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QUANTO AMA VOCÊ A JESUS?

Por:   •  27/10/2022  •  Artigo  •  1.348 Palavras (6 Páginas)  •  90 Visualizações

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QUANTO AMA VOCÊ A JESUS?

Marcelo Augusto de Carvalho

  • Eram 7h 40 da manhã do dia 25 de outubro de 1944. No horizonte do Golfo Leyte, nas Filipinas, apareceram 6 caças japoneses rumo ao ataque dos navios americanos. Os marinheiros da 1 Frota Armada americana correram para as armas antiaéreas e dispararam. Mas, algo estava errado: os aviões japoneses mudavam de curso mas não desviavam. Dois deles atingidos caíram no mar. Um passou rasante e veio direto, estatelando-se no porta-aviões Santee. Os outros três subiram até as nuvens, e 10 minutos depois, mergulharam de 2 000 metros de altitude espatifando-se em outro porta-aviões, o Suwanee. Resultado: 31 marinheiros mortos e 82 feridos. Com muito pesar, o mundo conhecia naquele outubro negro aos legendários kamikaze (pronuncia-se kamikaze).
  • A guerra já estava perdida para o Japão desde a derrota na batalha de Midway, em junho de 42. A máquina de guerra japonesa, espalhada pela Ásia, estava arrasada. Faltava combustível, milhares de soldados já haviam morrido, e os navios e aviões já eram muito poucos. Mas eles ainda resistiam.
  • Por este tempo, a América trabalhava no projeto Manhattam para fabricar a bomba atômica, e Hitler lançava mísseis V1 e V2 sobre Londres. Incapaz de produzir qualquer arma bélica, os generais japoneses recorreram a uma estratégia incomum no Ocidente: para vencer, dariam tudo de si, até mesmo a vida, como sacrifício voluntário. Nasceu assim o projeto Kamikaze.
  • No começo, os Kamikaze eram escolhidos entre pilotos de elite voluntários. Mais tarde, solicitavam-se vocações, escolhendo jovens, ao redor de 20 anos. Usando a pressão cultural, o exército conseguiu milhares de adeptos para o projeto pois, no Japão, aos 21 anos, os jovens são ainda considerados em dívida com a família e a sociedade, bem como para muitos jovens medíocres, desprovidos de maiores talentos, a oportunidade de morrer como kamikaze significava acesso à glória de herói. Mas, no final, muitos universitários e intelectuais preencheram também estas vagas devido a necessidade.
  • Eram treinados a serem frios e calculistas. Deviam escolher o alvo a ser atingido, voar com toda prudência e, com mente desperta, olhos bem abertos, mirar a presa e, sem ansiedade ou comoção, levar seu suicídio a termo, alcançando assim a perfeição do autodomínio e a glória de seu país. As fotografias os mostram, instantes antes da decolagem fatal, sorrindo e acenando para os colegas.
  • Incrível é que jamais faltaram homens para ocuparem esta função. A lista de candidatos era sempre maior do que o número de aviões disponíveis. Também foram empregados em tarefas como homens-rãs-suicidas que levavam botes cheios de dinamites para atacar o inimigo.
  • Esta ideia suicida de ataque trouxe muita dificuldade ao exército americano, pois no início, não sabiam como reagir: o navio visado devia ziguezaguear ou se mobilizar para melhor ajustar o tiro antiaéreo? Com o tempo descobriu-se como combatê-los, mas até lá, foram afundados pelos kamikazes 34 navios, outros 288 ficaram muito danificados e milhares de marinheiros americanos morreram.
  • A disposição e exemplo de patriotismo dos kamikazes fez com que os soldados que combatiam em terra tornarem-se inimigos quase insuperáveis, valendo-se da mesma estratégia dos primeiros: o sacrifício da vida. Na batalha pela Ilha de Leyte morreram 4 000 americanos, mas 65 000 japoneses. A conquista da Filipinas custou 10 440 vidas americanas, e 256 000 japonesas. O massacre se seguiu em Iwo Jima, em fevereiro de 1945, quando morreram 6 812 americanos e 21 000 japoneses, isto é, a guarnição inteira aniquilada.  
  • Os aliados tinham certeza que os japoneses nunca se entregariam. Aí os generais americanos pensaram: se naquelas ilhotas a resistência fôra tão grande, o que não aconteceria quando os aliados chegassem às ilhas do Japão? Para poupar a estimada morte de 2 milhões em uma guerra de ocupação, os Estados Unidos decidiram jogar a bomba atômica sobre Hiroshima, e depois Nagasaki, em 6 e 9 de agosto de 1945.
  • Porém, mesmo já havendo morrido milhares de soldados e muitos de seus pilotos, os generais kamikaze quando ouviram pelo rádio a rendição japonesa pelo imperador Hiroito, começaram a se suicidar em massa. Praticaram o seppuku, o ritual de abrir-se o ventre com uma adaga, em cruz, da esquerda para a direita, e de cima para baixo, pois não aceitavam a derrota de seu país. O idealizador e comandante dos kamikazes, o almirante Onishi Takijiro, foi um dos que se suicidou nesta ocasião. Deixou sobre sua mesa um poema e sua última mensagem foi: "Eu me dirijo à elite que os kamikazes representam. Eles lutaram heroicamente. Estávamos cheios de esperança na vitória final, mas o sacrifício não tornou nosso triunfo possível. Ofereço minha morte em honra de meus subordinados e suas famílias. Também me dirijo aos jovens. Que eles aprendam uma lição com minha morte. Deve-se levar a vida a sério. Deve-se obedecer ao Imperador e, mesmo na derrota, todos devem continuar orgulhosos de serem japoneses".
  • No final da guerra, foram computados 2 198 pilotos kamikazes que morreram. E uma coisa é certa: morreriam quantas vezes pudessem, para defenderem seu país, seu imperador e sua liberdade. Que coragem! Que amor!
  • Tudo porque simplesmente AMAVAM.

