Isaías
Relatório de pesquisa: Isaías. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: edilson2014 • 2/6/2014 • Relatório de pesquisa • 3.911 Palavras (16 Páginas) • 548 Visualizações
INTRODUÇÃO
Neste trabalho, apresentaremos um pouco sobre a história e ministério do
Profeta Isaías, que era de Judá e, provavelmente de Jerusalém. Seu ministério
durou 40 anos e nos dias do reinado do rei Manassés foi martirizado quando morreu
cerrado ao meio.
Isaías foi casado com uma profetiza e tinha dois filhos. Empenhou sua vida na
visão de que deveria anunciar ao povo a verdade de Deus que confrontava suas
vidas devido ao pecado e iniquidade.
Sua missão era fazer com que o povo fosse capaz de ouvir a voz de Deus.
O livro de Isaías só perde em tamanho para o livro de Salmos e é de
fundamental importância para todo o povo de Qumran, que preservaram por muito
tempo os manuscritos de Isaías.
A leitura do livro revela um grande explendor sobre os fatos ocorridos, pois
possivelmente é peça fundamental para a literatura profética.
Neste trabalho vamos aprofundar sobre o ministério de Isaías para termos
total compreensão do livro, sua autoria e quais são os argumentos contrários sobre
essa autoria. Também conheceremos quais foram os destinatários da profecia, ou
seja, para quem e o motivo de ter acontecidos tais profecias.
Veremos as teorias sobre o ministério de vida de Isaías e as datas do
ocorrido, mesmo tendo em mente que na Bíblia as datas são incertas e não há
certezas ou evidências comprobatórias dessa informação.
A relação de países os quais Jesus faria juízo à luz do livro de Isaías,
também, o período da ação profética e em que contexto político se encontrava a
nação de Israel em quanto se deu o ministério do profeta Isaías.
BIOGRAFIA DE ISAÍAS
De acordo com Hubbard (1999), o nome completo de Isaías era Isaías bem
Amós e que “foi martirizado nos dias de Manassés, tendo sido serrado em dois” e
seu ministério durou possivelmente por 40 anos (740 a 701 a.C) ou mais, pois
Hubbard informa que “já que Ezequias não morreu antes de 687 a.C. e é duvidoso
que o co-regente Manassés ousasse martirizar Isaías com Ezequias ainda vivo”.
Conforme Baldo (2007), o profeta Isaías era conhecido como “profeta magno”
ou “rei dos profetas”, conhecido com o mais ilustre do Antigo Testamento e somente
no reinado do rei Uzias que sua vida começa a ser relatada.
Baldo (2007) ainda informa que:
Era filho de Amós, o qual era irmão de Amazias, um primo do rei
Uzias. Acredita-se que foi essa proximidade de parentesco que despertou
no profeta o interesse pelas questões sociais e políticas de Judá e que lhe
permitiu maior entendimento sobre essas questões.
De acordo com estudiosos, Isaías cresceu em Jerusalém, num
período marcado por prosperidade para Judá e sob a liderança do rei Uzias.
Esses mesmos estudiosos, baseados em diversos fatos, consideram que
esse profeta teve elevada cultura intelectual e domínio extraordinário da
língua hebraica, um idioma impossível de ser dominado, a menos que
tivesse nascido na capital, Jerusalém. Para esses, a obra do profeta merece
destaque no que se refere à sua intervenção em questões políticas, as
mensagens de natureza teológica e suas detalhadas profecias a respeito do
Messias, inclusive algumas que ainda estão para se cumprir.
Hubbard (1999) expõe que Isaías “era casado com uma profetiza e tinha dois
filhos (7.3; 8.3); de acordo com a tradição judaica, o segundo filho nasceu de um
segundo casamento com uma “virgem” (mulher jovem)”. Seus filhos se chamavam
Sear-Jasube e Maher Salal Has Baz, que de acordo com Baldo (2007),
“subentendiam o futuro de Israel e a natureza de suas profecias”, também afirma
que Isaías “atuou no Reino do Sul, nos dias de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias, no
mesmo período dos profetas que ministravam às tribos do Norte”.
ARGUMENTOS CONTRÁRIOS A AUTORIA DO PROFETA
De acordo com Baldo (2007), há divergências quanto a data e composição do
livro, grande parte dos teólogos acreditam que o livro tenha sido escrito pelo próprio
profeta Isaías entre 740 e 680 a.C. Baldo (2007) informa:
A primeira parte, do capítulo um ao trinta e nove, durante o reinado de
Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias; a segunda, do capítulo 40 ao 66, no final do
reinado de Manassés. Os teólogos divergentes desse posicionamento
alegam que não seria possível haver alguém capaz de escrever com tanta
riqueza de detalhes sobre algo que veio a cumprir-se num período muito
posterior, com apresentação de diferentes cenários e com um estilo literário
discordante dos aspectos teológicos existentes. Nos primeiros 39 capítulos,
a ênfase
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