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Sociologia E Ciencia Politica

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Por:   •  22/3/2014  •  1.639 Palavras (7 Páginas)  •  415 Visualizações

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ENSINO PRESENCIAL COM SUPORTE ead

Bacharel em AdminIstração – CONCLUSÃO

junior cesar romão – ra 226612010

portfólio 1

SOCIOLOGIA E CIÊNCIA POLITICA

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Guarulhos

2013

JUNIOR CESAR ROMÃO – RA 226612010

portfólio 1

SOCIOLOGIA E CIÊNCIA POLITICA

Trabalho apresentado ao Curso de Administração da Faculdade ENIAC para a disciplina de SOCIOLOGIA E POLITICA.

Prof° NEWTON CARUSO

Guarulhos

2013

Na América Latina, as guerras e revoluções de independência estão na origem da Nação, estabelecendo alguns dos seus traços principais. As revoluções burguesas são momentos fundamentais do modo pelo qual essa Nação reorganiza aqueles traços e elabora novos. As revoluções populares são outras conjunturas da maior importância, quando se trata de conhecer os traços e movimentos da sociedade nacional. Tanto assim que a Nação burguesa pouco tem a ver com a socialista, que emerge da revolução popular; e abre outra história.

A problemática nacional revela-se de forma particularmente aberta quando se colocam alguns dos temas clássicos do pensamento latino-americano.

A sociedade nacional se forma aos poucos, de modo contraditório, em “idas e vindas”, como se estivesse demoradamente saindo do limbo. Paulatinamente, nas terras americanas, os conquistadores vão se tornando nativos, colocam-se em divergência e oposição em face da metrópole, passam a lutar pela pátria. Surgem as inconfidências, insurreições, revoltas, revoluções, nas quais estão presentes nativos, crioulos, nacionais, mestiços, mulatos, índios, negros, espanhóis, portugueses, ingleses, franceses, holandeses e outros. Começam a delinear se a sociedade, o Estado, a Nação, em torno de uma cidade, região, movimento, líder; ou cidades, regiões, movimentos, líderes.

Os arranjos entre os interesses predominantes nas regiões e, em especial, entre as regiões e a capital, são básicos para a manutenção de estruturas de poder. O caciquismo, coronelismo, mandonismo e outras formas de dominação patrimonial, ou oligárquicas, sempre têm raízes na província e na capital. As desigualdades regionais são recriadas, quando não criadas, nos arranjos dos blocos de poder que organizam o governo, regime ou Estado.

No depois, sempre, há a colonização, bandeirismo,pioneirismo, busca do ouro, coleta de especiarias, escambo com os nativos, donatárias, sesmarias, escravização do índio e do negro, economia primária exportadora, enclave, industrialização substitutiva de importações, associações de capitais, latifúndio, fazenda, plantação, engenho, estrada, rodovia, barragem, agroindústria, fábrica, cidade. Sempre se repete o grito: — Terra à vista! Desde o primeiro dia, está em andamento a luta pela terra. Desenvolve-se um longo processo de monopolização da propriedade e exploração da terra. O problema agrário também está na base da questão nacional, como um dos seus aspectos mais importantes. Nos países da América Latina esse problema sempre envolve índios, mestiços, negros, mulatos e brancos nacionais e imigrantes; e não apenas camponeses, operários, grileiros, latifundiários, fazendeiros etc. Estão em causa diferentes formas de organização social e técnica do trabalho, produção e apropriação. A família, a comunidade, a cooperação, a divisão social do trabalho, o camponês e o operário mesclam-se todo o tempo na produção para omercado e para o autoconsumo.

Durante a época colonial, compreendendo a escravatura e outras formas de trabalho compulsório, já se estabeleciam as linhas mestras de uma estrutura agrária problemática, polarizada na sesmaria, latifúndio, fazenda, plantação, engenho e outras formas de organização social e técnica da produção. É nessa época que se estabelecem algumas das marcas que delimitarão o território nacional. Depois da independência, com o predomínio dos interesses oligárquicos associados à economia primária exportadora, ao enclave, realizaram-se vastas operações de deslinde e demarcação de terras devolutas, indígenas, comunais, ocupadas. Muitas comunidades indígenas, Nações inteiras, foram desalojadas de suas terras, ou mesmo liquidadas. No México, Nicarágua, Argentina, Brasil e outros países, estava em marcha a organização do Estado nacional, a formação do mercado de trabalho, a monopolização da propriedade da terra. Esse era um capítulo fundamental da revolução burguesa, no qual a criação do trabalhador livre acompanhava a transformação da terra em propriedade privada, mercadoria.

O território é um espaço que a sociedade, o povo, os grupos e as classes criam e recriam, na quantidade e na qualidade. Mas o que é singular no território da Nação é que ele é história. Por seu povo, cultura, organização social, atividades econômicas, geopolíticas etc., a Nação transborda da sua fronteira; ou nem chega a alcançá-la. A problemática nacional sempre implica nas relações externas.

A fisionomia do México, no que se refere ao nacionalismo, à valorização da cultura popular, às heranças astecas e maias, à mexicanidade, ao autoritarismo, naturalmente tem relação com a história e vicissitudes da vizinhança dos Estados Unidos. A perda de mais da metade do território nacional para os Estados Unidos marcou a consciência política da nação até os nossos dias. Em outros termos, a questão nacional no Uruguai, Paraguai e Bolívia implica nas relações com a Argentina e o Brasil, além dos Estados Unidos; sem esquecer a influência da

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