1- QUANDO CRISTO VIER, DISSE ELE QUE FARÁ UMA SELEÇÃO DE PESSOAS, QUE ELE COMPAROU AO TRABALHO DO PASTOR EM SEPARAR OVELHAS E BODES. OVELHAS, SALVAS, BODES PERDIDOS. MAS QUAL SERÁ O CRITÉRIO? QUE PERGUNTA FARÁ O SENHOR PARA PODER PROMOVÊ-LOS AO CÉU? MAT. 25. 31-46.

2- A PRIMEIRA GRANDE PERGUNTA SERÁ: VOCÊ AMA? POR QUE?

  • Você pode ter vivido 50 anos com sua esposa. Ele perguntará: Você a amou?
  • Você pode ter trabalhado por sua igreja local, durante muito tempo, realizando serviços eméritos. Ele perguntará: Você amou sua igreja?
  • Você pode ter ajudado aos pobres e necessitados. Ele perguntará: Você os amou?
  • Deus faz esta pergunta porque Ele nos julga não somente pelas ações em si, mas em primeiro lugar pelos motivos que as fizemos. E ele sabe que se fizermos todo o bem do mundo, mas sem a motivação correta, nós estamos sendo infelizes. E ele não quer levar frustrados para o Céu.

3- A SEGUNDA PERGUNTA: QUANTO VOCÊ AMA?

  • Alguns amam tão fracamente que tal amor não os levou a moverem um só dedo.
  • Deus deseja que você ame não só de palavra, mas de ato. Não quer um sentimento barato, uma emoção passageira, vulgar, baixa. Tudo que vale a pena ser amado, tem que ser plenamente amado, com o custo da própria vida se assim for necessário.
  • Apenas um amor assim pode trazer o prazer que a vida precisa!

4- A QUEM VOCÊ AMA?  JOÃO 21.15-17.

  • O mundo tem 3 coisas para amar: dinheiro, fama e prazer. E a mídia diz: Quem ama estas coisas é plenamente feliz. É verdade isso?
  • Observe que a pergunta de Jesus não é O QUE VOCÊ AMA? Mas QUEM VOCÊ AMA?  Por que?  As coisas nunca devem, e não merecem ser amadas. Amar um carro, uma casa, um terreno, um emprego, é o maior desperdício emocional que existe. E não compensa.
  • Deus não quer que amemos as coisas. Por que? Nós morreremos, e nada destas coisas poderemos levar. Nós nunca mais teremos estas coisas desta vida. Seria frustrante Deus levar para o Céu pessoas que amassem seu carro e depois ficarem sem ele lá na eternidade.
  • Deus quer que amemos PESSOAS. Só elas merecem o nosso amor. Precisamos amar nosso cônjuge, nossos filhos, nossos pais, parentes, amigos e irmãos em Cristo. E é claro, acima de tudo Sua pessoa.

5- É POR ISTO QUE A LEI DE DEUS, SUA REGRA PARA CONDUZIR NOSSA VIDA E PARA NOS JULGAR É BASEADA EM 2 PRINCÍPIOS. QUAIS SÃO ELES?

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