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Historia Da Teologia

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Por:   •  26/9/2013  •  687 Palavras (3 Páginas)  •  454 Visualizações

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Introdução a História da Teologia Cristã

São ao todo mais de dois mil anos de história, e são anos repletos de tramas complexas, fatos emocionantes, pessoas interessantes e uma série de idéias fascinantes, que marcam e registram a História da Teologia Cristã. Uma história feita de pequenas histórias, e todas com um denominador comum, como numa única narrativa descrevem o desenvolvimento do pensamento Cristão.

Por isso ela se faz tão importante para nós, porque não podemos discutir nosso presente e muito menos nosso futuro teológico sem olhar para aquilo que já foi "estabelecido no passado" em meio a tantas dificuldades e perseguições, e talvez, podemos até afirmar, que um dos maiores erros que um teólogo possa cometer em nossos dias é dar as costas para o nosso passado, pois é impossível fazer teologia como se isso nunca tivesse sido feito antes. Karl Barth expressa essa idéia de uma forma contundente à medida que nota, nos debates teológicos do presente, a continua importância das grandes celebridades teológicas do passado:

"Não podemos permanecer na igreja sem assumir tanto a responsabilidade pela teologia do passado, quanto pela teologia do presente. Agostinho, Tomas de Aquino, Martinho Lutero, Schleiermacher e todos os demais não estão mortos, mas vivem. Eles ainda falam e exigem ser ouvidos como vozes vivas, tão certo quanto sabemos que, eles como nós, pertencemos a mesma igreja".

Outro fato importante da História da Teologia cristã, é que ela exige, inevitavelmente, certa consideração sobre a filosofia e as influências filosóficas. A partir do século II, quando começa a nossa história, a filosofia torna-se a principal interlocutora da teologia, e mesmo com a oposição de alguns pais da Igreja, como por exemplo, o teólogo cristão norte-africano Tertuliano, quando perguntou retoricamente: "O que Atenas tem que ver com Jerusalém? E o que a Academia tem que ver com a igreja?", querendo protestar contra o uso crescente da filosofia grega (Atenas/academia) pelos pensadores cristãos que deveriam ter se fundamentado exclusivamente nas escrituras e em fontes cristãs (Jerusalém/igreja). O Pai da igreja e apologista, Justino Mártir referiu-se ao cristianismo como a "Filosofia verdadeira", ao passo que o mestre cristão do século III, Clemente de Alexandria, identificou o pensador grego Sócrates como um "cristão antes de Cristo", já tempos mais tarde, no século XIII, o pensador católico, Blaise Pascal, asseverou que o "deus dos filósofos não é o Deus de Abraão, isaque e jacó!"

O relacionamento entre a reflexão cristã e a filosofia constitui uma parte muito importante da história da teologia cristã, e fornece algumas das tensões mais emocionantes dessa história.

E para seu melhor estudo, a teologia cristã foi dividida em períodos, os quais são:

• O período Patrístico, c. 100 - 451;

• A idade Média e o Renascimento, c. 1050 - c.1500;

• Os períodos das Reformas e da pós-Reforma, c. 1500 - c. 1750;

• O período Moderno e o pós-Moderno, c. 1750 - até os dias atuais;

Fica evidente a dificuldade de traçar linhas divisórias nítidas

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