Marina Silva
Dissertações: Marina Silva. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: jeanpina • 8/10/2013 • 1.045 Palavras (5 Páginas) • 404 Visualizações
União de Eduardo Campos e Marina Silva repercute na política da Bahia
por
Lilian Machado
Publicada em 07/10/2013 06:12:50
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Apesar de a senadora Lídice da Mata, presidente estadual do PSB, ter declarado que ainda é “cedo para avaliar” o cenário para o partido em âmbito local, após a aliança da ex-senadora Marina Silva com o governador pernambucano Eduardo Campos (PSB), nos bastidores da sigla a sua candidatura ao governo da Bahia é considerada agora como “inevitável”.
A coligação do Partido Rede Sustentabilidade - idealizado por Marina, mas que foi inviabilizado pela Justiça Eleitoral – com o PSB demonstraria que o gestor de Pernambuco não quer apenas demarcar espaço para 2018, mas disputar de verdade a cadeira à Presidência da República, em 2014. Como consequência, conforme lideranças, a postulação de Lídice seria um caminho sem volta. Na Bahia, articuladores e militantes da Rede vão se filiar ao PSB.
O ingresso na agremiação seria uma orientação dos líderes nacionais da Rede. Como consequência deve haver um “casamento” de ideias entre os partidos. A própria Lídice, após a notícia que surpreendeu o meio político, confirmou a entrada de membros da Rede no seio socialista. “Estamos concentrados nisso”. O deputado estadual Capitão Tadeu (PSB) disse que será possível os militantes da Rede conservarem a própria identidade ao se filiarem ao PSB.
Ontem, um dos possíveis integrantes da Rede, o advogado Júlio Rocha, também ratificou a decisão. Em sua página no facebook, Rose Bassuma, que mobilizou para a criação da sigla na Bahia, também se mostrou a favor da integração ao justificar que era “legítima” a participação de Marina nas eleições de 2014 “para responder de forma transformadora e libertária a todo um contexto social de alienação que vivemos”.
Mas, o impacto maior será na instalação do palanque presidencial de Campos na Bahia, sob a liderança de Lídice. “Muda completamente, fortalecendo muito o PSB ao governo da Bahia. Fortalece muito a senadora Lídice”, destacou Tadeu. As relações com o governo Wagner não irão se atrapalhar com a candidatura Lídice, segundo o deputado. “A presença do PSB neste governo é fruto de um acordo da eleição passada. Agora o acordo será outro. Seria antiético a permanência no governo se o governador Jaques Wagner fosse candidato à sucessão, mas não é isso que vai acontecer. Além disso, eles também não escolheram o candidato e se o PT for inteligente apoia Lídice para o governo”, defendeu.
Tempo de TV é desafio para aliança
A aliança estratégica entre Marina Silva e Eduardo Campos não resolve um problema que a dupla vai enfrentar caso não atraia mais aliados para seu projeto presidencial: o tempo de TV. Entre as três principais frentes que disputarão a sucessão no ano que vem, o PSB do governador de Pernambuco é o que teria, hoje, o menor espaço no estratégico palanque eleitoral eletrônico.
O recente troca-troca partidário na Câmara dos Deputados encerrado ontem com o fim do prazo para a mudança de legendas acabou por beneficiar mais o senador mineiro Aécio Neves, provável candidato do PSDB.
Se confirmar a aliança com o recém-criado Solidariedade (SDD), o tucano ganhará cerca de 30 segundos em cada bloco de propaganda gratuita na TV em 2014. Ainda assim, terá menos tempo que o ex-governador paulista José Serra em 2010. No caso da presidente Dilma Rousseff, que não repetirá a coligação da campanha passada, o troca-troca serviu apenas para que ela não tivesse seu tempo de exposição diminuído.
A atração de deputados para o PROS, que deve ficar na órbita governista, compensou a perda de parlamentares de partidos da base aliada para o SDD.
Se Dilma mantiver em sua aliança o PMDB, o PP, o PR e o PCdoB, e além disso fechar um acordo com o PSD e o PROS,
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