Páscoa (Pessach)
Por: azevedo144 • 1/5/2016 • Seminário • 1.409 Palavras (6 Páginas) • 243 Visualizações
O significado profético das festas
- Ordenança das festas: Levítico 23, o Senhor ordena que o povo de Israel proclame festas fixas, como santas convocações, todos os anos. A primeira destas festas é a Páscoa (Pessach).
- Páscoa como memorial: Em Deuteronômio 16, o Senhor ordena que se celebre a Páscoa na data determinada para que o povo sempre se lembre, todos os dias de sua vida, o dia em que saíram do Egito.
- Deus ordenou que as festas fossem celebradas como um memorial de seus grandes feitos, para que os Seus milagres e Suas maravilhas não fossem esquecidos.
- Antiga Aliança como sombra da nova (CRISTO): Por trás de seus significados aparentes, há outros mais profundos e eternos. A bíblia as chama de festas de Javé, o eterno. Como se trata de festas do Deus eterno, elas também devem ter um significado eterno. A bíblia nos ensina que a antiga aliança era um símbolo transitório (ou sombra) da nova aliança, da qual Cristo é o mediador (Hebreus 8, Colossenses 2). Ou seja, cremos que tudo que se refere à antiga aliança, inclusive a celebração da Páscoa, se cumpre em Cristo. Isso significa que hoje podemos celebrar essa festa com um maior entendimento do que ela realmente proclama, anuncia e profetiza.
- Então, podemos celebrar, hoje, a páscoa, com significado e entendimento diferentes do que os antigos tinham (a revelação). Hoje, celebramos a Páscoa como um memorial do Sacrifício de Cristo e como um mover profético de libertação.
O Pessach
- Pessach significa “passagem” (ou “passar por alto”), pois representa a saída (a libertação) do povo de Israel do Egito, no dia em que o Senhor “passou por cima” das casas dos filhos de Israel, quando feriu os egípcios e livrou as casas dos filhos de Israel, libertando-os da escravidão. Logo, o significado profético da Páscoa é a “Libertação”.
- O primeiro passo para a libertação é reconhecer a prisão, prisão do pecado. Precisamos confessar nossos pecados para receber a libertação. “Portanto, confessai vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros para serdes curados” (Thiago 5:16).
*Pausa para o primeiro Ato Profético
A instituição da páscoa
Exôdo 12:1-28
*Contextualizar antes de fazer a leitura:
- A princípio, o Egito foi importante;
- Egito como um lugar espiritual, não físico;
- O Senhor diz a Moisés que ouviu o clamor do povo, que estava sendo afligido (Êxodo 3:7-10);
- Na nona praga (trevas), o Senhor chama Moisés e anuncia a décima praga, instituindo a Páscoa;
- Aqui está a verdadeira Páscoa.
- O mês de Abibe (entre Março a Abril), hoje chamado de Nisã, é o primeiro mês no calendário Bíblico (Kairós – O tempo de Deus). O Pessach deve ser celebrado a partir do 14º dia desse mês, com o sacrifício dos cordeiros.
- A primeira páscoa foi celebrada profeticamente, e não como um memorial, do livramento de Deus naquela noite. Então, a páscoa não se celebra apenas como um memorial, mas, também, como um ato profético.
- Estatuto perpétuo. A Páscoa tem um significado eterno. Cristo é eterno. Precisamos enxergar em Cristo o sentido profético da Páscoa.
- Comer pão sem fermento: Significado da tradição – lembrar da aflição do Egito a da pressa com que saíram; Significado espiritual – retirar o pecado. Deus não abençoa quem vive no pecado, na malícia, na falta de perdão, na imoralidade. Fermento = motivação dos corações. Confessar pecado é necessário para o Avivamento. (por isso, a importância do primeiro ato profético).
*Contextualizar o que ocorreu depois;
- A meia-noite Deus passou pelas casas do Egito;
- Todos os primogênitos morreram, menos os das casas que estavam com a marca de sangue nas portas;
- Saíram do Egito na mesma noite. Apressadamente;
Nenhuma unha vai ficar
Êxodo 10:24-26
- A páscoa tem um significado profético para libertação da família. O sangue foi colocado nas casas. Se o sangue estivesse derramado na porta de uma casa, quando o Senhor passasse, toda aquela casa (família, gado, bens, servos, etc...) receberia o livramento.
- A palavra profética da páscoa para a nossa casa é que “nenhuma unha vai ficar no Egito”. Queremos a libertação de todos os nossos familiares...
