OS SISTEMAS POLÍTICOS CONTEMPORÂNEOS
Por: Alanna Castro • 4/9/2018 • Resenha • 483 Palavras (2 Páginas) • 155 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SOCIAIS APLICADAS – CCBSA
DEPARTAMENTO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS
SISTEMAS POLÍTICOS CONTEMPORÂNEOS
ALANNA CASTRO RIBEIRO
FICHAMENTO 2
CHANG, Haa Joon. Instituições e Desenvolvimento Econômico: a “boa governança” na perspectiva Histórica. In: Chutando a Escada: a estratégia do desenvolvimento em perspectiva histórica. São Paulo: UNESP, 2004, p. 123-188.
O capítulo intitulado Instituições e Desenvolvimento Econômico: a “boa governança” na perspectiva Histórica tem por objetivo geral a promoção do desenvolvimento institucional no centro dos debates sobre políticas de desenvolvimento. Em suma há o pensamento que perpassa não apenas isoladamente o regime político, mercado e instituições e sim coo cada Estado pode aliar esses três para a promoção do desenvolvimento sendo importante ressaltar que cada um possui particularidades.
As instituições principalmente aos moldes estadunidenses se encaixam na boa governança pois são elas as responsáveis por levarem a reorganização dos países com os valores democráticos, transparência, burocracia e um judiciário limpo e eficiente, forte proteção ao direito de propriedade, inclusive de propriedade intelectual, instituições financeiras bem desenvolvidas além de um bom sistema financeiro público, boas instituições previdenciárias e trabalhistas capazes de fornecer amparo ao trabalhador e proteger seus direitos.
A esses fatores também se resguardam críticas. O primeiro se reflete embora as instituições financeiras internacionais dos países desenvolvidos (IFIs) não tenham, autoridade para intervir na maioria das questões de “governança”, podem ser excessivamente exigentes com os países em desenvolvimento em virtude de suas demandas financeiras e de recursos humanos. Para isso, a alternativa apresentada seria os países em desenvolvimento aguardarem a evolução natural das instituições. Mas essa evolução espontânea pode demorar. Além disso, dada a natureza do processo evolucionário, ninguém garante que tal abordagem há de resultar nas melhores instituições possíveis, mesmo quando vistas na perspectiva específica das necessidades nacionais.
Para o autor, a melhor alternativa é estudar o processo histórico. Desse modo, os países em desenvolvimento podem aprender com as experiências daqueles sem ter de pagar o custo do desenvolvimento de instituições novas e isso é importante porque, uma vez consolidadas, as instituições podem ser mais difíceis de mudar do que as políticas. Assim, ele examina como as várias instituições comumente encaradas como componentes essenciais da estrutura da “boa governança” evoluíram nos PADs quando estes eram países em desenvolvimento, principalmente entre o começo do século XIX e o do XX.
Os seus objetivos específicos consistem em investigar seis amplas áreas - a democracia, a burocracia e o Judiciário, os direitos de propriedade, a governança empresarial, as instituições financeiras privadas e públicas e as instituições previdenciárias e trabalhistas. Além de discutir como os desenvolvimentos institucionais alcançados pelos PADs no passado se comparam com as dos atuais países em desenvolvimento em níveis semelhantes de desenvolvimento.
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