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A Existência de Deus e a Filosofia Moderna

Por:   •  16/2/2017  •  Trabalho acadêmico  •  596 Palavras (3 Páginas)  •  812 Visualizações

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A existência de Deus e a filosofia Moderna

A existência de Deus (uma divindade superior que está coordenando toda essa bagunça mal feita que chamamos carinhosamente de Terra, criatura que sabe exatamente o que está fazendo, para onde vamos e de onde viemos) foi objeto de estudo de muitos filósofos e ainda intriga muitos pensadores. No período medieval, essa existência não podia ser contestada em consonância da hegemonia da igreja católica e da ameaça um tanto muito convincente de uma passagem só de ida à forca. Mas com o avanço das ciências foi ganhando espaço teorias como a Darwinista, que fala que os seres teriam evoluído de um ancestral comum, herdando pequenas modificações que se perpetuariam, ou não, por seleção natural, contrariando totalmente aquela ideia bíblica romântica de Adão e Erva, arca de Noé e coisa e tal.

Outra relevante discussão acerca desse assunto é o existencialismo, que tem como fiel representante Sartre. Esse filósofo existencialista defende a afirmação de que o homem é simplesmente aquilo que ele faz de si, e, que o homem primeiramente existe, se descobre, e somente depois se define, contrariando a ideia de um Deus que predestina cada um dos seres a fazer o que ele bem quer, na hora que lhe dá na telha, com finalidades desconhecidas por criaturas mortais, como é o caso desta que vos escreve. A este ultimo caso, confere-se o nome de existencialismo cristão, que falha ao tentar mostrar, numa mesma teoria, a ideia de subjetividade humana do existencialismo, e a ideia de que cada ser tem sua utilidade e finalidade designada por Deus, o que se torna paradoxal ao passo que se cada ser humano tem seu destino conferido por uma divindade, e que esse não pode ser modificado, a ideia de subjetividade cai por terra, junto com corrente cristã do existencialismo .

Já Descartes, filósofo francês do século XVII, “provou” a existência de Deus baseando-se na afirmação de que se Deus é perfeito, e objeto do pensamento humano (Penso, logo, existo), logo, pensa Descartes, para aquilo que é perfeito, nada falta, e nisso está incluso a existência. No entanto, essa afirmação é passível de discordância, de modo que, o conceito de perfeição é extremamente volúvel, e neste não se pode confiar algo tão importante como a existência. Desconfia-se que Descartes, ao tentar apresentar a ideia da existência de Deus , estava com receio daquela instituição fofa e misericordiosa denominada Santa Inquisição, mas isso não passa de suposições incrédulas e passíveis de serem contestadas, assim como essa afirmações da existência de Deus feita por Descartes.

O empirista David Hume, discutiu a existência de uma divindade superior na obra em que critica a religião, sobretudo com tais afirmações: (1) Deus é um ser onipotente, onisciente infinitamente bom;(2) Um ser onipotente e onisciente pode eliminar todo mal e sofrimento do mundo, e sabe como fazê-lo;(3) Um ser infinitamente bom deseja eliminar todo o mal e sofrimento do mundo;(4) Se Deus existe, não há mal e sofrimento no mundo;(5) No mundo há mal e sofrimento;(6) Consequentemente Deus não existe. -Ana Caroline Dias Espelhos em webartigos.com- Acho que não preciso dizer mais nada!

 Para concluir, deixo-lhes a mais sábia e prática ideia já vista por esta que vos fala, as do filósofo Immanuel Kant, que tem como premissa a afirmação que só conhecemos os objetos numa investigação racional, a partir do espaço e do tempo em que estão inseridos, essa é a afirmação a priori e irrefutável do pensamento de Kant, e como ninguém pode apontar onde e quando viram Deus, este não pode ser objeto de investigação racional.

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