MEDIUNIDADE E O MUNDO DOS ESPÍRITOS
Por: Anderson Gouveia • 21/7/2018 • Monografia • 3.488 Palavras (14 Páginas) • 241 Visualizações
MEDIUNIDADE E O MUNDO DOS ESPIRITOS
Anderson Gouveia, 14 de Julho de 2018.
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Introdução: O Seguinte texto tem por objetivo esclarecer algumas questões relacionadas a mediunidade e ao mundo dos espíritos, proporcionando um breve resumo das características do mundo espiritual que nos acerca desde o início da criação. A desmistificação se faz necessária, mostrando ao homem que, além do corpo material, existe um ser que se manifesta de forma inteligente e que este, está invisível aos nossos olhos físicos.
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I - A dúvida sobre a existência dos espíritos ao nosso redor é causada pela ignorância acerca da verdadeira natureza deles. Começamos pela a ideia de espíritos que se funda na existência de um ser fora da matéria, natureza esta que difere da do corpo, visto que separa deste após a morte carnal. Sabemos que tais espíritos desencarnados gozam de uma grande consciência de si mesmos e o mesmo está passivo de alegria e sofrimento.
No espiritismo, ao abordar o termo ''demônios'', estes são almas dos maus, ainda não purificadas, más que podem alcançar a perfeição de acordo com a bondade e a vontade do criador, Deus. Diferente de outras doutrinas que dizem e afirmam ser criados para o mal e ao mal destinado eternamente. Em vista disso, os espíritos são as almas dos homens que povoam o espaço, num plano espiritual.
O homem pela sua ignorância e suas crenças, nega a possibilidade de comunicação com outros espíritos, pela simples lógica de que, seres imateriais não podem atuar sobre a matéria e nem existir em qualquer outro lugar. Todavia, os espíritos não são uma abstração, é um ser limitado e circunscrito ao qual precisa ser visível e palpável para se assemelhar aos seres humanos. Por isso na visão de Allan Kardec, o homem, o ser, é um espirito aprisionado num corpo material e que este se desprende após a morte.
II - A crença nos espíritos e nas suas manifestações é representada por uma concepção singular para os homens. Contudo, no espiritismo, o pensamento é um dos atributos do espirito, a possibilidade que eles têm de atuar sobre a matéria e transmitir seus pensamentos. Ao morrer, os tão perderam o corpo, más não sua inteligência que lhes constituem.
Para a ciência, tudo que não é matéria, não pode ser visto ou palpável, é sobrenatural. Assim, as pessoas que atacam o espiritismo em nome do maravilhoso, apoia-se nos princípios materialistas, negando qualquer efeito extramaterial. Por isso, o maravilhoso é absurdo, então o espiritismo apoia-se no maravilhoso, logo, ele é absurdo. Todo fenômeno espirita tem por início a existência da alma, sua sobrevivência no corpo e suas manifestações. Tais fenômenos são maravilhosos como também sobrenaturais, no sentido vulgar das palavras.
III – Fica claro que o Espiritismo é toda uma ciência e filosofia. Então, como pode o homem acreditar que fora de si existem espíritos, quando além disto, não acredita ter um dentro de si? Para falarmos de espíritos fora da matéria é preciso aceitar e acreditar que há um dentro de si mesmo, dentro do seu próprio corpo. À vista disso, para os materialistas, o homem é simplesmente uma máquina que funciona enquanto montada. Uma visão bastante ignorante que acaba por acreditar na não existência dos espíritos, pois podem jurar que estes não podem de forma alguma estar num plano espiritual, diferente do nosso, o plano material.
IV – A partir do momento que começaram a existir relatos da produção dos fenômenos espiritas, houve um grande despertar de dúvidas recorrente ao mesmo. Cada um, em sua singularidade, interpretou tais fenômenos de acordo com suas crenças e religiões. Como, no entanto, os homens da ciência física acostumam dar explicações aos fatos, desmentindo-os da visão espirita que sempre está além da matéria.
V – A respeito dos espíritos, uma pergunta. Porque não poderia seres inteligentes, mesmo invisíveis ao nosso redor atestar sua presença? A ideia que se faz dos espíritos torna uma visão incompreensível dos fenômenos e das manifestações destes.
Para entender mais sobre eles temos que falar um pouco sobre a morte, quando a alma ou espirito se desprende da matéria, estes acabam num estado de perturbação e confusão. Muitos deles vai para o plano espiritual perfeito, outros mutilados, conforme a sua morte. Isto posto, o corpo que tiveram é o mesmo após a morte física, isto faz com que não compreendam a separação e assim, causa ilusão por acreditar ainda estar vivo.
Após isso, quando passa essa fase inicial de perturbação causada pela separação do corpo, entendem que a matéria era só uma veste emprestada e que agora não guarda saudades, pois, não experimentam mais as dores físicas e se consideram felizes por poderem se elevar, transpor o espaço como fizeram nos sonhos quando encarnados.
VI – Outro aspecto relevante para entender as manifestações espiritas é o das mesas girantes, utilizadas desde a muito tempo atrás, estas que se traduz por efeitos sensíveis como ruídos, movimento e deslocação de um corpo físico. Para que tal fenômeno ocorra, é preciso a intervenção de uma ou muitas pessoas dotadas de especial aptidão, o médium. Basta um médium poderoso e desenvolvido por as suas mãos sobre a mesa para que ela se mova, erga, revire, de saltos, ou gire com violência.
Para que isso aconteça, basta que todos sente-se ao redor de uma mesa redonda, coloque as mãos em cima sem fazer pressão muscular. É obrigatório o silencio nesse momento e sobretudo, a paciência. Lembrando que, uma criança pode muito bem fazer uma mesa se levantar e um adulto não.
Entretanto, a respeito das manifestações inteligentes que acontecem, todo efeito inteligente há de por força derivar de uma causa inteligente. O movimento de levantar, dar pancadas, mover-se ou girar, está sob influência de um ou de muitos médiuns.
Demostrado pelos fatos e raciocínio, a existência dos espíritos, assim como a possibilidade de atuar sobre a matéria se tornou evidente para grande maioria das pessoas. É declarado que, os espíritos podem produzir movimentos de um corpo sólido combinando uma parte de fluído universal com o fluído próprio daquele efeito que o médium permite. Tal fluído universal anima a matéria. Sendo assim, o espirito atrai e move a mesa sob influência do fluído que de si mesmo desprende, por efeito da sua vontade.
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