho parcial valendo de zero a oito pontos do curso de Administração, da disciplina Economia Brasileira, da faculdade metropolitana de Manaus Fametro.

Professor (a): Rogerio Carvalho

Manaus – AM

2013

Sumário

INTRODUÇÃO 4

1.0 Planos de metas de Juscelino Kubistchek 5

1.1Planejamento Estatal – 50 anos em 5 5

1.2 Capital Estrangeiro e Oligopólios 6

8.0 A Crise de 1962-1967, o PAEG e as Bases do Milagre Econômico. 9

8.1A Primeira Crise Industrial Endógena - Os Limites do Processo de Substituição de Importações. 9

8.2 A Crise política e o Plano Trienal de Celso Furtado 12

8.3 1964 – Ruptura Democrática e o Modelo Dependente e Associado. 13

Conclusão 14

INTRODUÇÃO

O Plano de Metas de JK foi sua concepção em longo prazo, tinha o intuito de planejar e por em prática uma política de desenvolvimento econômico que constitui o mais completo conjunto de investimentos até então planejados na economia brasileira. O Governo de JK caracterizou-se pelo comprometimento no setor público com uma política de desenvolvimento. Também nos anos 60 teve um alto nível de crescimento, resultante principalmente do processo de substituição com o Plano de Metas. Apesar do crescimento econômico a economia brasileira vinha carregada de alto nível de inflação o que logo culminaria numa crise econômica, levando a política dos anos 60 a uma corrida no combate a inflação e pela retomada do crescimento econômico, com reformas institucionais do Programa de Ação Econômica do Governo (PAEG), que logo viria com um período em que a economia alcançaria níveis excepcionais com o chamado Milagre Econômico.

1.0 Planos de metas de Juscelino Kubistchek

1.1Planejamento Estatal – 50 anos em 5

O plano de metas de Juscelino Kubitschek é considerado um caso bem sucedido de formulação e implementação do planejamento estatal. Contrariamente ao projeto nacionalista de Vargas, havia uma clara aceitação a predominância do capital externo, limitando-se o capital nacional ao papel de sócio menor desse processo.

O plano de metas proposto por Juscelino Kubitschek para o período de 1956-1960 continha um conjunto de 31 metas, incluindo a construção de Brasília. A base desse plano era constituída pelo grupo misto BNDE-Cepal que foi criado em 1953. O trabalho do grupo misto seria o de fazer o levantamento exaustivo dos principais pontos de estrangulamento da economia brasileira, além de identificar áreas industriais com demanda reprimida, que não podia ser satisfeita com importações, dada a escassez estrutural de divisas na economia brasileira.

O crescimento industrial que ocorreu a partir do início do governo Juscelino Kubitschek estava estruturado em um tripé formado pelas empresas estatais, pelo capital estrangeiro e, como sócio menor, pelo capital nacional. As empresas estatais participavam fortemente no setor produtor de bens intermediários. Os setores de energia, transporte, siderurgia e refino do petróleo recebiam a maior parte dos investimentos do governo. O capital privado estrangeiro dominava amplamente a produção industrial brasileira. Dominavam com folga a produção de bens de consumo duráveis e eram majoritários na produção de bens de capital. Além disso, tinham presença significativa nos setores de bens intermediários e de bens de consumo não duráveis. O objetivo do plano de metas só seria alcançado com a participação dominante do capital externo. O capital privado nacional era o sócio menor. Sua presença era mais forte no setor produtor de bens de consumo não duráveis, porém as multinacionais tinham presença significativa nesse setor, respondiam por 43% das vendas do mesmo.

O desenvolvimento industrial durante o plano de metas foi liderado pelo crescimento do departamento produtor de bens de capital e do departamento produtor de bens de consumo duráveis, ambos eram liderados pelo capital externo, daí a importância do mesmo no Brasil a partir do plano de metas.

Embora a industrialização por substituição de importações tenha aprofundado e consolidado o fechamento do país as importações, o mecanismo de reserva de mercado, que impedia importação de produtos com similar nacional, levou a uma abertura sem pré-cedentes ao capital externo. Isso é uma conclusão paradoxal sobre a economia brasileira.

Se a produção de bens de capital e de bens intermediários cresceu

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