*Pausa para o segundo Ato Profético
*Pausa para a peça
O cumprimento da Páscoa em Jesus
- A bíblia diz que Jesus é “o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. Jesus morreu na cruz em época de Páscoa.
- 5 dias antes da páscoa, Jesus volta para Jerusalém sentado sobre um Jumento e toda a multidão, que viera para a festa da páscoa, saíram ao seu encontro, com brado de júbilos, clamando: “Hosana! Bendito é o que vem em nome do Senhor” (a entrada triunfal). Jesus foi para Jerusalém (o local onde se celebrava a páscoa) com a intenção declarada de sofrer e morrer. Depois disso, Jesus faz uma declaração de que era “chegada a hora de ser glorificado o Filho do Homem”. Acredita-se que esta declaração foi feita 4 dias antes da páscoa (no dia 10 do mês de Abibe), no mesmo dia em que Moisés ordenou que se preparasse e guardasse o cordeiro que seria imolado na páscoa. Jesus, igualmente, separou-se e recolheu-se, preparando-se para a Sua última jornada de sofrimento e morte.
- “É chegada a hora de ser glorificado o Filho do Homem”, esse é o cumprimento da Páscoa.
- João 8:46 – “Quem dentre vós me convence de pecado?”. O Cordeiro pascal tinha que ser perfeito. Jesus viveu e andou entre nós sem pecado, como um cordeiro perfeito. Não se achou nele nenhum dolo.
- A entrega de Jesus para ser crucificado é descrita em João 19:14-16. Tudo aconteceu nesse dia (na sexta-feira antes da páscoa), embora os anciãos do povo tentassem evitar a coincidência com a festa (Mateus 26:4-5).
- Mateus 26:17 em diante retrata que Jesus celebrou a páscoa na noite anterior do dia da sua crucificação. Devido a diferenças na forma de se calcular os dias, a celebração da ceia da páscoa era permitida a ser realizada, legitimamente, durante dois dias. Por meio dessa variação, predeterminada por Deus para cumprir o seu propósito em Cristo, Jesus pode, legalmente, celebrar a páscoa com os discípulos e, ainda assim, ser sacrificado no dia de Páscoa.
- A escolha do local para ser celebrada a páscoa com os discípulos foi feita de maneira furtiva (Mateus 26:17), provavelmente, para que Judas não indicasse, previamente, ao que queriam matar a Jesus, o local onde celebrariam a páscoa. Jesus, como cordeiro pascal, tinha que ser sacrificado no tempo certo.
- Jesus ficou pendurado na cruz por seis horas (da hora terceira à hora nona), das 9h às 15h, quando bradou: “Está Consumado!”, inclinou a Sua cabeça e morreu. A tradição judaica diz que os cordeiros pascais começavam a ser crucificados na hora nona. A exatidão do cumprimento do simbolismo em Jesus Cristo é assombrosa. É como se Deus quisesse mostrar: “Eis o cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!”
- Houve trevas sobre a terra (das 12h as 15h). Quando Jesus morreu, a terra estremeceu e o véu do templo se rasgou (Mateus 27:45-51), exatamente na hora em que se começava a matar os cordeiros pascais.
- O elemento mais importante do Cordeiro pascal no Egito foi o sangue, passado na verga das portas. O sangue foi o sinal da salvação dos Israelitas naquela noite de morte. O sangue de Jesus é o sinal da salvação da morte eterna para nós os que cremos nEle. É o castigo que nos traz a Paz (Isaías 53).
- Em Êxodo 12:22 diz: “...nenhum de vós saia da porta da vossa casa até pela manhã”. Só estamos seguros e protegidos se permanecermos em Jesus, debaixo da cobertura do seu sangue precioso. Permanecer nEle!
- O cordeiro devia ser comido com pães asmos e ervas amargas. E nenhum osso do cordeiro deveria ser quebrado. Jesus é o nosso cordeiro Pascal que foi imolado (1 Coríntios 5:6-8).
Conclusão
- Celebração da páscoa como um memorial ao sacrifício de Cristo e como um ato profético de libertação.
- Não celebramos um Jesus triste e morto, mas celebramos um Cristo ressurreto, soberano. Ele triunfou sobre a morte. Ele ressuscitou, concluindo o propósito.
- Marcha para a libertação - “Diga ao povo de Israel que marchem” (Êxodo 14:15)
*realizar o terceiro Ato profético (Ato profético para a Libertação) – Marcha para a libertação
*realizar a ceia (memorial)
...