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O PERFIL DO LÍDER QUE A IGREJA PRECISA

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Por:   •  2/12/2013  •  Tese  •  1.673 Palavras (7 Páginas)  •  7.665 Visualizações

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LIDERANÇA 1 GESTÃO PESSOAL

INTRODUÇÃO

O conhecimento Teológico é cada vez mais importante na vida da igreja e de seus líderes. A Bíblia é cheia de sabedoria prática para a vida diária, com exemplo de pessoas reais em situações reais, sucessos e fracassos, lutas e triunfos. O apóstolo Paulo é apenas um exemplo. De inimigo dos cristãos para um missionário dedicado.

A liderança exercida pelo Apóstolo Paulo tem a influência direta de Jesus Cristo. Sua comunicação tem carisma, coragem e comprometimento. E busca em seus liderados desenvolver seus talentos mais preciosos.

Atualmente se fala muito em gestão de pessoas, de liderança, e realmente é necessário que estejamos atentos a isto, para correspondermos com as expectativas e demandas do rebanho e da própria denominação à qual pertencemos.

1 O PERFIL DO LÍDER QUE A IGREJA PRECISA

A boa reputação é importante, mas o caráter é im prescindível. Pois a boa reputação é reflexo do caráter santo. Moody disse: "Se eu tomar conta de meu caráter, minha reputação tomará conta de si mesmo". Um exemplo coerente de caráter é a forma mais eficaz para revelar a força interior de um homem e de uma mulher.

Portanto, quando a Bíblia exige que o líder cristão seja "irrepreensível" (1 Timóteo 3.2), que significa "sem mancha", "sem culpa", que na prática quer dizer não ser apanhado em falta, em vício ou escândalo. Isto não quer dizer que a pessoa não tenha pecados, ela não tem prática pecaminosa, mensurável e deliberada. Em outras palavras: que ela não tem pecados que não esteja confessado diante de Deus e do Corpo de Cristo, sendo purificado pela obra do Espírito e da graça de Deus.

Outro termo utilizado hoje para discipulado é mentoreamento. Mas o que é um mentor? Mentor é um "guia", "mestre", "conselheiro". Portanto, a mentoria é feita por uma pessoa que você escolhe, ou por aquela pessoa que Deus coloc em sua vida para ser guia, conselheiro, líder espiritual e influenciador. Resumindo, mentor é alguém com quem você mantém relacionamento e confia.

Um dos grandes desafios do mentor é tornar a vida do mentoreado relevante, com significado. O mentor deve ajudá-lo neste processo de busca pela excelência e despertá-lo a investir sua vida em algo que valha a pena. Timóteo está sendo treinado por Paulo enquanto caminha. O relacionamento de Paulo com seus "formandos" é um relacionamento familiar, ele utiliza-se da mesma metodologia que vivenciou sob a liderança de Barnabé.

2 UM LÍDER CAPACITADO E EM AMADURECIMENTO

Agora já passou mais de um ano em que Timóteo está sendo mentoreado por Paulo (51 d.C). Até aqui Timóteo era um estagiário, ao lado de Paulo e Silas. Paulo entendeu que que este era o momento do seu aprendiz (agora com 19 anos), ter novas experiências ministeriais: como executar tarefas sozinho, ainda que fosse por curtos períodos.

Então, a partir deste ponto Paulo passa abrir espaço para Timóteo ministrar e desenvolver, assim, seus dons e talentos.

O termo "ministério", biblicamante falando significa "serviço". Todavia a palavra ministério tem pelo menos três significados: político, serviço e bíblico.

Timóteo engajou-se na equipe missionária de Paulo no final do ano 50 d.C e a epístola aos Felipenses ter sido escrita por volta de 61 d.C, durante o período em que Paulo esteve em Roma, indica que agora, Timóteo acumulava uns onze anos de experiência ministerial.

O crescimento espiritual não depende só do tempo, mas também de visão, experiências e atitudes certas. Até aqui Timóteo havia acumulado tudo isso. Todavia, o mais importante é que, Timóteo havia aprendido a trabalhar nos bastidores.

3 NOVOS LIDERES, PARA UMA NOVA REALIDADE

Como vimos, a missão de Timóteo incluía trazer de volta à verdade alguns que haviam se desviado dos princípios da Palavra. Talvez esta fosse a maior urgência: "o objetivo desta intrução é o amor que procede de um coração puro, de uma boa consciência e de uma fé sincera".

Paulo tinha sempre algo sobre o que insistir com Timóteo. Ele levanta a questão de que o florescimento espiritual da comunidade está ligado à pureza do culto público. O momento era de transição da liderança carismática de Paulo, para o tempo de estabelecer lideranças locais. Timóteo seria o homem responsável para colocar "ordem na casa", ele tinha as diretrizes gerais, mas precisava imprimir seu próprio estilo pessoal na ausência de Paulo.

Percebemos que o contexto fala de um momento em que a comunidade se reúne na igreja para cultuar: "recomendo que se façam". O apóstolo orienta, então, que a igreja pratique toda espécie de oração. A oração deve ter prioridade máxima, mas quando Paulo declara: "Isto é bom e agradável perante Deus", ele está se referindo a fazer orações de todos os tipos e por todos os homens (grupos e classes de pessoas).

A igreja local precisa desse relacionamento adequado; por isso o povo de Deus tem que interceder pelos dirigentes da nação. Mas isto não implica numa vida fácil, isenta de problemas e aflições. A instrução quanto à "vida tranquila" é a mesma referida em 1Tessalonicenses 4.11-12. "Embora Paulo use esse conjunto de quatro palavras, todas elas enfocam um único ponto, ou seja, elas devem ser feitas em favor de todos os homens. Isso de imediato, reprova a estreita visão paroquial de muitas igrejas, voltadas para si mesmas em suas orações.

Além disto, a prática das orações pela comunidade ressalta um aspecto que é uma postura cristã oposta à alienação e ao individualismo: intercessão pelas autoridades, aqueles que estão em posição de autoridade.

4 O DESENVOLVIMENTO PESSOAL DO LÍDER

Timóteo pastoreava uma igreja que que tinha que ser "guardiã da verdade". Mas ele precisava saber que "os últimos tempos" já haviam chegado. É por isto que a expressão "claramente" ou "expressamente" indica "especificamente".

Paulo trata este tema em contraposição a apostasia. Assim, como nos dias de Timóteo, hoje também a apostasia está bem próxima de nós.

Três coisas aqui são ditas sobre o falso ensino. Em primeiro lugar, ele vem por meio de agentes hipócritas, a segunda característica é a proibição do casamento e a terceira é a insistência em certas restrições alimentares.

Assim

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