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O Principe

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Por:   •  25/5/2014  •  Resenha  •  425 Palavras (2 Páginas)  •  212 Visualizações

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O príncipe é um livro da política almejada pelos principados, nesta obra riquíssima ele relata sobre a melhor forma de um soberano ser um bom governante, com valorosos conselhos. Ele fala das formas de governo, de como o povo reagia, de como os príncipes governavam mal e por isso muitos perderam seu governo, ou seja, seu trono.

Nesta época os principados eram passados de geração em geração, e também havia os tronos adquiridos, denominados mistos. Também existia a virtude e a sorte para se tornar um soberano.

Fala de como era difícil mudar o povo, principalmente quando um novo príncipe adquiria o trono, mudar os costumes não trazia benefícios para o governante, podendo até se revoltarem contra ele, e um príncipe odiado pelo povo seria a ruína.

Todos os príncipes deveriam ser considerados bons, sem deixar de ter autoridade, quando se é necessário que o príncipe haja como um animal, deve saber agir como o leão e a raposa; o leão para afugentar os lobos e a raposa para fugir das armadilhas”.

Na obra também cita a tomada de governo através de atos criminosos, estes em sua virtude são cruéis e na maioria leva desaprovação de seus habitantes, mas se este só foi usado para tomar o governo e após isso o governante se torna gentil este pode chegar até ser querido pelo povo.

Ressalta em diversas partes de sua obra a importância do povo, sem povo, sem governo.

Um príncipe deve tomar cuidados redobrados com aqueles que o cercam, um príncipe cercado de homens sábios, será sábio, cercado de grandes homens, será um grande homem.

Fala também sobre aquele após deixar de ser um individuo comum, para se tornar um imperador corrompendo soldados, se tornam escravo dos que o concederam a grandeza, tendo um reinado de duvidas e incertezas.

Ressalta que um príncipe deve disfarçar sua índole e seu caráter sujo, e conhecer as fraquezas dos homens, que ele não precisa ter as melhores características, mas que saiba enganar o povo, parecendo bom e misericordioso. Que nada que lhe for mal aos olhos dos outros, sai de sua boca, mesmo que as faça ocultamente.

Mas esta obra, não dá apenas conselhos para os príncipes e seus governos, através dela o povo poderia identificar o seu governante, a sua forma de governo, os atos impróprios e ate mesmo avaliar se um príncipe era um bom governante.

Mesmo analisando o contexto da época, vejo as práticas referidas por Maquiavel desonestas e cruéis, vejo também um forte incentivo a tais praticas, e pondo a observar que ele queria ficar neutro diante de seus conselhos.

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