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O Líder E A Oração

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Por:   •  26/11/2014  •  1.440 Palavras (6 Páginas)  •  182 Visualizações

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Trabalho de Filosofia.

Professora: Hérica

Aluno: Fabio Dias Chaves 4°periodo.

1) Defina razão e revelação:

- Revelação: é um desvendamento sobrenatural de Deus de verdades que não poderiam ser descobertas pelos poderes da razão humana, sem ajuda.

- razão: é a capacidade natural da mente humana de descobrir a verdade.

2) Descreva e critique a solução de kierkegaard ao problema da relação entre a razão e a revelação.

Para ele a verdade de Deus é paradoxal ou parece contraditória a nós. Por que Deus transcende totalmente a razão, ou está “além” dela, não há jeito da razão ir além de si mesma para Deus. O melhor que a razão pode fazer é rejeitar o absurdo ou irracional, mas isso não pode se de qualquer ajuda positiva para atingir a verdade divina. A verdade cristã só pode se conhecida somente por aquilo que kierkegaard chama de “salto da fé”. Com isso quer dizer um puro ato da vontade contra probabilidades racionais cegantes. Logo, um crente pode ir além da razão para uma entrega pessoal a Deus pela fé somente.

A razão e fé (revelação) faz parte da vida do homem com Deus. Tem que haver um equilíbrio entre as duas para podermos alcançar os nossos objetivos com cristãos e conhecer assim a vontade de Deus para nós. Paulo escrevendo a mais teóloga de suas cartas, a carta aos romanos no capitulo 12 versículos 1 e 2. Ele fala que devemos prestar a Deus um culto racional e com entendimento. Mas no versículo 3e 6 ele fala de fé (revelação). O que torna o homem um ser perfeito criado por Deus. Não é a capacidade de não erra, mas é a capacidade na sua razão de escolher o caminho a ser seguido, e aceitar ou não com a sua fé a revelação de Deus.

3) Como Barth rejeita a possibilidade da “revelação natural”?

Deus não nos fala através da natureza, porque o homem está caído e, portanto, obscureceu e distorceu completamente a revelação de Deus na natureza. Até mesmo a “imagem de Deus” no homem não é um ponto de contato, mas sim, um ponto de conflito entre Deus e o homem. Barth era enfático no sentido de a mente humana não ter capacidade alguma para conhecer a Deus.

Para ele, nenhuma revelação é mediada “na razão, na consciência, nas emoções, na história, na natureza e na cultura e suas realizações e desenvolvimentos”. As obras da natureza, a história ou a mente humana não podem ser veículos da revelação divina porque Deus não precisa ser mediado, já que, para Barth, a revelação é o próprio Deus, não algo a respeito dele. A revelação geral para Barth é uma “ilusão” e uma “miragem”. A revelação, que é o próprio Deus presente, não deixa pegadas ou marcas na história. Portanto, o que o homem parece ver não é uma realidade, mas uma miragem.

4) Quais são as exigências “religiosas” da razão, segundo Kant?

Na sua famosa Crítica da Razão Pura, que lançou os alicerces para boa parte do agnosticismo moderno, Kant alegou que estava criticando a razão especulativa (teorética) a fim de “criar um lugar para a fé.”

- A razão exige que vivamos “como se existisse um Deus.” A despeito do fato de que não podemos saber (mediante a razão especulativa) se Deus existe, devemos viver como se houvesse um Deus, porque nossa razão prática (moral) assim exige. Ou seja: a razão exige que postulemos a existência de Deus a fim de que o nosso dever moral nesta vida faça sentido. A não ser, pois, que vivamos como se Deus não existisse, não há maneira de cumprir o mandamento no sentido de galgar o bem supremo.

- A razão exige que vivamos “como se os milagres não ocorressem.” Kant não disse, nem acreditava, que não houvesse sobrenatural por meio da “razão prática somente.” Sustentava, por exemplo, que a razão exige que abramos mão da crença na ressurreição de Cristo e, de fato, em qualquer ensinamento bíblico contrário a esta “razão.”

5) Para Spinoza, onde reside a verdade? Quais são as implicações desse conceito de verdade para o Cristianismo?

Acreditava que a totalidade da verdade é conhecida somente por meio de axiomas evidentes em si mesmos. Qualquer coisa contrária a estes axiomas, ou que não pode se reduzida a eles, deve ser rejeitada como irracional – quer esteja na bíblia, quer não.

Para Spinoza a verdade reside somente em idéias mais precisamente, na idéia perfeita. A verdade é conhecida apenas pela intuição racional.

Para Spinoza o racionalismo geométrico. "Além de Deus, nenhuma substância pode ser dada ou concebida". Ela é a proposição panteísta de Spinoza, na qual ele faz Deus idêntico ao universo; tudo que existe, sob qualquer forma, é parte de Deus. Esta proposição conflita com a idéia mais comum de que Deus é transcendente, distinto da sua criação, separado do mundo físico e dos homens. O argumento de Spinoza a esse respeito é o seguinte: Não é possível existirem duas substancias com os mesmos atributos; ora, Deus tem todos os atributos; então não sobra qualquer atributo possível que já não esteja em Deus e, portanto nenhuma outra substancia pode existir além de Deus mesmo.

O racionalismo anti-sobrenatural. Para Spinoza é irracional acreditar nos milagres registrados na bíblia, ou em qualquer milagre que fosse. Spinoza tinha certeza de que “o curso da natureza é

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