Afeganistão
Por: Sanaie • 19/11/2015 • Relatório de pesquisa • 325 Palavras (2 Páginas) • 174 Visualizações
O Afeganistão oficialmente República Islâmica do Afeganistão é um estado soberano sem litoral, localizado no centro da Ásia, estando na encruzilhada entre o Sul da Ásia, a Ásia Central e a Ásia Ocidental. Povoado por cerca de 29 milhões de habitantes, o país fica em uma localização geoestratégica importante que liga o Oriente Médio com a Ásia Central e o subcontinente indiano A história política moderna do Afeganistão começa em 1709 com a ascensão dos Pachtuns (ou Pastós), quando a dinastia Hotaki foi criada em Candaar seguida por Ahmad Shah Durrani subindo ao poder em 1747 Mais de 99% da população afegã é muçulmana. Cerca de 80 a 85% destes são seguidores do ramo sunita, e entre 15 a 20% são seguidores do ramo xiita, ramo do islamismo predominante entre os hazaras. Há, ainda, outros 3% de muçulmanos não confessionais.
O pai é o chefe de família e, na ausência dele, o filho mais velho, mesmo criança. As mulheres da casa têm de obedecê-lo e é ele quem fica com a herança. As mulheres não podem ter propriedades em seu nome. Os pais leiloam meninas e as entregam a quem der o lance mais alto – entre US$ 2 mil até US$ 15 mil. Elas são commodities trocadas em disputas tribais num ritual chamado “buth” Uma afegã morre a cada 27 minutos por problemas relacionados à gravidez. Em 100 mil partos, 1,6 mil mulheres não vivem para ver seus bebês, segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). As afegãs casam-se jovens demais, aos 14 anos, e seu corpo não está preparado para a gravidez. Se chegam ao parto, 135 em cada mil perdem o bebê – 75% delas por falta de cuidados básicos. Os partos (81%) são feitos em casa. Cada afegã tem sete gestações e perde dois filhos, em média. Muitos bebês têm anomalias porque as mães são desnutridas, se medicam e se casam com parentes. 86% das afegãs são analfabetas
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