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Planos De Combate à Inflação

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Por:   •  26/2/2014  •  869 Palavras (4 Páginas)  •  342 Visualizações

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

ESCOLA SUPERIOR DE GESTÃO E TECNOLOGIA

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

Análise de Conjuntura

PLANOS DE COMBATE À INFLAÇÃO

Leandro

Rio de Janeiro, Outubro 2013

LEANDRO

MATRÍCULA: 20121019

Aluno do 8º período do curso de administração da UCB

PLANOS DE COMBATE À INFLAÇÃO

Trabalho apresentado como requisito principal para aprovação em A1 na disciplina de Análise de Conjuntura da UCB, sob a orientação da Prof. Marcela Pereira.

Rio de Janeiro, Outubro de 2013

GOVERNO SARNEY

Plano Cruzado

A característica mais importante do Plano Cruzado foi o congelamento dos preços e também dos salários, por um período de um ano. O plano teve um efeito imediato no controle da inflação, e aumento do poder aquisitivo da população, mas depois de muita euforia por parte do povo, que começou a observar preços e remarcações, a inflação voltou a crescer.

Plano Cruzado II

Plano definido por um pacote fiscal que acabou por fornecer uma válvula de escape para toda a inflação reprimida pelo congelamento dos preços. O plano pretendia controlar o déficit fiscal aumentando a receita tributária. A população teve que enfrentar vários aumentos de preços, num só dia.

Plano Bresser

Em 1987, foi apresentado o plano Bresser, que apesar de incluir o congelamento dos preços e salários, ele era diferente do plano anterior pela flexibilidade dessas medidas que deveriam durar noventa dias com reajustes periódicos. Essas medidas também foram aplicadas aos preços do setor público e do câmbio com a finalidade de evitar o déficit das empresas públicas e a supervalorização da moeda que poderia prejudicar as exportações do país. O plano também anunciou a adoção de políticas monetária e fiscal ativas. Em relação a política monetária, o governo praticaria taxas de juros reais positivas com o objetivo de inibir a especulação com estoque e o consumo de bens duráveis.

Plano Verão

Em 1989, este plano surgiu, e suas medidas eram um novo congelamento de preços e salários, e a introdução de uma nova moeda, o “Cruzado Novo”, equivalente a mil cruzados. Os fracassos dos planos anteriores se depararam com a falta de credibilidade do governo e tornaram sem efeito os decretos oficiais para congelar e desindexar preços, resultando no uso de medidas extralegais para aumentar os preços. A crise piorou, pois a falta de ajustes fiscais eficientes e os persistentes déficits orçamentários obrigaram o governo a manter uma alta taxa de juros.

GOVERNO COLLOR

Plano Collor I e II

Em 1990, toma posse Fernando Collor de Mello, o primeiro eleito diretamente desde a instituição do regime militar. Seu plano Collor I para tentar conter a inflação previa entre outras coisas: a volta do cruzeiro como moeda; um novo congelamento de preços e salários; bloqueio de conta correntes e poupanças num prazo de 18 meses; demissão de funcionários em massa e diminuição de órgãos públicos através de privatizações. Estas medidas não tiveram sucesso, causando profunda recessão, desemprego e insatisfação popular. Trabalhadores, empresários, foram surpreendidos com o confisco em suas contas bancárias. O governo chegou a bloquear em moeda nacional

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