Revolução 1930
Artigos Científicos: Revolução 1930. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: dudupensador • 21/11/2014 • 4.832 Palavras (20 Páginas) • 212 Visualizações
Primeira Parte
O Século XX e as Transformações da Sociedade Capitalista no Brasil
1. Visão geral do processo de transformação.
2. A economia agroexportadora tradicional.
3. As transformações.
4. A revolução de trinta e as tensões pós-revolucionárias.
5. O Estado Novo
6. Os componentes do núcleo ideológico.
7. O pensamento nacionalista e autoritário na década de trinta.
Segunda Parte
O Núcleo Ideológico do Pensamento Estadonovista
A natureza da ideologia estadonovista: problemas de interpretação.
Terceira Parte
A Propaganda
A elaboração da ideologia
1. Concepção da sociedade e da História
2. Objetivos e programas
3. Legitimação do regime
O controle ideológico.
1. Organização
2. Os meios de comunicação
3. Censura
4. Intensificação da vida pública
5. Neutralização de oposicionistas.
6. A mobilização política
Conclusão
Apêndice
Bibliografia
Notas
Primeira Parte
Segunda Parte
Terceira Parte
— A elaboração da ideologia
— O controle ideológico
O Autor
capa
“Yo soy yo y mi circunstancia
y si no la salvo a ella no me salvo yo”
Ortega y Gasset (Meditaciones del ‘Quijote’, I, 322)
“Nélson Jahr Garcia, esse o nome sob o qual fui registrado e batizado em outubro de 1947.
Fiz Primário, Secundário e Colegial em escola pública. O ensino oficial era sério, os professores, respeitados, viviam com dignidade.
Veio o vestibular, fui aprovado para a Faculdade de Direito do Largo São Francisco. Glória para mim, orgulho para a família, inveja entre certos vizinhos.
Advoguei por quase uma década e, ao mesmo tempo, ingressei no magistério superior. Lecionei em várias unidades da USP, principalmente na ECA, e em algumas Faculdades particulares.
Na ECA matriculei-me em Pós-Graduação, fui aprovado e conclui mestrado e doutoramento. Especializei-me em comunicação persuasiva e propaganda ideológica. Valeu, aprendi, além de teorias gerais, propaganda, relações públicas, jornalismo, cinema, televisão, um pouco de artes plásticas. Além disso, consegui superar um pouco do espírito barroco e burocrático que a Faculdade de Direito me havia incutido.
Escrevi cinco livros, três em papel e dois eletrônicos, sem contar centenas de artigos e crônicas. Há três anos sou cronista de “O Atibaiense”, o maior e melhor jornal desta cidade.
Apaixonado pela Internet, criei este site dedicado à comunicação persuasiva, inclusive reproduzindo obras clássicas relacionadas direta ou indiretamente ao tema. Todas as obras são de acesso gratuito. Estudei sempre por conta do Estado, ou melhor, da Sociedade que paga impostos; tenho a obrigação de retribuir ao menos uma gota do que ela me proporcionou.”
Nota do Editor: O texto acima era o de apresentação do “Ridendo Castigat Mores”, site que Nélson Jahr Garcia mantinha na web e onde seus livros e artigos estavam à disposição do mundo, bem como muitas e muitas obras clássicas. Nélson nos deixou em uma manhã nublada de 6 de novembro de 2002. Sua obra continua iluminando o mundo.
A presente edição de “Estado Novo, ideologia e propaganda política”, é uma reprodução, em outros formatos, do título lançado em RocketEdition em 1999, um dos primeiros editados pelo eBooksBrasil.org, com a colaboração do Nélson. Estava disponível, em html, no Ridendo Castigat Mores [www.jahr.org, e, depois, “em novo endereço e sob a mesma direção”, em www.ngarcia.org], site descontinuado com o falecimento de seu webmaster: Nélson Jahr Garcia.
imagem
capa
ESTADO NOVO, IDEOLOGIA E PROPAGANDA POLÍTICA
A legitimação do Estado autoritário perante as classes subalternas
Nélson Jahr Garcia
INTRODUÇÃO
A perplexidade perante a propaganda política, vista através de um prisma que lhe conferiu papel significativo nas grandes transformações do século XX, gerou certa inquietação em diversas áreas do conhecimento, permitindo a revelação de elementos importantes para a compreensão daquelas transformações. As análises elaboradas por Jean-Marie Domenach e Serge Tchakhotine, para mencionar apenas dois clássicos, constituíram valiosas contribuições para a interpretação mais adequada da Revolução russa e do Nazismo na Alemanha. As restrições que se podem fazer a esses estudos referem-se à sua natureza excessivamente valorativa. A sobrestimação do papel da propaganda no processo social fez com que ela fosse considerada um poderoso instrumento de manipulação suscetível de, por si só, produzir as mais diversas conseqúências. Dessa forma, interesses os mais mesquinhos ou os mais nobres teriam à sua disposição uma arma eficiente, capaz de conduzir à sua realização efetiva. A parcialidade dessa posição, fruto da reificação da propaganda pela abstração de suas determinantes sócio-econômicas e ideológicas, não elimina o mérito daquelas contribuições e é passível de ser superada
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