O espiritismo
Exam: O espiritismo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: everton.soares • 15/11/2014 • Exam • 10.481 Palavras (42 Páginas) • 224 Visualizações
A ALMA É IMORTAL
Obra de Gabriel Delanne, traduzida por Guillon Ribeiro. FEB, 6a edição.
1a Reunião
Objeto do estudo: Introdução e Capítulos I e II da 1a Parte.
Questões para debate
A. De que modo os espíritas descobriram a existência do perispírito? (Pág. 14 do livro; item 2 do texto de consulta.)
B. Onde se encontram arquivadas as leis organogênicas pelas quais o corpo físico se forma e se mantém enquanto vivo? (Pág. 16 do livro; item 5 do texto de consulta.)
C. Sob que forma o corpo espiritual se apresenta nos seres desencarnados? (Pág. 18 do livro; item 7 do texto de consulta.)
D. Como as idéias sobre a alma e sua imortalidade eram ensinadas no Egito antigo e na China milenária dos tempos de Confúcio? (Págs. 22 a 24 do livro; itens 11 a 15 do texto de consulta.)
E. Qual era a visão predominante dos filósofos gregos acerca dos Espíritos e sua influência sobre os homens? (Págs. 26 e 27 do livro; itens 20 e 21 do texto de consulta.)
F. Que idéias apresentaram os primeiros cristãos a respeito do corpo espiritual? (Pág. 29 do livro; itens 22 e 23 do texto de consulta.)
G. A existência do perispírito é, segundo Delanne, uma teoria filosófica ou um fato científico? (Págs. 33 a 38 do livro; itens 25 e 26 do texto de consulta.)
H. Qual foi a contribuição do magnetismo à investigação dos fenômenos estudados pelo Espiritismo? (Págs. 40 e 41 do livro; itens 27 e 28 do texto de consulta.)
Texto para consulta
1. A ciência espírita prova que a alma não é uma entidade ideal, uma substância imaterial sem extensão, mas sim que é provida de um corpo sutil, onde se registram os fenômenos da vida mental e a que foi dado o nome de perispírito. O “eu” pensante é inteiramente distinto do seu envoltório, mas Espírito e perispírito são inseparáveis um do outro. (Pág. 12)
2. Foi pela observação que os espíritas descobriram a existência do perispírito. Aliás, os magnetizadores já haviam chegado à mesma conclusão, valendo-se de outros métodos. Assim é que, segundo Billot, Deleuze e Cahagnet, a alma conserva, após a morte, uma forma corporal que a identifica, observação confirmada pelos médiuns videntes. (Pág. 14)
3. As narrativas dos sonâmbulos e dos videntes têm grande valor, mas não nos dão uma prova material. Eis por que os espíritas fizeram todos os esforços por obter a prova inatacável e o conseguiram: as fotografias de Espíritos desencarnados, as impressões por estes deixadas em substâncias moles ou friáveis, e as moldagens de formas perispirituais. (Pág. 14)
4. Esse caminho foi aberto pelos fenômenos de desdobramento do ser humano, denominados por vezes de bicorporeidade Há no momento mais de dois mil fatos, bem verificados de aparições de vivos, mas os pesquisadores não se limitaram a observá-los e chegaram a reproduzi-los experimentalmente. (Pág. 15)
5. Descobriu-se, por fim, que o organismo fluídico contém todas as leis organogênicas pelas quais o corpo se forma, o que explica como a forma típica de um indivíduo pode manter-se durante a vida toda, sem embargo da renovação incessante de todas as partes do corpo material. (Pág. 16)
6. A natureza íntima da alma ainda nos é desconhecida. Quando dizemos que ela é imaterial, devemos entender essa expressão em sentido relativo e não absoluto, porquanto a imaterialidade completa seria o nada. Ora, a alma ou o espírito é alguma coisa que pensa, sente e quer. Assim, quando a qualificamos de imaterial, queremos dizer que sua essência difere tanto do que conhecemos fisicamente, que nenhuma analogia guarda ela com a matéria. (Pág. 17)
7. O corpo espiritual reproduz, quase sempre, o tipo que o Espírito apresentava na sua última encarnação e é provavelmente a essa semelhança que se devem as primeiras noções acerca da imortalidade. (Pág. 18)
8. Em todas as partes do globo, mesmo entre os indígenas, a sobrevivência do ser pensante é unanimemente afirmada. Remontando aos mais antigos testemunhos que possuímos - isto é, aos hinos do Rigveda - vemos que os homens que viviam nas faldas do Himalaia, no Sapta Sindhu, tinham intuições claras sobre o além da morte. (Pág. 19)
9. As modernas experiências sobre os Espíritos que se deixam fotografar ou se materializam mostram que o perispírito é uma realidade física, tão inegável como o corpo material. Ora, era essa a crença dos antigos habitantes da margem do Nilo e constitui fato digno de nota que, no alvorecer de todas as civilizações, topemos com crenças fundamentalmente semelhantes. (N.R. Esta obra surgiu logo após A Evolução Anímica, que é de 1895.) (Pág. 21)
10. No Egito, antes mesmo das primeiras dinastias históricas, surgiu a idéia de que somente “uma parte do homem” ia viver segunda vida. Não era uma alma, era um corpo, diferente do primeiro, mas proveniente deste, embora mais leve, menos material. Esse corpo, quase invisível, saído do primeiro corpo mumificado, estava sujeito também a todos os reclamos da existência: era preciso alojá-lo, nutri-lo, vesti-lo. Sua forma, no outro mundo, reproduzia - pela semelhança - o primeiro corpo. É o ka, o duplo, ao qual, no antigo Império - 5004 a 3064 a.C. -, se prestava o culto aos mortos. (Pág. 22)
11. Pelos fins da 18a dinastia - 3064 a 1703 a.C. - os sacerdotes conceberam um sistema em que coubessem essa e outras hipóteses formuladas sobre esse tema. A pessoa humana foi tida, então, como composta de quatro partes: o corpo material, o duplo (ka), a substância inteligente (khou) e a essência luminosa (ba ou baí). Essas quatro partes reduziam-se, no entanto, a duas, visto que o duplo (ka) era parte integrante do corpo material durante a vida, e a essência luminosa (ba) se achava contida na substância inteligente (khou). A imortalidade da alma substituía, assim, a imortalidade do corpo, que fora a primeira concepção egípcia. (Págs. 22 e 23)
12. Na China, o culto dos Espíritos se impôs desde a mais remota Antigüidade. Confúcio respeitou essas crenças e, certo dia, entre os que o cercavam, admirou umas máximas - escritas 1.500 anos antes - sobre uma estátua de ouro, no Templo da Luz, sendo uma delas a seguinte: “Falando ou agindo, não penses, embora te aches só, que não és visto, nem ouvido: os Espíritos são testemunhas de tudo”. (Pág. 23)
13. Na China de então se acreditava que os céus eram povoados, como a Terra, não apenas pelos
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