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Justificação Pela Fé

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Por:   •  22/2/2015  •  10.099 Palavras (41 Páginas)  •  234 Visualizações

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Análise de Romanos

Fernando Herculano Gonçalves2

Essa apostila foi formada para a ministração de aulas da matéria Análise de

Romanos do curso teológico do CPN. Atendendo ao número de aulas, a dinâmica

do comentário aborda um capítulo da epístola por aula.

O comentário do texto é de responsabilidade do professor.

A introdução dessa apostila foi extraída dos livros:

Romanos, introdução e comentário, F.F. Bruce,Série Cultura Bíblica –

Edições Vida Nova

A Mensagem de Romanos, Jonh Stott, A Bíblia Fala Hoje, ABU3

Análise de Romanos

Plano de Aula 01

Prof. Fernando Herculano Gonçalves

Tema: Introdução a Romanos

Objetivo: Ter uma visão geral, panorâmica da epístola. Assunto principal, autoria,

lugar e circunstância em que se encontrava o autor, motivos principais da carta,

características da igreja em Roma, influência da carta na vida de personalidades

na história da igreja.

Recursos Didáticos: Bíblia, Mapa do mundo na época do NT, mapa das viagens

de Paulo.

Conteúdo:

APRESENTAÇÃO

A epístola de Paulo aos Romanos é sem dúvida um dos escritos mais importantes

para a igreja de todos os tempos. No Novo Testamento é a epístola mais extensa,

a mais teológica e a mais influente. Torna-se, portanto, desafiador e estimulante o

estudo dessa Carta que ao longo dos séculos tem “falado alto” e influenciado

personalidades de profunda importância para o cristianismo, e por outro lado tem

sido um poderoso instrumento de Deus na vida de todo genuíno cristão que com

temor estuda o seu conteúdo.

Ela é a mais completa, a mais pura e a mais grandiosa declaração do

evangelho encontrada no Novo Testamento. Sua mensagem não é de que “o

homem nasceu livre, mas em todo e qualquer lugar encontra-se encarcerado”.

Todos nasceram no pecado e na escravidão e que Jesus Cristo veio para libertá-

los. Em Romanos se encontra essa mensagem de libertação.

I. A IGREJA CRISTÃ EM ROMA

a) Sua origem

Paulo declara expressamente que não foi o fundador da comunidade de santos da

cidade de Roma (#Rm 1.10-15; #Rm 15.20-22). Temos aí uma exceção à sua

regra de não edificar sobre fundamento alheio (#2Co 10.16). Reconhece como

suas as Igrejas estabelecidas por seus cooperadores. Por quem, como e quando a

Igreja de Roma veio a existir é um dos problemas da história da Igreja primitiva.

Não é aceitável a tradição de ter sido Pedro o seu fundador, contudo isso não

exclui o fato de ter estado esse eminente apóstolo, por certo, uma ou outra vez em 4

Roma, e ter aí sofrido o martírio. Todavia, quando Paulo escreveu esta carta, é

evidente que Pedro lá não se achava. Estivesse em Roma esse suposto chefe da

Igreja, e certamente Paulo teria mencionado o fato, ou, com efeito, jamais teria

endereçado uma epístola àquela comunidade. Crê-se que a igreja de Roma se

originou do testemunho e dos trabalhos dos cristãos cidadãos do Império, que

viajavam constantemente para a metrópole, e dali para outras partes. Não é

improvável que a obra de evangelização tivesse sido começada pelos "forasteiros

romanos, tanto judeus como prosélitos" (#At 2.10). Essas testemunhas do

Pentecostes teriam sido ajudadas posteriormente por cristãos de Antioquia da

Síria, Éfeso e Corinto, e assim teve incremento a comunidade. Ao tempo em que

Paulo escreveu esta carta, a igreja cristã ali já devia ser razoavelmente grande.

b) Suas características

A igreja de Roma evidentemente compunha-se tanto de judeus, como de gentios.

Paulo não se dirige a nenhum dignitário eclesiástico, distinto dos outros, ou a

quaisquer pessoas de reconhecida autoridade, donde se conclui que ali não havia

uma organização central. Crê-se que a igreja se compunha de, pelo menos, quatro

diferentes congregações, a saber, a da casa de Áqüila e Priscila, no Aventino; a

do Palácio Imperial; a da casa de Hermes; e a da casa de Filólogo (ver #Rm 16.3-

15).

Se os judeus cristãos palestinenses fundaram aquela comunidade, devem ter

evangelizado primeiro seus patrícios, dos quais havia uma colônia em Roma, com

muitas sinagogas. O apóstolo, através de toda esta epístola, dá a entender que

judeus iriam lê-la, dirigindo-se-lhes em particular e fazendo muitas alusões ao

Velho Testamento (há cerca de sessenta citações diretas) e à história dos filhos

de Israel.

Por outro lado, Paulo, por certo, tinha em mente que gentios iriam também ler sua

epístola,

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