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PIB Macroeconomia

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Por:   •  13/11/2014  •  1.515 Palavras (7 Páginas)  •  258 Visualizações

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INTRODUÇÃO: O QUE É O PIB?

PIB significa Produto Interno Bruto é um dos indicadores mais utilizados na macroeconomia. O PIB é uma medida do valor dos bens e serviços que o país produziu em um determinado período na agropecuária, indústria e serviços. Ele tem como objetivo medir a atividade econômica e o nível de riqueza de uma determinada região, durante um período determinado. Portanto o PIB revela o valor de toda riqueza gerada no país.

Há dois tipos de PIB: o PIB nominal do PIB real. O PIB nominal é calculado levando em conta os preços do ano correntes em o produto foi produzido e comercializado, sendo assim se houver inflação no período, ela será contabilizada no resultado final.

O PIB real refere-se ao valor do PIB calculado a preços constantes, onde é escolhido um ano-base onde é feito o cálculo eliminando assim o efeito da inflação.

ÚLTIMO PIB BRASILEIRO: UMA BREVE ANÁLISE DO ULTIMO TRIMESTE

Podemos analisar que a economia brasileira reduziu 0,6% no segundo trimestre deste ano, na comparação com os meses anteriores, segundo dados divulgados pelo IBGE e divulgado pelas mídias.

Segundo dados divulgados pelo IBGE, havia sido informado em um primeiro momento que a produção de bens e serviços havia expandido 0,2%. Logo em seguida houve uma correção informando que na verdade não houve expansão e sim uma queda de 0,2%.

Esse quadro chama-se recessão técnica e já foi visto anteriormente no Brasil durante a crise econômica mundial no último trimestre de 2008 e primeiro de 2009.

RECESSÃO NO PIB BRASILEIRO

Após 2 trimestres seguidos com o PIB negativo o Brasil entrou em recessão técnica. Isso significa que o país produziu menos riquezas no período, em comparação com anteriores.

Deve-se ficar alerta a esse sinal pois as quedas do PIB são indicativos que há algo errado mas ainda sem muitos reflexos diretos na economia do país. Na recessão técnica há possibilidade de recuperação em curto prazo.

Já a recessão de fato, que não é o nosso caso, é quando a economia do país está em deterioração. Nesse estágio observamos a alta taxa de desemprego e consequentemente alto índice de falência, o que gera impacto também na produção e no consumo.

De acordo com a Folha de São Paulo em agosto de 2014, após a divulgação do PIB, o ministro Guido Mantega disse que não se deve falar em recessão: "Não dá pra dizer [que o país está em recessão]. Não há parâmetros universalmente aceitos para definir o que é uma recessão. O segundo trimestre foi influenciado pelo primeiro e se houver uma revisão, você deixa de ter dois trimestres negativos. Não se deve falar em recessão no Brasil, pois, para mim, recessão é quando se tem uma parada prolongada, de vários meses. Aqui estamos falando de um, no máximo dois [trimestres]. E recessão é quando se tem desemprego. O emprego continua crescendo e a massa salarial também. Não dá para dizer que a economia está parada. O mercado consumidor não está encolhendo."

PIB BRASILEIRO: DESEMPENHO DO ÚLTIMO TRIMESTRE E PESPECTIVAS

De acordo com pesquisas feitas pelo IBGE com diversos economistas, o motivo para o PIB ter um crescimento tão baixo, beirando o zero, é vários fatores. De acordo com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, A desaceleração da economia internacional, segundo cálculos do Ministério da Fazenda, teve um impacto de 0,6 a 0,7% no PIB, considerando o número anualizado, e reduziu nossa capacidade de exportar. De acordo com o ministro, o fraco crescimento no mercado externo e a crise econômica, fizeram com que países antes importavam produtos nossos em grandes escalas, passassem a importar menos. Outro fator para o ministro, foi a baixa exportação de carros para Argentina.

Economistas apontam que, o consumo das famílias, item de maior peso na composição do PIB, cresceu apenas 0,3%. Já os investimentos em máquinas para a produção, transporte, agropecuária, energia, entre outros, e em construção civil tiveram queda de 5,3%. Esse componente é tido como dos mais importantes do PIB, pois sinaliza o quanto a economia terá capacidade de crescer no futuro por meio do aumento da sua capacidade produtiva e da infraestrutura. Hoje as famílias brasileiras em meio a uma desconfiança do governo Dilma, retêm os gastos, com medo do fantasma da inflação que por muitos assombrou durante o governo FHC. Endividado, preocupado e pessimista, consumidor enxuga orçamento e repensam seus hábitos de compras e gastos, diminuem saídas a bares, restaurante, shoppings e passam a comprar somente o necessário. Dessa forma, a movimentação da moeda passa ser menor, o que é ruim para o crescimento dos comércios e afins. Com orçamento enxuto, dívidas e preocupado com seu emprego, o brasileiro está desestimulado a comprar. “Houve desaceleração generalizada em junho, efeito da Copa e da menor quantidade de dias úteis, que afetou o resultado do varejo”. Mas o problema é o nível de confiança do consumidor. O pai de família com medo de perder seu emprego, começa a poupar gastos e a reter seu salário, não sabendo o que esperar do dia de amanhã. O governo Dilma, pouco passou confiança aos seus trabalhadores, com forte inflação e negando fatos, tudo que vimos foram promessas, sem resultados. Mesmo a massa de empregos crescendo, a inflação vem também crescendo junto, e tudo isso acompanhado de discursos de melhorias.

Outro grupo que compõem são os empresários que passaram a investir menos devido a pouco incentivo do governo nas indústrias. Juros mais elevados e bancos menos dispostos a emprestar diante das incertezas da economia do país. Sob o prisma da produção, a indústria sente os reflexos do

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