ATIVIDADE SOMATIVA – ECUMENISMO, MACRO ECUMENISMO E DIÁLOGO INTER-RELIGIOSO
Por: Caio Matheus da Silva • 11/9/2018 • Resenha • 1.323 Palavras (6 Páginas) • 503 Visualizações
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ
ESCOLA DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES
CURSO DE BACHARELADO EM TEOLOGIA
ALESSANDRO DA SILVA LADEIRA
CAIO MATHEUS CALDEIRA DA SILVA
JÚLIO JOSÉ DO NASCIMENTO NEVES
RODRIGO JOSÉ NASCIMENTO
WELTON VIEIRA DE ANDRADE
ATIVIDADE SOMATIVA – ECUMENISMO, MACROECUMENISMO E DIÁLOGO INTER-RELIGIOSO
LONDRINA
2018
ALESSANDRO DA SILVA LADEIRA
CAIO MATHEUS CALDEIRA DA SILVA
JÚLIO JOSÉ DO NASCIMENTO NEVES
RODRIGO JOSÉ NASCIMENTO
WELTON VIEIRA DE ANDRADE
ATIVIDADE SOMATIVA – ECUMENISMO, MACROECUMENISMO E DIÁLOGO INTER-RELIGIOSO
Trabalho teórico elaborado como forma de avaliação parcial na disciplina Ecumenismo e Diálogo Inter-Religioso, do curso de Bachelado em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná;
Orientado pela professora:
Ms. Ir. Raquel Cavalcante Cabral.
LONDRINA
2018
ATIVIDADE SOMATIVA – ECUMENISMO, MACROECUMENISMO E DIÁLOGO INTER-RELIGIOSO
A CULTURA DA TOLERÂNCIA
De acordo com os estudos que estamos realizando acerca da “Cultura da Tolerância”, vemos a importância de mostrar seus pressupostos e as influências que esta tem para o diálogo inter-religioso.
De acordo com o Doutor em Teologia Vicente Artuso e o Mestre em Teologia Fabrizio Catenasse o fundamento para a tolerância está em saber que o ser humano é imagem e semelhança de Deus, como nos apresenta o livro do Gêneses 1,26-27. Segundo os autores diferente dos outros animais que foram criados cada um segundo sua espécie, o homem fora criado segundo a imagem e semelhança do criador, Deus. A caminhada da humanidade sempre foi marcada por altos e baixos, quedas e levantamentos. Desta formano novo testamento vemos que Jesus se identifica com o gênero humano sofrido e propões, peja ajuda e solidariedade, reerguer o ser humano na sua dignidade de filho de Deus (PERONDI; NETO, 2017, p.14-15).
Hoje no século XXI, vemos que o termo tolerância ainda é pouco discutido, porém ele é carregado de significado, quando falamos de tolerar uns aos outros nos remetemos as palavras respeito, cordialidade, contrato entre outros. Mas só podemos alcançar esse respeito, a partir de um movimento dialógico. Através do diálogo conseguimos construir uma cultura de compressão e de paz (PERONDI; NETO, 2017, p.14-15).
O diálogo inter-religioso não é algo tão fácil de se conquistar, na maioria das vezes focamos mais no que nos separa, ao invés de focar no que nos une. Ainda que seja difícil esse diálogo, sabemos que os eventos inter-religiosos favorecem uma boa relação e colaboração entre as religiões. Precisamos ser testemunha, antes de falar qualquer coisa, o exemplo arrasta. Em Calcutá Santa Teresa não precisou anunciar o evangelho falando, suas atitudes falavam por ela. Este é um exemplo dentre tantos que temos a seguir. Somos todos irmãos filhos de um mesmo Pai que está nos céus (PERONDI; NETO, 2017, p.14-15).
É necessário que haja uma colaboração mútua das diferentes religiões, o diálogo inter-religioso contribui com a superação da violência. E enquanto não nos reconhecermos como irmãos viveremos um eterno conflito (PERONDI; NETO, 2017, p.14-15).
Segundo Pastor, em um primeiro momento não podemos confundir a ideia de tolerância com a de paciência. A pessoa que é paciente recusa a ação e exclui qualquer possibilidade de intervenção. Em um segundo momento, a tolerância não deve ser confundida com a indiferença, pois a pessoa indiferente parte de uma posição cética ou relativista incapaz de recusar uma ação. O tolerante, parte de posições ou convicções que considera objetivas. Em terceiro lugar, a tolerância tão pouco deve ser confundida com resignação. A pessoa resignada não tem competência para recusar as ações que violentam suas convicções, enquanto o que tolera pode recusar ou bloquear estas ações. E em último e quarto lugar, não deve haver equívocos com relação à neutralidade. A tolerância inclui uma possibilidade de atitude de não consentir com determinada ação, o que não ocorre com a neutralidade, que não se posiciona nem favorável e nem contra (PASTOR, 2018).
ECUMENISMO
O termo ecumenismo deriva diretamente da palavra “oikoumene”, esta palavra pertence a uma família do grego clássico, relacionada com termos que tem a ver com “casa”, “estirpe”, “povo” entre outras palavras. Se voltarmos à origem da fé Cristã, veremos que, ela se destacava pela unidade, solidariedade e o amor. Esses termos estão diretamente ligados ao ato de viver unido, mesmo que há diferença no jeito de ser e agir (SAMANES; TAMAYO-ACOSTA, 1999, p. 213-220).
Ecumenismo é caminho dialogante entre as Igrejas cristãs, a intenção reta do mesmo é a busca da unidade. Quando falamos em ecumenismo estamos falando de um processo de entendimento, reconhecimento e respeito entre os membros das mais diferentes Igrejas Cristãs. “A ideia do Ecumenismo é exatamente reunir o mundo cristão. É papel fundante do ecumenismo é estabelecer saudáveis relações entre pessoas, espiritualidades e Igrejas” (SAMANES; TAMAYO-ACOSTA, 1999, p. 213-220).
O ecumenismo é uma experiência inédita, original, sem precedentes na história do cristianismo. Traz como novidade radical o fato de que uma vez tendo as Igrejas superadas a etapa das polêmicas; mantenham viva a convicção de que não se esgotaram as possibilidades no entendimento do mistério que supõem a realidade eclesial das outras comunidades cristãs (SAMANES; TAMAYO-ACOSTA, 1999, p. 213-220).
Portanto, a atitude dialogal do ecumenismo produz uma incessante mobilidade nos delineamentos teológicos que ainda separam as Igrejas. Atitude criativa que ensaia novos enfoques, já que as oposições se tornam irredutíveis de um só. O ecumenismo é sempre rastreador de novas pistas (SAMANES; TAMAYO-ACOSTA, 1999, p. 213-220).
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