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Biografia Budha

Por:   •  25/2/2016  •  Bibliografia  •  2.341 Palavras (10 Páginas)  •  235 Visualizações

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Márcia da Costa Soares | Nº 21 | Turma 31

Área de Integração | Módulo 5 - Tema1: A Construção do Social

Ano Letivo 2015/2016

Índice

Introdução        3

Siddhartha Gautama [BUDA]        4

Contextualização sócio-histórica da época        8

O que fez ele...        9

O que é o budismo?        10

Preceitos fundamentais seguidos pelos Budistas:        11

Curiosidades…        11

O que é nirvana?        11

Principais ensinamentos do budismo?        12

O que é o nobre caminho óctuplo?        12

O que é o karma?        13

Conclusão        14

Webgrafia        15

Introdução

        Constitui-se como objetivos deste trabalho a realização de uma biografia com uma contextualização sócio-histórica da época, o país e a descrição da sociedade bem como as alterações e/ou mudanças sofridas devidas às ações de Siddhartha Gautama, mais conhecido por Buda, tendo-se mencionando também a religião criada pelo mesmo e de que forma este sujeito histórico marcou a sociedade.

        Além dos conhecimentos adquiridos com a pesquisas foram abordadas questões como: “O que é o nirvana?”, “Quais são os principais ensinamentos do budismo?”, “O que é o nobre caminho óctuplo?”, “O que é o karma?”, bem como a religião fundada por Buda.

        A metodologia utilizada na elaboração deste trabalho centrou-se na pesquisa e leitura atenta em várias páginas da web e na visualização de documentários, aliados ao conjunto de conhecimentos já existente sobre este.

Siddhartha Gautama [BUDA]

Conhecido por: Fundador do Budismo;[pic 4]

Nascimento: 623 a. Cristo, em Lumbini atualmente Nepal;

Morte: 543 a. Cristo com 80 anos, em Kushinagar atualmente Índia;

Por volta do século sexto antes de Cristo, nasceu Siddhartha Gautama, em Kapilavastu, na montanha do Himalaia.

         Era filho de Sudhodhana, rei da família dos Sakia, que era um reino formado apenas por uma pequena tribo que estava ameaçada de ficar sob o governo das potências vizinhas, e Siddhartha por obrigação deveria herdar o trono do seu pai.

Sete dias após o nascimento, a mãe de Siddhartha morreu. Foi então criado pela tia Mahaprajapati Gautami, irmã da mãe.

Sabendo do nascimento do Príncipe, o ancião Asita que vivia nas montanhas próximas, decidiu visitá-lo ao palácio. Percebendo a aura iluminada da criança, este acabou por revelar aquilo que acabava de prever: "O pequeno príncipe, se permanecer no palácio, após a juventude, tornar-se-á um grande rei e governará o mundo. Por outro lado, se abandonar os prazeres do mundo e entrar no caminho da mística, tornar-se-á um Buda, o Salvador do Mundo". [pic 5]

Siddhartha apresentava no corpo os 32 sinais que revelava as condições necessárias para se tornar um Buda. Muito comovido, Asita alegrou-se com a notícia dada mesmo continuando a chorar, pois não viveria tempo suficiente para ouvir os ensinamentos do futuro mestre.

Mas o rei levou em consideração apenas a condição de Siddhartha se tornar seu herdeiro no reino de Kapilavastu. Preocupado tentou afastá-lo desse caminho. Ordenou que Siddhartha se casasse cedo e vivesse rodeado de luxo, afastado dos problemas da população. Também lhe deu um treinamento especial em literatura e artes marciais.

Isto tudo foi em vão, só fortaleceu a convicção do príncipe de que a vida só podia oferecer a vaidade e o sofrimento.

 Ao atravessar a cidade ele teve contato com a realidade da velhice, da doença, da miséria e da morte. Siddhartha entrou em profunda crise existencial:  toda a sua vida pareceu-lhe uma mentira. Com isso, aos 29 anos de idade, deixou o seu palácio e o seu título, e iniciou a procura para atingir a iluminação, para desvendar o problema do sofrimento humano.[pic 6]

        Durante a sua viagem, encontrou um monge que vivia a esmolas e observou que apesar da sua situação miserável tinha um olhar sereno. Assim juntou-se a um grupo de sacerdotes da religião hindu dedicados a uma vida feita de orações, privações, muita disciplina e de mortificações. Mortificar-se é castigar o corpo com jejuns, provocando o seu próprio sofrimento físico e mental, torturando-se como meio de proibir certos desejos. Isto era a situação oposto do que ele já tinha experimentado, ao viver entre os excessos de prazeres no seu palácio. Foi assim que ele chegou ao conceito “Do Caminho Do Meio” (termo que Siddhartha usou para descrever o caráter do Nobre Caminho Óctuplo descoberto por ele e que leva à libertação), a busca de uma forma de vida equilibrada, com disciplina suficiente para evitar esses extremos de prazer e dor, pois impediam a clareza do pensamento.

Os brâmanes (sacerdotes) ficaram escandalizados com este conceito e abandonaram-no. Sozinho continuou o seu caminho e procurou conhecer-se a si mesmo. 

A lenda diz que Siddhartha se sentou para meditar sob uma figueira, a árvore Bodhi. Foi ali, que conheceu a dúvida sobre o sucesso da sua tarefa, ao ser questionado por um demônio chamado Mara, que simbolizava o mundo das aparências e que é representado em muitas ilustrações na forma de uma cobra naja. Mara ofereceu o nirvana a Siddhartha, o estado permanente da plenitude, felicidade e conhecimento. Esta era a meta suprema do homem religioso, obtida através da disciplina ascética e da meditação.[pic 7]

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