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Fac - Administração

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Por:   •  25/3/2014  •  724 Palavras (3 Páginas)  •  451 Visualizações

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A Gestão Pública é uma área do conhecimento dedicada ao estudo das atividades relacionadas à gerência de instituições públicas, cabendo ao profissional coordenar, planejar e executar processos em departamento estaduais e federais, com ênfase na área municipal. Para isso, utiliza noções gerais de direito e economia, além de conhecimentos específicos em políticas públicas, legislação regulamentadora e teorias clássicas da administração.

Autorização: Portaria do MEC nº 4.261 de 07/12/2005 - Publicada no D.O.U. em 08/12/2005. INEP 89855 (emec.mec.gov.br

O aluno de Gestão Pública deve possuir habilidades que envolvam liderança para coordenar equipes e ética para tomar decisões que influenciam o bem-estar comum, privilegiando o interesse coletivo. O futuro técnico em Gestão Pública deve possuir a capacidade de supervisionar processos administrativos de acordo com os recursos disponíveis, visando a melhoria da qualidade dos serviços prestados à comunidade.

Achamos muito oportunas as reflexões do autor - Waldemar Boff, formado em filosofia e sociologia nos Estados Unidos, e que anima o SEOP(Serviço de Educação e Organização Popular) na Baixada Fluminense - que desenvolve atividades ecológicas voltadas para pequenos produtores rurais junto ao rio Surui, na Baixada Fluminense. Eis seu texto:

"Ninguém sabe ao certo o dia e hora. É que já estamos no meio dela, sem notarmos. Mas que está vindo, está, cada vez com mais intensidade e nitidez. Quando acontecer a grande virada, tudo vai parecer como se fosse de surpresa.

Embora haja dados seguros que apontam a inevitabilidade das mudanças globais devidas ao clima, com conseqüências que os cientistas tentam adivinhar, mas que seguramente serão para o pior, os interesses econômicos das grandes nações e a falta de visão a longo termo de seus líderes, não lhes permitem tomar as medidas necessárias para mitigar os efeitos e adaptar seu modo de vida ao estado febril da Terra.

Poderíamos imaginar um cenário plausível em que furacões varrerão regiões inteiras. Ondas gigantescas engolirão cidades e civilizações, indo morrer aos pés das montanhas. Secas prolongadas farão com que se troquem todas as riquezas por um simples copo de água suja. O calor e o frio extremos farão lembrar com saudades das histórias das avós que falavam das brisas da tarde e do aconchego de uma lareira no inverno, sempre previsível, e dos frutos amadurecidos ao calor de um sol de verão benfazejo. Comer-se-á só para sobreviver, sempre pouco e de gosto duvidoso.

Mas tudo isto ainda não será o pior. A mãe, de tão fraca, não conseguirá enterrar a filha e o neto matará o avô por causa de uma côdea de pão. O cão e o gato, amigos do homem, serão buscados por toda a parte como última possibilidade de matar a fome. Os vivos invejarão os mortos e não haverá quem chore a morte de crianças. A fome chegará a tal ponto que, como na Jerusalém sitiada, os famintos aguardarão a próxima vítima da morte para disputar-lhe a carne esfiapada.

“O país ficará devastado e as cidades se tornarão escombros. Todo o tempo em que ficar devastada, a Terra descansará pelos sábados que não descansou quando nela habitáveis” (Lev. 26,33-35).

Mas será o fim de toda a biosfera? Não. Por causa dos justos e

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