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O Poliamorismo

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Por:   •  21/6/2013  •  427 Palavras (2 Páginas)  •  344 Visualizações

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Reinaldo Azevedo

Análises políticas em um dos blogs mais acessados do Brasil

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Se em meu ofício, ou arte severa,/ Vou labutando, na quietude/ Da noite, enquanto, à luz cantante/ De encapelada lua jazem/ Tantos amantes que entre os braços/ As próprias dores vão estreitando —/ Não é por pão, nem por ambição,/ Nem para em palcos de marfim/ Pavonear-me, trocando encantos,/ Mas pelo simples salário pago/ Pelo secreto coração deles. (Dylan Thomas — Tradução de Mário Faustino)

21/06/2013 às 4:49

Tempos de barbárie da inteligência – Numa emissora especializada em jornalismo, um “inteliquitual” ataca a PM, que foi agredida, critica um projeto de “cura gay” que não existe e ainda diz que ele trará custos aos cofres públicos

Francisco Carlos Teixeira é professor de história contemporânea da UFRJ. Não sei a que hora estuda. Suponho que, quando não está na universidade, está dando plantão na GloboNews. Teixeira é do tipo que pensa tudo o que lhe dá na telha. Não sei se fui claro. Anteontem, durante a cobertura ao vivo que a emissora fazia dos protestos em São Paulo, quando a fachada da Prefeitura começou a ser atacada por vândalos, ele atribuiu a responsabilidade ao prefeito, Fernando Haddad. Convenham, isso é sacanagem mesmo com petistas, especialistas em acusar inocentes. Seus parceiros de estúdio, a jornalista Leilane Neubarth — que acha normalíssimo alguém subir no teto do Congresso com uma tocha acesa — e um outro professor sei lá do quê, também culparam o prefeito. Então ficamos assim: vagabundo ataca prédio público, mas quem deve apanhar é a autoridade que não baixa a passagem. Tanto essa questão era irrelevante que o prefeito do Rio, Eduardo Paes, fez o que os manifestantes queriam, e o Rio viveu ontem o mais violento dos dias. Quando o professor Teixeira pensa, não há limites. Ele pode sempre ir mais fundo. Ontem, ele batia um papo com o jornalista Eduardo Grillo sobre as manifestações do dia e os confrontos do Rio. Fez o quê? O de sempre e um pouco mais: voltou a atacar a Policia Militar, agora a do Rio; evitou repreender os vândalos; criticou o discurso dos prefeitos que baixaram a tarifa e inventou um projeto de cura gay que traria custos aos cofres públicos…. Entre as aulas na UFRJ e o plantão na emissora de TV, não deve ter tempo para estudar os temas sobre os quais opina. É irrelevante? Não é, não! Essa gente tem o prestígio conferido a estudiosos e pensadores. Ajuda a formar opinião, especialmente quando fala numa emissora de prestígio.

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