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Confissão de fé

Por:   •  8/11/2015  •  Artigo  •  724 Palavras (3 Páginas)  •  131 Visualizações

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Credo e confissões

Estamos passando um período muito critico com respeito a confissão de fé. A igreja que genuinamente confessa sua fé esta passando, ou seja, vivendo um momento de confusão teológica. Com o surgimento de inúmeros ventos de doutrina, a igreja verdadeira não pode deixar de confessar tudo àquilo de verdadeiramente é a sua identidade.

As confissões e credo são documentos criados pelas igrejas para expor sistematicamente as doutrinas defendidas por elas. Essas declarações por muitos anos foram o texto utilizado para estudos bíblicos e discipulados dentro das igrejas.

Não existe tanta diferença entre um credo e uma confissão ou uma declaração de fé, embora os credos normalmente sejam mais curtos, enquanto as confissões expõem mais detalhadamente as doutrinas Bíblicas. Ao longo dos anos a igreja sofreu muitos ataques de doutrinas contrárias à Palavra de Deus, houve-se a necessidade de elaborar o que chamamos de credos: declarações básicas resumidas da fé cristã.

Diante das controvérsias teológica durante o primeiro século, os credos tiveram sua origem. Entre os mais conhecidos esta o Credo Apostólico, que popularmente é associado aos apóstolos e o Credo Niceno, formulado em 325 d.C, a fim de combater heresias. O Credo Niceno nos mostra a luta pela doutrina na Trindade. A Confissão de Westminster nos lembra a devoção dos reformados aos princípios Bíblicos.

Diante dessa situação, devemos realmente repensar o motivo de termos essas confissões ainda. Aqueles que pensam que quando igreja faz a suas declarações não vêm da Escritura. Entretanto, encontramos na Bíblia algumas declarações que é utilizada como afirmação daqueles que declara sua fé na sagra escrituras.

A aqueles que entendem que a declaração, “Jesus é o Senhor” era um tipo de confissão da igreja primitiva (Rm 10.9,10 e 1 Co 12.3).  Outro texto relevante para essa questão é a conversa entre Jesus e os discípulos, em que o Senhor esperava que eles respondessem sobre sua identidade (Mt 16.16). Certamente Jesus sabia o que se passava no coração dos discípulos.

A Bíblia valoriza a confissão pública de fé, não como algo que pode nos salvar, mas como parte da vida do cristão e evidência da salvação. É verdade que isso aconteceu durante a história da igreja, como, por exemplo, os credos da igreja católica que se tornaram dogmas inquestionáveis, acima do ensino Bíblico. Entretanto, não é esse o caso das confissões de fé protestantes. Elas nunca se colocam como Palavra de Deus ou acima dela.

Ainda assim, apesar de uma confissão parecer algo intimidante à primeira vista, ela acaba sendo útil para o cristão que quer encontrar uma sistematização simples das doutrinas bíblicas, sem precisar recorrer a um grande volume de teologia sistemática. As confissões não garantem uma igreja ortodoxa, mas mostram-se muito úteis para esse propósito.

 As confissões de fé nos ligam aos nossos pais na fé. Em um tempo de grande controvérsia, as confissões e os credos nos mostram a sabedoria das eras passadas, além de mostrar que cremos em um Evangelho firmado na história.

Vivemos em um mundo que defende todas as crenças e opiniões como igualmente corretas. Os credos se colocam contra essa ideia, afirmando que existe, sim uma posição que a igreja deve tomar como verdadeira, o que significa, consequentemente, que todas as outras são distorções ou negações dela.

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