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Os Dons do Espírito

Por:   •  5/1/2019  •  Artigo  •  997 Palavras (4 Páginas)  •  221 Visualizações

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GRAÇA

João 1: 16 - 17

A graça é a resposta de Deus à necessidade do homem. No estudo que fizemos sobre depravação total, vimos que depois da queda do homem por causa da sua desobediência ele caiu num estado de afastamento de Deus. Nascido neste mundo, possuidor de uma natureza pecaminosa, debaixo da maldição, morto espiritualmente, vivendo em um mundo dominado e controlado por Satanás, a necessidade do homem vai muito além da sua própria capacidade de entendê-la, pois, encontra-se num estado de morte espiritual sem condições de perceber que encontra-se nesta situação. Mas para aqueles que estavam em pecado, Deus manifestou a Sua graça.

Quando adolescente, nas salas da escola dominical, aprendemos que graça e um bem imerecido. E de fato o é. Como a própria palavra da sentido, graça é um presente que Deus dá ao homem sem cobrar nada.

Podemos definir graça como a qualidade intrínseca do ser da essência de Deus pela qual Ele é espontaneamente benigno em todos os seus atos e atitudes. Deus está predisposto favoravelmente ao homem pecador! Essa é uma qualidade que pertence ao nosso Deus. Tudo o que recebemos desse Deus misericordioso vem a nós porque Ele é um Deus de misericórdia.

Mas porque a misericórdia está sempre relacionada com a graça? Deus jamais poderia exteriorizar sua graça se não tivesse misericórdia pelo homem. A palavra misericórdia tem um sentido diferente de graça, pois, esta tem a ver com algo que recebemos sem merecer, e a misericórdia é que Deus não nos castiga mesmo sendo merecedores.

Como já nos referimos, graça faz parte da essência de Deus, como o amor, porém a misericórdia é um sentimento que Deus tem quando e com quem Ele deseja(Rm. 9:18).

GRAÇA,  AÇÃO DE DEUS - Desde os primeiros capítulos do Velho Testamento, encontramos manifestações e revelações da graça de Deus. Ele criou Adão e o colocou em ambiente perfeito. Adão foi posto ali completamente inocente, e foi-lhe dado o privilégio de permanecer assim, em estado de graça, bastando, para isso, apenas que fosse obediente. Mas, Adão, por um ato de desobediência e rebeldia, recusou-se a ser confirmado nesse estado de retidão e tornou-se em um pecador perdido. Mesmo depois da desobediência do homem, que ocasionou na sua queda, vemos as manifestações das múltiplas misericórdias de Deus, sempre Ele tomando iniciativa, oferecendo novas alianças com o homem, a fim de completar o seu plano de redenção.

Deus não tinha obrigação nenhuma de receber o sacrifício de Abel, porém, mesmo assim, Deus teve consideração por ele e se agradou da sua oferta como registrado em Gênesis 4:4, ele recebeu a graça de Deus.

Em Gênesis 6:8, lemos que Noé achou graça aos olhos do Senhor. Esta é a primeira menção específica da palavra graça de Deus, derramada sobre o homem, embora ela tenha se manifestada antes dos dias de Noé.

GRAÇA, NÃO POR OBRAS - Abraão conhecia bastante a graça de Deus, pois o chamado que recebeu em Ur dos caldeus foi chamado da graça. Abraão nasceu num lar idólatra e Terá, seu pai, teria permanecido na idolatria até à morte (Js. 24: 2). Abraão não foi chamado por ser justo, mas sim pela graça de Deus. Na epístola de Romanos, cap. 4 Paulo se refere a este herói da fé e mostra que ele não obteve justificação diante de Deus porque havia realizado boas obras, mas porque creu em Deus, e por causa da sua fé Deus o aceitou como justo. Quem trabalha é pago, e o pagamento não é considerado como favor mas como direito. Porém se alguém não trabalha, mas crê em Deus é a sua fé que Deus leva em conta para aceita-lo como justo; pois Deus é quem declara que o culpado é inocente. (ver.3, 4 e 5).

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