A MISERICÓRDIA DIVINA
Por: KarlaFirmeza1984 • 20/5/2018 • Artigo • 418 Palavras (2 Páginas) • 174 Visualizações
A MISERICÓRDIA DIVINA
“É próprio de Deus usar de misericórdia e, nisto se manifesta de modo especial sua onipotência”. Estas palavras de São Tomás de Aquino mostram como a misericórdia divina não seja, de modo algum, um sinal de fraqueza, mas antes a qualidade da onipotência de Deus. É por isso que a liturgia, numa das suas coletas mais antigas, convida a rezar assim: “Senhor, que dais a maior prova do vosso poder quando perdoais e vos compadeceis...”. Deus permanecerá para sempre na história da humanidade como Aquele que está presente, Aquele que é próximo, providente, santo e misericordioso. ... Em suma, a misericórdia de Deus não é uma ideia abstrata, mas uma realidade concreta, pela qual Ele revela o seu amor como o de um pai e de uma mãe que se comovem pelo próprio filho até o mais íntimo das suas vísceras. É verdadeiramente caso para dizer que se trata de um amor “visceral”. Provém do íntimo como um sentimento profundo, natural, feito de ternura e compaixão, de indulgência e perdão (O Rosto da Misericórdia Divina, 6 – Misericordiae Vultus).
A misericórdia divina faz brotar a vida em nós, faz a justiça acontecer em nossa sociedade.
A Porta Santa, de que nos lembra o papa Francisco em sua bula Misericordiae Vultus, é um símbolo muito forte de nossa fé. Cristo é a porta, pela qual devemos passar. Junto dele temos a força da ressurreição, temos a força do Ressuscitado, que nos sustenta em nossa peregrinação terrena. Aprender a comtemplar o rosto misericordioso de Cristo. Eis o que devemos fazer como cristãos, para que alcancemos a vida e a paz. Passar pela Porta Santa significa estar disposto a viver o ensinamento de Cristo, que foi misericordioso ao extremo com nossa humanidade.
O Senhor usa sem cessar sua misericórdia, e está sempre disposto a dispensa-la em favor de nossa vida. Em sentido figurativo podemos dizer que, “a fraqueza de Deus é seu amor, sua misericórdia”. Onde a miséria humana estiver querendo fazer a sua morada, é lá que o Senhor vai, para arrancar da morte seus filhos e filhas. Ele retira do fundo da morte cada um de nós. É o que rezamos na oração do Credo: “ desceu à mansão dos mortos”, ou seja, onde já não há mais vida.
Pe. Rogério Gomes
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