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Só sei que nada sei enquanto tudo posso saber

Por:   •  3/4/2016  •  Pesquisas Acadêmicas  •  450 Palavras (2 Páginas)  •  375 Visualizações

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“Só sei que nada sei”

“Sabe de nada inocente”

“Só sei que nada sei enquanto tudo posso saber”

Quando penso que apenas sei de que nada sei, sei eu de que nada posso saber enquanto desejar saber de tudo, sendo tudo uma ideia enorme devo primeiro definir tudo para depois desejar saber algo.

Assumindo uma vez que nada sei, assumo que estou livre para saber. Quando uma vez digo que “sabe de nada inocente” afirmo que da inocência nasce a ideia do não saber, assim afirmo que um inocente pode saber mais que qualquer inocente, uma vez que tenho em mãos a ideia do que é inocência.

Para tentar simplificas eu poderia dizer que uma vez sendo inocente de acordo com a ideia do saber mais que afirma saber, sou livre para acolher novas ideias e a partir delas novos atos e ações.

Poderia comparar esta inocência a de uma criança a qual aceita qualquer ideia de bom grado e que faz de sua mente uma lavoura e semeia essas ideias para que elas possam virar grandes e firmes plantas. Devo tomar cuidado uma vez que para regar essa planta preciso de novas informações, para fazer com que essa ideia cresça e vire uma verdade devo alimenta-la com novos fatos, novos livros, falas, atos, seres e dentre outros.

Crescer e manter a mente inocente e quase impossível uma vez que a ideia de verdade já foi nos colocada quando menores o nosso cérebro intende que toda informação contraria a já colocada e mentira e então recusa digerir a informação talvez real.

Para matar está “planta” e necessário um choque de ideias, algo verdadeiro que venha munido de verdades, ações, atos e outros, quando isso acontece a mente expulsa a ideia e aquela verdade se cai como um castelo de cartas.

Prevalecer esta nova verdade no cérebro ainda em faze de nova inocência vai ser complexo e a inquietude será normal, pois a mente irá procurar com mais necessidade novos fatos, pois eles vão nos manter em constante verdade espiritual e mental.

Tento concluir com este trabalho mais voltado para psicologia do que filosofia, que a mente inocente se abre facilmente para a o conjunto de novos saberes e que para a formação de uma mente totalmente inocente e necessário a constatação real do que se dirigi a mente ainda não inocente. Quero dizer de que no ato da elaboração do “sabe de nada inocente” existiu sim a influência filosófica de Sócrates com o “Só sei que nada sei” e também a partir dessa volto ao início e digo que a conjunção das frases “Sabe de nada inocente” e “Só sei que nada sei” gera a frase “Só sei que nada sei enquanto tudo posso saber”.

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