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Molinismo

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Por:   •  4/6/2014  •  Tese  •  655 Palavras (3 Páginas)  •  392 Visualizações

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Molinismo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Luís de Molina

Molinismo - é a doutrina que leva o nome do jesuíta espanhol Luís de Molina (1535-1600) segundo a qual as ações e comportamentos humanos estão submetidos a uma predestinação, mas conforme os méritos pessoais de cada um, já conhecidos por Deus antecipadamente.1 A igreja tolera o molinismo mas não o aceita por ter uma doutrina oposta à de Santo Agostinho.2 Deste ponto de vista, se opõe à salvação somente pela graça, defendida por protestantes e jansenistas.

Os jansenistas acusam o molinismo de laxismo e semi-pelagianismo, sistema de atitude moral ou prática que tende a suavizar o rigor das leis ou regulamentos da Igreja.

Índice [esconder]

1 História

2 Conceitos

3 Referências

4 Ligações externas

História[editar | editar código-fonte]

O debate sobre a existência ou não de livre-arbítrio e graça divina teve seu ponto mais alto no século XVI na Espanha católica. Nesta época, um forte debate se desencadeou entre os jesuítas e os dominicanos até que Luís de Molina, professor universitário aposentado publicou em 1588 um livro com o título A reconciliação entre o livre-arbítrio e a concessão da graça, presciência divina, providência, predestinação e condenação da primeira parte dos artigos de São Tomás que acirrou ainda mais a discussão.3

Conceitos[editar | editar código-fonte]

Segundo o jesuíta a vontade humana nas ações livres não é só um instrumento de Deus, causa principal, mas causa autêntica dos efeitos realizados, sendo o concurso divino simultâneo e não precedente em relação ao exercício da própria ação.4

O molinismo argumenta que Deus atinge seu objetivo através das vidas das criaturas genuinamente livres por intermédio de sua omnisciência. O modelo proposto apresente o conhecimento infinito de Deus em uma séria de três momentos lógicos (considerados nessa ordem não-cronológica, mas lógica): "Conhecimento natural", "Conhecimento médio" e o "Conhecimento livre":5

1. Conhecimento natural

O conhecimento do que é possível ou das possibilidades.

2. Conhecimento médio

O conhecimento de como um ser possuidor de livre-arbítrio (independência libertária) poderia agir em qualquer situação.

3. Conhecimento livre

O conhecimento do que realmente acontecerá.

Assim, o Conhecimento médio de Deus desempenha um papel importante na realização do mundo. Na verdade, parece que o Conhecimento Médio desempenha um papel mais imediato na criação de presciência de Deus. William Lane Craig assinala que "sem o Conhecimento médio, Deus iria encontrar-se, por assim dizer, com o conhecimento do futuro, mas sem qualquer planejamento lógico e prévio do futuro."6 A colocação do Conhecimento médio de Deus entre o Conhecimento

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