Gota De Sangue
Monografias: Gota De Sangue. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: trabalhosfeitos1 • 16/3/2014 • 1.132 Palavras (5 Páginas) • 562 Visualizações
Notas: 1
De acordo com as pesquisas da CEPAL, os países da América Latina tiveram um processo de industrialização peculiar, dotado de características distintas daquelas dos países avançados. Neste contexto, analise as frases a seguir:
I – Participação no mercado internacional baseada na exportação de recursos naturais, produtos agrícolas e energia (petróleo) e na importação de bens industriais.
II – Estrutura industrial atrasada e protegida.
III – Uso de tecnologias avançadas e preservação dos recursos naturais.
IV – Limitada valorização social do empreendedorismo e precária liderança do empresariado nacional público e privado nos setores mais importantes de cada país, geralmente dominados por multinacionais.
Uma história do sangue
Esta obra, “Uma Gota de Sangue” de Demétrio Magnoli, fala e relata de estudos sobre a classificação dos seres humanos usando o critério da raça para classificar e rotular e também ordenar as classes humanas.
Logo em sua primeira parte “o fardo do homem branco” onde relata uma historiado sangue, ele explica sobre as formas que a sociedade classifica e coloca em ordem.
O nome do livro se deve a leis americanas de meados do século XX para determinar quem era negro ou não. Segundo essas leis, deveria ser considerado negro todo aquele que tivesse algum antepassado negro, ou seja, pela menos uma gota de sangue de origem negra.
A divisão da humanidade em raças é uma prática existente desde os séculos XVII e XVIII, com destaque para as análises craniométricas do médico alemão Johann Friedrich Blumenbach. No entanto, foi apenas no século XIX que o assunto “raça” ganhou realmente destaque, coincidindo, não fortuitamente, com a expansão colonial européia e com o avanço dos movimentos abolicionistas. Os primeiros a endossar teorias raciais foram os filósofos. É o caso do diplomata francês Arthur de Gobineau, com seu “Ensaio sobre a desigualdade das raças humanas”, publicado entre 1853 e 1855. Para Gobineau, a humanidade estava dividida entre brancos, amarelos e negros, sendo que o progresso histórico dependeria das ações dos primeiros. Mas foram cientistas quem, de fato, deram consistência e chancela a tais teorias. Com o pensamento evolucionista, nasceu o “racismo científico”, que utilizava métodos fraudulentos para comprovar a supremacia de um homem sobre outro, de uma nação sobre outra, baseada muitas das vezes em medidas de crânios e cérebros humanos.
Magnoli lembra, porém, que há bastante tempo sabemos que não é correto falar em “raças” para classificar e ordenar os seres humanos. As diferenças entre negros e brancos, por exemplo, não passam de características físicas superficiais, representando uma fração ínfima do código genético humano. A cor da pele, que representa as teorias das raças, é uma mera adaptação evolutiva a diferentes níveis de radiação ultravioleta, expressa em menos de dez dos cerca de 25 mil genes do genoma humana. A população mundial é diversa, mestiça, fruto de milhares de anos de mobilidade. Um dos primeiros a contestar a fabricação das raças foi Franz Boas, ainda no início do século XX. Boas mostrou que as culturas humanas são dinâmicas, fluidas, abertas, em contínua reelaboração, e não presentes em códigos genéticos.
Descreve o que os cientistas do passado e do presente disseram a respeito da classificação dos seres humanos pelo critério de raça. Investiga o papel do conceito de raça na história do pensamento científico e suas repercussões na vida política, sua relação com a expansão colonial européia, com a organização social norte-americana e com o nazismo alemão. É enfatizada a importância dos censos de população na divisão dos povos.
não tão distante, a segregação oficial de negros e outros grupos. A diferença é que, agora, esse velho pensamento assume o nome de multiculturalismo – a ideia de que uma nação é uma colcha de retalhos de etnias que formam um conjunto, mas não se misturam. É o racismo com nova pele.
Magnoli estava intrigado com o avanço das cotas para negros no Brasil e resolveu investigar a raiz dessas medidas afirmativas. O resultado é uma análise meticulosa da evolução do conceito racial no mundo. Descobre-se em Uma Gota de Sangue que as atuais políticas de cotas derivam dos mesmos pressupostos clássicos sobre raça que embasaram,
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