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Livro XI: O homem e o tempo

Resenha: Livro XI: O homem e o tempo. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  1/10/2014  •  Resenha  •  697 Palavras (3 Páginas)  •  518 Visualizações

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LIVRO XI: O homem e o tempo.

A partir desse décimo primeiro livro, composto por vinte e sete capítulos, até o término desta obra, Agostinho louva a Deus, tomando como motivo a Criação. Ele inicia este livro com a explicação do princípio dos Gênesis, detendo-se especialmente nas palavras: “No princípio criou Deus o céu e a terra...” Logo depois, faz uma exaltação à majestade de Deus, confessando seu inflamado amor por Ele. Agostinho confessa também que desde a infância, sentia um ardente anseio de meditar a Palavra do Senhor. Fala do amor aos irmãos e do zelo pelas Sagradas Escrituras. Faz um pedido a Deus, que Ele lhe conceda tempo e sabedoria, para que possa meditar seus mistérios e sua Palavra. Afirma que a alegria dos maus não vem de Deus. Reafirma Jesus Cristo com único Mediador, e diz que só em Deus se encontram todos os tesouros de sabedoria e ciência. Cita Moisés para falar da criação d céu e da terra. Nos diz que a Verdade que é Deus, é muito mais do que a boca, a língua e os ruídos das sílabas possam expressar, é infinitamente majestosa e grandiosa. Exprime o desejo de interrogar Moisés a respeito da Verdade, porém não o pode, pois os dois são de épocas distintas. Então, ele pede ao Pai, sabedoria para compreender sua Palavra. O homem existe, porque foi criado por Deus, a Palavra de Deus é criadora de tudo e de todos. Enfim, Deus criou todo o Universo do nada. Ele criou os homens, exprimindo em nossa matéria a alma, e onde somente Ele é o verdadeiro Juiz. Agostinho ressalta que a Voz de Deus ecoa no silêncio, e que Jesus é coeterno com o Pai. Ele foi gerado no silêncio e permanece sobre nós eternamente, portanto, o Verbo é verdadeiramente eterno e imortal. Jesus é o princípio de todas as coisas, Nele se encontra toda a Verdade, Ele é o único Mestre. Agostinho nos aconselha a ouvirmos a Voz de Deus em nosso interior. Para alguns ignorantes que se perguntam: “O que fazia Deus, antes de criar o Universo?” Agostinho narra um pensamento que diz: “Criava o inferno para quem se faz tal pergunta.” Reafirma que a Vontade de Deus não é uma criatura, mas ela está antes de toda criatura, pois nada seria criado se não existisse a Vontade do Criador. Agostinho diz que a eternidade está muito além do tempo, pois nela nada passa, tudo é presente, sendo Deus, o Senhor do tempo e da eternidade.O bispo de Hipona diz que o tempo é um ser de razão, com fundamento na realidade. Ele estuda o problema do tempo, apenas sob o aspecto psicológico, ou seja, é como nós o apreendemos, não o estuda sob o aspecto ontológico, ou seja, como ele é em si. Agostinho fala de três divisões de tempo: o tempo futuro (longo), o tempo passado (breve), e o tempo presente é a intermediação entre o passado e o futuro. O tempo é contínuo, e com tal, é individual. A certo ponto deste livro, Agostinho diz que o tempo não é mensurável, por conseguinte, é um enigma, pois ao mesmo tempo que é tão claro, se faz bastante obscuro, portanto exige uma grande análise. Mais no final deste livro, Agostinho contesta a tese do filósofo helênico “Erastóstenes”, que diz ser o curso do sol o tempo. Agostinho pretende distinguir o tempo astronômico do tempo metafísico e do tempo psicológico. Por fim, reafirma que o tempo não é movimento de corpos. Segundo Agostinho, no conceito de tempo, há dois elementos, um transitório (sucessão), e

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