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Religiogidade

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Por:   •  16/10/2013  •  Seminário  •  378 Palavras (2 Páginas)  •  198 Visualizações

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A religiosidade atualmente está em alta, porém um tanto doente. Existem experiências religiosas das mais diversas, que vão desde atitudes extremistas que levam para a morte, passando pelo mundo das drogas, do consumismo, do esoterismo, que não levam em consideração a vida, até as “profecias” de final dos tempos, amuletos, crenças em gnomos, anjos, búzios, tarô, aparições de imagens de santos e santas, guerras religiosas etc. Algumas manifestações religiosas possuem até um tom brutal, violento.

Essa realidade nos deve remeter a duas grandes reflexões: o papel das igrejas históricas como instrumentos para dar conta da religiosidade e a identidade da filosofia moderna e contemporânea, calcada no racionalismo exacerbado.

De fato as nossas religiões históricas, no Ocidente mais precisamente o Cristianismo com suas igrejas diversas, estão tendo certa dificuldade em responder aos reais anseios de religiosidade que brotam de multidões, que procuram respostas seguras que não chegam de nenhuma parte. Existe um clamor surdo pela transcendência e esse clamor é abafado pelo racionalismo cientificista que ignora o mistério e isso se reflete até mesmo as igrejas.

As doutrinas religiosas demasiadamente dogmáticas, principalmente no mundo monoteísta ocidental, não estão sendo capazes de situar o ser humano dentro do cosmos, da transcendência. O Absoluto, Deus, por não ser uma realidade empírica, mensurável, científica, não ganhou espaço no racionalismo e, agora, esse mesmo Deus uma vez expulso, volta pela “chaminé”, na religiosidade popular, muitas vezes de maneira um tanto irracional. Nessa crise existencial, a humanidade busca os fetiches para preencher um vazio que somente uma autêntica experiência religiosa poderá dar conta.

Nesse sentido, podemos afirmar que a fuga da juventude para o mundo dos fetiches é uma busca de transcendência em lugares errados; uma torcida organizada sem limites para a violência, o vandalismo, é a busca desesperada de uma transcendência perdida. Nietsche já dizia no começo do século: “Deus está morto”. É nesse universo da morte de Deus que podemos elencar seus substitutos, os ídolos como: a pornografia, o consumismo desenfreado, a ânsia compulsiva de comprar coisas e mais coisas que nunca satisfazem, os esportes radicais, os “modismos” e marcas que são programados de acordo com a vontade dos empresários de vendas, que tiram proveito desse momento de crise humana, tudo isso é uma “religiosidade” doente, mal trabalhada, distorcida, alienada da sua verdadeira essência.

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