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Os Que Passavam...

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Por:   •  20/11/2013  •  Artigo  •  1.847 Palavras (8 Páginas)  •  206 Visualizações

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OS QUE PASSAVAM... – Mc. 15. 22-41

22 Levaram Jesus ao lugar chamado Gólgota, que quer dizer lugar da Caveira.

23 Então lhe deram vinho misturado com mirra, mas ele não o bebeu.

24 E o crucificaram. Dividindo as roupas dele, tiraram sortes para saber com o que cada um iria ficar.

25 Eram nove horas da manhã quando o crucificaram.

26 E assim estava escrito na acusação contra ele: O REI DOS JUDEUS.

27 Com ele crucificaram dois ladrões, um à sua direita e outro à sua esquerda,

28 e cumpriu-se a Escritura que diz: "Ele foi contado entre os transgressores".

29 Os que passavam lançavam-lhe insultos, balançando a cabeça e dizendo: "Ora, você que destrói o templo e o reedifica em três dias,

30 desça da cruz e salve-se a si mesmo!"

31 Da mesma forma, os chefes dos sacerdotes e os mestres da lei zombavam dele entre si, dizendo: "Salvou os outros, mas não é capaz de salvar a si mesmo!

32 O Cristo, o Rei de Israel... Desça da cruz, para que o vejamos e creiamos!" Os que foram crucificados com ele também o insultavam.

33 E houve trevas sobre toda a terra, do meio-dia às três horas da tarde.

34 Por volta das três horas da tarde, Jesus bradou em alta voz: "Eloí, Eloí, lamá sabactâni?", que significa "Meu Deus! Meu Deus! Por que me abandonaste?"

35 Quando alguns dos que estavam presentes ouviram isso, disseram: "Ouçam! Ele está chamando Elias".

36 Um deles correu, embebeu uma esponja em vinagre, colocou-a na ponta de uma vara e deu-a a Jesus para beber. E disse: "Deixem-no. Vejamos se Elias vem tirá-lo daí".

37 Mas Jesus, com um alto brado, expirou.

38 E o véu do santuário rasgou-se em duas partes, de alto a baixo.

39 Quando o centurião que estava em frente de Jesus ouviu o seu brado e viu como ele morreu, disse: "Realmente este homem era o Filho de Deus!"

40 Algumas mulheres estavam observando de longe. Entre elas estavam Maria Madalena, Salomé e Maria, mãe de Tiago, o mais jovem, e de José.

41 Na Galileia elas tinham seguido e servido a Jesus. Muitas outras mulheres que tinham subido com ele para Jerusalém também estavam ali.

Marcos 15.29 – “Os que passavam lançavam-Lhe insultos.”

Iam Passando

Principais Sacerdotes e Escribas

Soldados

Ladrão

Curiosos

Mulheres – Discípulos

Considere as pessoas que passavam insensíveis pelo Salvador quando Ele estava pendurado na cruz. Como eram cruéis! Mas antes de julgá-los, vamos nos lembrar que muitos ainda hoje estão fazendo o mesmo. Eles se enquadram em quatro grupos:

1. AQUELES QUE QUEREM A CRUZ, SEM JESUS (Salvação pelas obras) Principais sacerdotes e Escribas

Impressiona ver um crescente número de pessoas que vivem como se acreditassem que seus méritos resultarão na salvação de suas vidas. Uma reflexão mínima é capaz de mostrar que se fosse essa a ideia, Jesus não precisaria ter morrido na cruz. O ponto é: em razão da absoluta incapacidade humana de produzir pelas obras a salvação é que a obra de Cristo se tornou realidade na história da humanidade. Estou certo de que a maioria concordará, mas, infelizmente, embora tenhamos esse conhecimento intelectual, na prática, muitos defendem a tese da salvação pelas obras, ou seja, resultado do esforço humano.

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Ainda existem os que se considerariam bons o suficiente para merecerem a salvação. Gente cuja vaidade daria a impressão de que poderia acessar a vida eterna por meio de seus esforços pessoais; gente que se considera maior do que é realmente.

É possível reverenciar o símbolo, mas não ao Salvador. Alguns, quem sabe, seguram em suas mãos uma cruz em miniatura, feita de madeira ou ouro, mas este emblema nunca será uma expiação por algum pecado. Somente Cristo é quem redime as nossas almas com o seu preciosos sangue.

2. AQUELES QUE QUEREM UM JESUS SEM A CRUZ (Salvação pela graça “barata”) Ladrão na cruz (Mal)

Foi o teólogo alemão Dietrich Bonhoeffer que tornou esta expressão conhecida em sua obra “Discipulado”. Dizia ele já em 1937 que “a graça barata é a inimiga mortal de nossa igreja”. Como toda voz profética, suas palavras continuam sendo atuais hoje. O evangelho facilitado e a graça banalizada têm dado forma a um cristianismo sem força, mercantilista e sem relevância para o mundo que nos cerca.

Pregadores, pastores, bispos e apóstolos auto instituídos proclamam uma graça sem valor com o nome de evangelho.

Graça barata é perdão sem arrependimento. Uma mensagem supostamente evangélica, mas que foge da palavra “pecado” porque não é moderna ou porque incomoda. Oferecem perdão sem exigir reconhecimento do erro e mudança de mente.

Graça barata é salvação sem transformação. Pessoas famosas e menos famosas afirmam ter se convertido mantendo seu estilo de vida cheio de luxúria, mentira e ganância. Continuam pecando descaradamente, desonrando o nome de Jesus, mas declaram confiadamente que estão salvos. Profetas falsos anunciam que isso é normal, que a graça nos alcança sempre independente da vida que vivamos.

Graça barata é bênção sem soberania. Anunciadores de um deus menor fazem promessas que a Bíblia nunca fez, apregoam prosperidade que a Bíblia não garantiu e dão ordens a seus espíritos, anjos e potestades para que abençoem com ou sem obediência numa subversão da ordem que a Palavra claramente mostra.

Graça barata é vida cristã sem discipulado. Há gente pensando que pode viver a vida cristã a seu bel-prazer, do seu próprio jeito,

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