O Dossiê Jango

O documentário relata a eleição de João Goulart a presidência do Brasil e o golpe de estado de 1964 até a sua morte em 1976. Quando Jango foi eleito vice-presidente de JK, o país vivia uma situação ótima, tendo crescimento de 11 por cento ao ano. Mostra também detalhes de sua vida morando na argentina, em exílio. O filme trata pouco da politica econômica e foca muito nas picuinhas políticas que levaram primeiro ao golpe que depôs Jango da presidência da república e depois de seu suposto assassinato.

Pode ser analisado as semelhanças entre o governo de Jango e segundo mandato de Getúlio Vargas, o fato de ser bem visto pelo povo, do carisma, tendo o total de 500 mil votos a mais que JK. As reformas de base propostas por ele que nunca saíram do papel, como a Reforma agrária, deveria ter sido feito antes, mas por conta das dificuldades políticas e econômicas não puderam ser feitas.

O Brasil havia tido bons momentos, com o governo de Vargas, e depois com JK, várias atitudes foram tomadas. No próprio documentário há uma referência a situação do povo brasileiro, como estava em um bom momento, nas artes (com a Bossa Nova), o futebol (tínhamos acabado de sermos bicampeões do mundo). O brasileiro passou a se conhecer melhor e o sentimento geral era de bem estar e fé no futuro. Porém, de forma parecida como foi o suicídio do Getulio, pressões de setores da sociedade que não estavam contentes com essas propostas mais voltadas para o social, foram de vistas com o medo que os EUA tinham por causa de Cuba e da Guerra Fria. Achando se tratar de um comunista, os EUA com a ajuda dos militares armou o golpe que o tirou do poder.