Antigo Testamento
Pesquisas Acadêmicas: Antigo Testamento. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: juniorbil • 4/11/2013 • 5.268 Palavras (22 Páginas) • 738 Visualizações
A terra da promessa
Os judeus não tinham um nome especial para seu país.Chamavam-no Eretz que significa ( a Terra ), Eretz Israel, Israel, Israel, Cana’an. O nome Palestina só se consolidou com os romanos. È uma corruptela de Filístia e originariamente significava apenas o literal sul daquilo que hoje chamamos de Palestina.
Não é possível para a mentalidade gentílica apreciar plenamente o sentido do judeu para com a sua terra santa. Para ele, significava o cenário divino para a execução da salvação. A terra do judaísmo era, na verdade, uma parte da religião do judaísmo: a terra por excelência, a dádiva especial de Deus a seu Israel eleito
O laço judeu com a terra de Israel data de mais de 3.7oo anos. De acordo com os textos das Escrituras hebraicas, Deus prometeu que os descendentes de Abraão herdariam a terra. A Bíblia conta que os hebreus foram escravizados no Egito, até que Deus os libertou. Após sua libertação do Egito, os hebreus foram libertados por Moisés, o maior profeta da historia Judaica, e levados á terra de Israel. No entanto, foi Josué quem conquistou a terra, iniciando a ocupação hebréia na região.
Os hebreus formaram a sua primeira monarquia constitucional por volta do ano 1000 a. C. O segundo rei judeus, Davi, estabeleceu Jerusalém como a capital do país, e seu filho Salomão liderou do templo de Jerusalém .
Nos anos da ocupação helênica, Israel estava restrito ao distrito de Iahud ( Judá), delimitado desde a época do Império persa. A capital de Iahud era Jerusalém, mas também pertenciam ao distrito Iahud era uma pálida lembrança da Eretz Israel dos tempos de Davi e Salomão.
Durante a guerra dos macabeus, Israel foi reconquistado seu território histórico. Sob o governo de Alexandre Janeus ( 102-72 a. C.) voltou a ocupar o máximo de sua extensão territorial. Essa Palestina histórica media, aproximadamente, 20 mil quilômetros quadrados de área. Ao norte, encontram-se os picos elevados do Líbano e do Antilíbano. A leste e ao sul, durante séculos, estiveram as habitações nômades dos beduínos ( árabes) e o reino dos nabateus. Esses vizinhos eram sinônimos de rixas permanentes. É importante notar que o conceito de limites não era preciso. Não havia uma fronteira legalmente estabelecida delimitando a Palestina ou separando seus vários distritos. Não podemos, por exemplo, falar com precisão de uma linha demarcatória entre a Judéia e a Samaria.
Os diferentes distritos eram separados por uma orla indefinida, com um ou vários quilômetros de larguras, reconhecida como terra de ninguém. A “região de Tiro e de sidom” ( Mt 15. 21) era a orla de terra entre a Galiléia e a Fenícia, ocupada tanto pelos judeus como pelos gentios. A “região de Cesaréia de Filipe” ( Mt 16.13) englobava as faixas dos domínios de Filipe.
A Judéia, tendo Jeruzalem como centro, era o verdadeiro coração daquela terra. Contudo, havia em torno da Palestina uma larga faixa territorial que o judaísmo considerava potencial e legitimamente a terra de Israel. Embora realmente não fosse assim.
A Palestina está localizada no grande distrito desértico da Ásia sudeste, e, por isso, seu clima deveria ser bem seco. Entretanto, sua vizinhança com o mar Mediterrâneo vem mitigar em grande parte da situação. Ali, o ano pode ser dividido em duas estações: a úmida e a seca. A estação úmida começa em outubro, e a seca, em abril. Daí segue que a maior parte da semeadura acontece nos meses de inverno, a fim de aproveitarem-se as chuvas, que em média são de apenas 50 a 60 centímetros por ano. Quanto á temperatura, o clima é temperado. A neve é rara, mesmo na Galileia, exceto nos pontos mais altos. A temperatura média é de 30ºC, subindo raramente acima de 42º C no verão, ou caindo abaixo dos 18º C no inverno.
A topografia da região define-se por quatro caracteres físicos distintos: a costa mediterrânea, as montanhas do Líbano, com sua extensão para o sul, o vale do Jordão e as montanhas do Antilíbano, também se estendendo para o sul. A costa da Palestina é regular. Em todo o cumprimento, a única baía de tamanho apreciável, é a do Aco (Acre). Ao sul do monte Carmelo, o contorno da costa é praticamente reto, não oferecendo um porto natural. Mas ao norte do Carmelo há numerosas projeções pequenas de terra, que foram amplamente utilizadas pelos fenícios. As montanhas do Líbano e Antilíbanos são divisões de uma longa cordilheira, que se ramifica desde as montanhas do Cáucaso.A cadeia do Líbano desce até a península sinaítica, com duas interrupções : uma na planície de Esdraelom; a outra no deserto de Parã. Do Hermom, os montes antilibaneses mergulham subitamente para a planice de basã, erguendo-se em seguida para o planalto de Gileade e Moabe, ponto em que a cadeia entra gradativamente em declive, resolvendo-se nuns poucos montes esparsos, situando no centro do deserto arábico.
Entre as montanhas do Líbano e do Antilíbano, fica a vasta depressão que forma o vale do Jordão.Tanto o rio como o vale principiam no ponto em que a volumosa cadeia se divide no norte da Palestina. O rio Jordão desce 216 quilometro em direção ao mar morto. Desse ponto em diante, o rio desliza gradativamente para o golfo de Ácaba.
A Terra de Israel
A Terra de Israel está delimitada pelo Mar Mediterrâneo e pelo Deserto da Arábia. É parte daquela estreita faixa litorânea, na qual a vegetação depende das chuvas trazidas desde o mar. Esta faixa litorânea fértil compreende mais ou menos 120 Km, na direção leste-oeste. Nela está inserida a Terra de Israel ; está prensada entre mar e deserto.
Por outro lado, a Terra de Israel situa-se entre dois grandes sistemas fluviais, entre Nilo e Eufrates – Tigre. Junto a estes rios caudalosos, a vegetação é viçosa. Seus vales puderam alimentar grandes contingentes populacionais. Constituíram o berço para estados e impérios. Diz-se, por exemplo, que o Egito é dádiva do Nilo; designa-se a terra entre Eufrates e Tigre de Mesopotâmia, isto é, “entre rios”. Entre a Terra de Israel e aqueles dois grandes sistemas fluviais não há contato direto. Em direção ao norte interpõe-se entre a Terra de Israel e o Eufrates uma região que designamos de Síria que, sendo parte daquela estreita faixa de terra fértil entre o mar e o deserto, representa uma continuação da Terra de Israel. Mas, entre o ocidente da Síria e o Eufrates a região é desértica. Em direção ao sul e a leste interpõe-se a Península do Sinai com seu deserto, representa uma continuação da Terra de Israel. Mas, entre o ocidente da Síria e o Eufrates a região desértica. Em direção ao sul e a leste interpõe-se a Península do Sinai com seu deserto que, no mundo antigo, quase
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