HOMEM CULTURA É SOCIEDADE
Monografias: HOMEM CULTURA É SOCIEDADE. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Deusimar123 • 11/10/2014 • 1.755 Palavras (8 Páginas) • 340 Visualizações
Ao optar pela franquia, o franqueado tem à sua disposição dados a serem
analisados antes da abertura do negócio, como retorno financeiro, aceitação pelo público, tipo de franquia que mais se identifica, além de outras informações adicionais que não seriam possíveis ao abrir o negócio próprio.
Contudo, mesmo com todas essas vantagens, nenhuma franquia se mantém quando
não há clientes dispostos a comprar seus produtos. E uma das desvantagens desse tipo de negócio é que o consumidor pode encontrar em estabelecimentos diferentes, com proprietários diferentes, o mesmo produto desejado, ou similar, também se caracterizando como concorrência. Por isso, além de atrair os clientes é necessário fidelizá-los.
Entretanto, estabelecer um plano de fidelização é uma questão a ser definida pelo franqueador / franqueado.
Hisrich e Peters (2004) entendem o sistema de franquias como a elaboração de um
acordo onde o fabricante de um produto ou serviço de uma marca conhecida e registrada no mercado cede a lojistas locais direitos de distribuição dessa marca, em troca de pagamento de royalties1 e padronização de procedimentos operacionais.
Uma ferramente essencial no atual mercado competitivo é a fidelização, fidelidade em
marketing significa um sentimento de afinidade em relação a produtos e marcas de uma empresa, que vai além da simples repetição de compra, embora esta seja um indicador comumente utilizado como forma de se auferir a satisfação dos clientes – o qual, todavia, desconsidera fatores como conveniência, inércia e o grau de competitividade ou de concentração de um determinado mercado
(OLIVEIRA; TOLEDO; IKEDA, 2004, p. 2).
1.1 Formas de fidelização e exemplos de franquias
Johnson & Leger (1999 apud OLIVEIRA; TOLEDO; IKEDA. 2004, p. 4) propõem que
para que se obtenham retornos positivos com as estratégias de fidelização, elas devem incluir quatro etapas:
“- Selecionar clientes adequados: diz respeito a definir o público-alvo da estratégia
de fidelização, por exemplo, aqueles mais rentáveis à empresa, e compreender as
variáveis por ele valorizadas;
- Entregar valor adicional: consiste em se utilizar de informações acerca das
variáveis valorizadas pelos clientes e lhes proporcionar acesso a elas de maneira
diferenciada, de forma que atraia a sua participação;
- Fomentar continuamente o relacionamento: consiste em buscar contato frequente
com os clientes por meio de ofertas e comunicações apropriadas, de forma que ele
se sinta tutorado nas suas decisões;
- Percorrer o caminho correto: consiste em avaliar e promover ajustes nas ações
realizadas, de forma que o resultado seja potencializado. ”
Na literatura existem basicamente duas vertentes para a classificação de programas
de fidelidade.
A primeira que classifica os benefícios em financeiros, sociais e
estruturais. E a outra, apresentada por Bicalho (2002 apud GOUVÊA, 2005, p. 86), que classifica os programas de fidelidade em função dos tipos de relacionamento em seis grupos: recompensas, educacional, contratual, afinidade, serviços de valor agregado e alianças.
1. 2 Modelos de fidelização
- Modelo de recompensas
Modelo com programas que visam recompensar o relacionamento do cliente e a repetição da compra através de prêmios, bônus, incentivos, pontuações, entre outros.
No Brasil, os programas de recompensa mais difundidos e estruturados são os implantados pela maioria das companhias aéreas e algumas empresas de cartões de crédito.
Os programas podem ser desenvolvidos por uma única empresa, ou de acordo com o modelo de coalizão, em que três ou mais companhias se unem, compartilhando ações e oferecendo a premiação em forma de uma moeda comum.
Exemplo de franquia: rede de Hotéis Accor.
- Modelo educacional
Para a construção de fidelidade é significativa a comunicação personalizada e a
correspondência pessoal. O modelo consiste de programas que buscam manterciclos de comunicação interativa com o cliente, fornecendo informações e alimentando banco de dados com respostas obtidas.
A Nintendo japonesa montou um programa de interação com os consumidores potenciais, explorando os recursos do marketing direto, e recuperou sozinha um mercado considerado saturado. O programa teve como base um centro de atendimento aos consumidores que edita a
revista Nintendo Power e pergunta “What do you like?", chegando a receber 100 mil
cartas/mês, de consumidores que indicam seus interesses por novos jogos.
Exemplo de franquia: Grupo Catho.
- Modelo contratual
Programas que utilizam o bom nome da empresa e o banco de dados dos consumidores para ofertar a entrega periódica de um produto ou serviço.
Geralmente o cliente paga uma taxa para usufruir uma série de benefícios como a
participação de eventos exclusivos.
No Brasil, por exemplo, os profissionais da área de marketing podem se inscrever no clube dos executivos de marketing e participar de happy-hour mensal. Em alguns casos existe benefício de preços mais baixos em alguns produtos.
Nos EUA, a Johnson & Johnson envia livretos sobre o desenvolvimento da criança para casas de recém-nascidos, acompanhados de ficha de inscrição para programas que oferecem cupom de desconto na compra de fraldas.
Exemplo de franquia: Mercatto.
- Modelo afinidade
Programas que reúnem grupos de consumidores que compartilham
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