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Mordonia

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Por:   •  19/3/2015  •  1.535 Palavras (7 Páginas)  •  221 Visualizações

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DINHEIRO – A PREOCUPAÇÃO COM OS POBRES – 16:1-4

1. O compromisso de Paulo com a ação social – v. 1-4

• Paulo não está falando aqui de dízimo nem de contribuição para os cofres da igreja, mas está falando de uma OFERTA para atender as pessoas pobres da igreja de Jerusalém. Não é uma campanha para aumentar o orçamento da igreja, nem para atender as despesas da igreja, mas um socorro a pessoas necessitadas de Jerusalém. O princípio de Paulo é que os cristãos devem dar para outras pessoas.

2. O problema em Jerusalém – v. 1-4

• A região da Judéia, onde estava Jerusalém tinha sofrido uma grande fome (At 11:27-28), que tinha empobrecido muitas pessoas. Além do mais, com o martírio de Estêvão, começou a perseguição aos cristãos, o que fez com que muitos crentes abandonassem a cidade.

• A igreja de Antioquia já havia enviado uma ajuda financeira para os pobres da igreja de Jerusalém (At 11:29-30). 

• Oito anos antes de escrever esta carta Paulo tinha se comprometido com os apóstolos Pedro, Tiago e João, os líderes da igreja de Jerusalém, que faria algo pelos pobres (Gl 2:10). Paulo estava comprometido não apenas a pregar o evangelho, mas também a assistir os pobres. Evangelização e ação social precisam andar juntas. 

• Paulo entendia que as igrejas gentílicas deviam abençoar financeiramente a igreja de Jerusalém pelos benefícios espirituais recebidos dela (Rm 15:25-27).

• Paulo escreveu 2 Coríntios, mais ou menos um ano depois de 1 Coríntios. Ele dá testemunho de que este projeto de levantamento de OFERTAS para a igreja pobre de Jerusalém tinha sido um sucesso (2 Co 8:2-4).

• Dois anos depois quando ele fez um apelo à igreja de Roma, ele inclui Corinto (Acaia) como um bom exemplo (Rm 15:26).

3. Os princípios básicos de dar – v. 1-4

3.1. O cristão deve dar para pessoas que não fazem parte da sua igreja – 16:1 – Seja na visão evangelística, seja na visão da ação social, a motivação básica da contribuição deve ser ajudar outros. A igreja não vive só para si mesma. Egoísmo financeiro é um sinal de mundanismo. Uma igreja missionária é uma igreja viva. Quem são os outros aqui? Os irmãos da igreja de Jerusalém. A Bíblia nos mostra as prioridades da contribuição (Gl 6:10; 1 Tm 5:8). Exemplo: O mar morto. 

3.2. Divulgue as necessidades – 16:1 – A primeira orientação é que as necessidades devem ser divulgadas de maneira clara e precisa. Paulo não teve receios em contar para os coríntios que ele precisava de dinheiro, e para quê. Paulo não é apenas direto, mas também autoritário “como ordenei às igrejas da Galácia”. Dar para causas cristãs de valor é uma obrigação cristã como ir à igreja, orar ou ser fiel à esposa. Pastores que ficam sem jeito para pedir dinheiro à igreja para causa justas não estão fundamentados na verdade de que é mais bem-aventurado dar do que receber. Uma igreja que tem recursos financeiros tem também responsabilidade de ajudar os pobres. 

3.3. Dar é um ato de adoração – 16:2 – Cada membro da igreja deveria vir ao culto no domingo preparado para contribuir para atender à necessidade dos santos pobres. É triste quando os crentes ofertam apenas como dever e não como um sacrifício agradável a Deus (Fp 4:18). Dar é um ato de adoração ao Salvador ressurreto. 

3.4. Incentive a contribuição sistemática – 16:2 – Paulo propôs planos funcionais para que a igreja de Corinto pudesse ser mais efetiva na contribuição. “por à parte em casa” significa separar regularmente o dinheiro para a oferta. Se não formos sistemáticos na contribuição nunca vamos contribuir. Se esperarmos sobrar nunca vamos contribuir. Se fôssemos tão sistemáticos na contribuição, como somos nos nossos INVESTIMENTOS a obra de Deus prosperaria muito mais.

3.5. A contribuição deve ser proporcional – 16:2 – “conforme a sua prosperidade” mostra que ninguém está isento de contribuir. A contribuição deve ser justa. Quem gahnha mais deve dar mais. Um cristão de coração aberto não pode manter a mão fechada. A contribuição é uma graça e não um peso. Se nós apreciamos a graça de Deus a nós, teremos alegria em expressar a graça através da oferta aos outros.

3.6. A contribuição deve ser pessoal e individual – 16:2 – “cada um de vós” – Paulo esperava que cada membro da igreja participasse da oferta, os ricos bem como os pobres. Todos os crentes devem participar dessa graça de dar aos pobres.

3.7. O dinheiro deve ser lidado com honestidade – 16:3-4 – Paulo tinha um comitê financeiro para ajudá-lo (16:3-4; 2 Co 8:16-24). Muitos obreiros perdem o seu testemunho pela maneira pouco transparente como lidam com o dinheiro. Paulo recomenda as igreja escolher pessoas específicas para lidar com o dinheiro das ofertas.

II. OPORTUNIDADES – A MORDOMIA DO TEMPO – 16:5-9

1. A necessidade do sábio uso do tempo – 16:5-9 

• O apóstolo Paulo recomenda: “Vede prudentemente como andais, não como néscios, e, sim, como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus” (Ef 5:15,16).

• Paulo era tão cuidado no seu uso do tempo como era cuidadoso no uso do dinheiro. Matar o tempo é uma das principais atividades da sociedade moderna. Não podemos usar mal o tempo nem perder as oportunidades. 

• Paulo informa a igreja de Corinto sobre seus planos de sua futura viagem para visitar a igreja. Ele faz planos, mas reconhece que eles só se realizarão se Deus o permitir (16:7). Todo o plano está debaixo da direção de Deus. Isso concorda com o que Tiago ensina (Tg 4:13-17).

• Há dois extremos aqui: o primeiro é não fazer planos. O segundo é fazer planos sem submetê-los à direção de Deus.

2.

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